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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Proibição de celulares abre espaço para o uso consciente da tecnologia nas escolas

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Diretor pedagógico explica como a inovação é importante para o desenvolvimento acadêmico dos alunos nos dias atuais


Recentemente, foi sancionada pelo governo federal a lei (Lei 15.100/25) que proíbe o uso de celulares e outros aparelhos eletrônicos em ambiente escolar, seja durante as aulas ou nos intervalos. A norma é destinada para a educação infantil, ensinos fundamental e médio de escolas públicas e privadas. No entanto, para especialistas, a proibição não inibe o uso de tecnologias que, atualmente, são importantes aliadas para a aprendizagem. 

“A tecnologia tem sido uma das principais ferramentas de transformação na educação, permitindo que alunos e professores explorem novas formas de aprender e ensinar. Contudo, a recente sanção da lei que restringe o uso de celulares reacendeu o debate sobre os limites e as possibilidades da utilização desses meios tecnológicos na sala de aula, o que, ao meu ver, pode ser visto como uma oportunidade de redefinir o papel dela no setor educacional”, comenta Wagner Venceslau Dias, diretor pedagógico do Colégio Anglo Leonardo da Vinci. 

Conforme o diretor, o objetivo não é banir a tecnologia das escolas, mas garantir que ela seja usada de forma consciente e pedagógica em diferentes períodos de aprendizagem e conforme a idade dos alunos. Para isso, há o desafio de equilibrar a utilização de ferramentas tecnológicas com momentos de interação social e de ensino tradicional. 

Computadores, tablets e plataformas digitais continuam desempenhando um papel essencial nesse processo, ainda de acordo com o especialista, oferecendo experiências enriquecedoras em laboratórios virtuais e aulas interativas, o que pode ser apresentado com planejamento adequado pelos docentes. 

“Embora os celulares sejam frequentemente associados à dispersão em sala de aula, ainda há muito o que aproveitar dos equipamentos digitais para engajar os estudantes e estimular o pensamento crítico. Com as gerações mais jovens, por exemplo, uma excelente opção é visar a preparação para vestibulares, mercado de trabalho, cibersegurança e o uso ético. Para algumas turmas do ensino fundamental, as plataformas de ensino gamificadas, que transformam o aprendizado em um conhecimento divertido e interativo, também podem ser um ótimo caminho”, destaca Dias. 

Já para o ensino infantil, Wagner pontua os jogos educativos indicados para cada ano, como forma de desenvolver habilidades cognitivas e raciocínio lógico. Junto a isso, cada ferramenta também exerce uma função crucial para a inclusão de alunos com necessidades especiais em todas as idades. 

“Estamos vivendo um momento importante para resgatar a concentração e a disciplina sem deixar de lado o notável impacto da tecnologia na educação. Cabe às escolas e às redes de ensino encontrar métodos de integrar tais recursos de forma produtiva, preparando os estudantes para os desafios futuros”, conclui o diretor pedagógico.


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