Médica-veterinária
destaca que a doença também afeta os pets e reforça a importância da prevençãoFreepik
A campanha Novembro Azul, mundialmente voltada para
a conscientização sobre a prevenção do câncer de próstata em homens, também
deve ser estendida aos tutores de pets machos. Isso porque o câncer de
próstata, embora menos comum em cães e raro em gatos, também pode afetar esses
animais. O diagnóstico precoce é essencial, pois a doença é frequentemente mais
agressiva nos pets.
A médica-veterinária Kelly
Carreiro, da Special Dog Company - empresa com
mais de 20 anos de experiência em nutrição de pets - destaca a importância do
acompanhamento regular da saúde dos animais, especialmente de cães e gatos de
meia-idade, a partir dos 5 anos, e idosos, acima dos 7 anos. Ela reforça que,
embora o câncer de próstata seja menos frequente em animais, ele pode ser
silencioso e grave, tornando a detecção precoce fundamental.
“Exames de rotina são essenciais para identificar
alterações prostáticas. A palpação retal, embora menos comum na medicina
veterinária, é um procedimento importante, principalmente para animais senis,
mesmo que sejam castrados. A ultrassonografia também é um exame complementar
importante para o diagnóstico precoce da doença”, explica Kelly.
Prevenção e Cuidados
É fundamental que os tutores mantenham as consultas
periódicas com o médico-veterinário para prevenir o câncer de próstata e outras
doenças, garantindo bem-estar e longevidade aos seus pets. A castração precoce,
antes da maturidade sexual, é uma prática recomendada, pois ajuda na prevenção
do câncer de próstata. Para saber mais sobre os benefícios da castração, acesse
o Portal Pet da Special Dog Company.
Principais sintomas da doença
em pets:
- Dificuldade
para urinar
- Desconforto
ao urinar ou presença de sangue na urina
- Tenesmo
(esforço para defecar sem sucesso)
- Disquezia
(defecação dolorosa)
- Dor
- Dificuldade
para andar
- Perda
de peso
Caso os tutores observem algum desses sintomas, é
primordial procurar um médico-veterinário o quanto antes. Quanto mais cedo o
diagnóstico, maiores são as chances de sucesso no tratamento, que pode envolver
cirurgia para remoção do órgão afetado, seguida de radioterapia ou
quimioterapia, se necessário.
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