Número de procedimentos vem crescendo na BP; alta tecnologia está com constante evolução
A cirurgia de
câncer de próstata, com grande potencial de cura quando realizada na fase inicial
da doença, vem evoluindo de uma operação de grande porte para um procedimento
robótico rápido, eficaz e com mais facilidade para o paciente recuperar o
controle urinário e a função sexual.
Já considerada a
opção mais adequada para o tratamento cirúrgico do câncer de próstata, a
robótica é minimamente invasiva. A tendência é que passe a ser realizada por um
único furo, conhecido como single-port, que torna o procedimento ainda menos
traumático. Essa modalidade já é realidade nos EUA e em breve deve chegar ao
Brasil. “A evolução das técnicas e equipamentos deverá permitir que passe a ser
realizada sem cortes no futuro, utilizando orifícios naturais do organismo”,
diz Gustavo Guimarães, coordenador-geral dos Departamentos Cirúrgicos
Oncológicos e do Serviço de Medicina Genômica da BP.
De janeiro a
outubro de 2024, a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo realizou 10%
mais cirurgias robóticas para o câncer de próstata em relação ao ano passado.
Diferente dos procedimentos tradicionais, a robótica conta com o uso da
inteligência artificial para filtrar tremores e melhorar a qualidade das
imagens tridimensionais que o cirurgião usa para operar.
Além disso, em um
futuro próximo, as cirurgias poderão ocorrer à distância. “Com o
desenvolvimento de novos robôs que operam via telecirurgia, essa tecnologia
poderá alcançar regiões carentes de tratamentos especializados”, afirma o
médico especialista.
BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo
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