Sala de aula pode ser um espaço para desenvolver e ampliar as noções de economia e finanças para conscientizar os jovens e adultos do futuro
A escola tem um papel de muita
importância no desenvolvimento infantil e das próximas gerações. É onde se
ampliam os conhecimentos e se constroem valores. É lá que são absorvidos os
primeiros ensinamentos da infância, muitos dos quais seguem com as crianças até
a vida adulta. Por isso, quanto mais cedo forem introduzidos conceitos
importantes de economia e finanças, por exemplo, melhor preparados estarão os
cidadãos do futuro.
Para Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online, ensinar os pequenos desde cedo a serem atentos aos gastos é uma lição valiosa. “O hábito da mesada, sozinho, nem sempre faz o trabalho de conscientizar sobre os custos. Mas o contato com o dinheiro, aliado a uma educação financeira formal, pode contribuir muito para uma educação financeira mais precoce. Se recebermos esses ensinamentos desde cedo, na escola e em casa, é mais provável que nos tornemos adultos que sabem usar o dinheiro e que tenham mais jogo de cintura para lidar com imprevistos, porque nada disso vai ser novidade”, afirma.
Com a proximidade da
volta às aulas, a executiva traz quatro dicas de como algo simples como a
mesada pode contribuir para transmitir lições financeiras aos mais jovens,
tanto em casa quanto na sala de aula. Confira:
1- Entendendo os
gastos
A partir do momento que a criança ou
adolescente tem acesso a algum dinheiro, como a mesada, é importante que ela
passe a planejar com o que gastará a quantia, seja ela qual for. Peça que ele
ou ela anote como pretende gastar e em quais dias da semana, para ter uma noção
de quanto ainda terá quando receber o próximo “pagamento”. Essa atitude ensina
a planejar e a enxergar os gastos de forma macro.
2-
Responsabilidade
Thaíne aponta a importância de as
crianças entenderem a responsabilidade que se deve ter com o dinheiro. Na
escola, os professores podem falar sobre os preços da cantina, o troco, quanto
cada um precisa gastar para comer o que quer. A dinâmica pode mostrar aos mais
novos que é preciso guardar um pouquinho, todos os dias, para que seja possível
lanchar confortavelmente durante a semana.
“É comum que, tendo o poder de adquirir
algo, elas não pensem duas vezes antes de gastar todo o dinheiro de uma só vez.
Mas, se cederem ao impulso de gastar tudo que receberam, não poderão comprar
mais nada até a próxima mesada. Isso os ensina a planejar, não agir sem pensar,
e a ter responsabilidade sobre as escolhas”, ressalta a executiva.
3- Paciência
Uma lição importante que podemos
transmitir é que o hábito de receber a mesada envolve paciência. “Uma vez que
eles têm em suas mãos o próprio dinheiro para gastar como preferirem, muitas
vezes vão desejar algo que não podem ter com apenas um repasse da mesada.
Assim, aprendem a ser pacientes ao poupar para atingir o valor necessário,
repensar os gastos cotidianos ou até mesmo refletir se realmente querem
aquilo”, finaliza a executiva.
4 - Auxílio na escola
A educação financeira dentro da sala de aula pode fazer a diferença na relação da criança com as contas, no futuro. Um bom método para inseri-la na vida do aluno é fazer rodas de conversa sobre a importância do dinheiro e como administrá-lo, mesmo que seja só a mesada. Isso já é um bom começo para introduzir conceitos básicos de economia, para que o aluno compreenda a importância e as consequências de suas escolhas financeiras.
Ela também pode ser
integrada às disciplinas, como matemática e estudos sociais, proporcionando uma
visão prática e aplicada dos conceitos aprendidos. Dessa forma, os alunos
estarão melhor preparados para enfrentar os desafios financeiros do mundo real
e tomar decisões conscientes que favoreçam o seu bem-estar a longo prazo.
Simplic
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