Castelo dos Mouros Turismo de Lisboa |
Confira os castelos e palácios mais fascinantes da região
Uma viagem a Lisboa só é completa com as
tradicionais visitas aos seus castelos e palácios mais encantados, que abrigam
boa parte da herança cultural e histórica, conferindo um clima mágico e
charmoso à região. Construídas ao longo dos séculos para proteger o reino e
servir de residência para a realeza e a nobreza, essas luxuosas estruturas são
verdadeiras joias arquitetônicas que impressionam não só pela sofisticação e
elegância, mas também pelo resgate da memória afetiva que, ainda nos dias de
hoje, permeia essa atmosfera de contos de fadas.
Geralmente situados em centros históricos e
emoldurados por paisagens naturais, esses imponentes edifícios são a garantia
de uma experiência única e marcante para todos aqueles que passeiam pelas
proximidades de Lisboa.
Além de contar com atividades turísticas, algumas
dessas fortalezas sediam, ainda nos dias de hoje, importantes eventos e
cerimônias oficiais, como é o caso do Palácio Nacional da Ajuda, uma
construção neoclássica da primeira metade do século XIX, e que foi residência
oficial da família real em 1861, na era de D. Luís I, até 1910, quando do fim
da monarquia.
Conservando a autenticidade de seus interiores,
esse imponente casarão mantém fielmente a disposição e a decoração das suas
salas, abrigando importantes coleções dos séculos XVIII e XIX de ourivesaria,
joias, tecidos, mobiliários, vidros e cerâmicas, além de pinturas, gravuras,
esculturas e fotografias. Situado no Largo da Ajuda, é possível circular
no piso térreo, onde se situam muitos dos aposentos privados, e no andar nobre,
cenário das recepções de gala.
Entre os bairros de Alfama e Mouraria,
eis o icônico Castelo de São Jorge, construído em meados do século XI
e que preserva 11 torres e elementos arquitetônicos característicos de época
islâmica. Vale subir alguns lances de escadas, encostadas às muralhas, em
direção às ameias e às torres para se esbaldar numa das mais majestosas vistas
sobre a cidade e o rio Tejo.
Já seu Núcleo Museológico conta com
objetos, moedas e vestígios impressionantes que testemunham o cotidiano das
diferentes populações que lá se estabeleceram por mais de 25 séculos,
anteriormente à reconquista cristã, bem como as vivências dos 500 anos de
ocupação islâmica.
A menos de 40 minutos de Lisboa,
encontra-se ao Castelo de Palmela, um dos
monumentos mais impressionantes e bem localizados da região. Ocupado,
conquistado, perdido e recuperado, é uma testemunha fiel das batalhas travadas
ao longo da primeira dinastia, entre 1143 e 1383, para o definitivo
estabelecimento do território nacional. Erguido numa zona estratégica única,
entre os rios Tejo e Sado, provavelmente em 310 a.C., a
fortificação é marcada por sucessivas ocupações atribuídas tanto aos romanos
com suas primitivas torres circulares, quanto aos árabes e suas torres
quadradas.
Do alto dos seus 238 metros, há uma vista
impressionante da serra da Arrábida e do estuário do Sado,
a partir do Pátio do Pessegueiro, bem como das Igrejas de
Santa Maria do Castelo e Santiago – esta última revestida
por azulejos do século XVII.
Impossível abordar todo o romantismo envolvido nas torres, mobiliários, tetos, obras de arte e nos jardins de palácios e castelos, sem remeter à Sintra. A eterna capital do romantismo abriga várias dessas atrações abertas ao público. A começar pelo Palácio de Monserrate que, situado no meio de um parque botânico, honra o estilo romântico de forma singular. Considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, o espaço merece horas de passeio e contemplação. A decoração exótica e vegetalista do edifício complementa, com perfeição, a exuberância dos seus jardins que, divididos por áreas geográficas, inspiram com suas estufas, pontes, estátuas, cascatas e fontes.
Assim como Monserrate, o Palácio
Nacional da Pena, juntamente com seu parque, idealizados por D.
Fernando II, tornaram-se o expoente máximo do Romantismo do século XIX em
Portugal, com referências arquitetônicas de influência manuelina e mourisca. O
parque abriga jardins exuberantes, com mais de 500 espécies arbóreas vindas de
diferentes partes do globo, sendo possível avistar o palácio de qualquer um dos
seus pontos. Palácio da Pena
Turismo de Lisboa
O Palácio Nacional de Queluz e seus
jardins históricos também constituem um dos exemplos mais notáveis da ligação
harmoniosa entre paisagem e arquitetura palaciana. Ambos ilustram os ambientes
e vivências da família real e da corte portuguesa na segunda metade do século
XVIII e início do XIX, ao mesmo tempo que apresentam a evolução do gosto no
período marcado pelo barroco, rococó e o neoclassicismo, seguindo para momentos
de grande relevância, como a transição do Antigo Regime para o Liberalismo.
Situado no centro histórico da vila, o Palácio
Nacional de Sintra é um monumento único pelo seu valor
histórico, arquitetônico e artístico, já que, de todos os palácios erguidos na
Idade Média, apenas ele está praticamente intacto, mantendo a essência da sua
configuração e silhueta desde meados do século XVI. As principais obras de
adaptação, ampliação e aperfeiçoamento foram promovidas pelos reis D. Dinis, D.
João I e D. Manuel I, entre o final do século XIII e meados do século XVI,
sendo preservadas até hoje.
Já, no topo da serra, numa área extremamente
irregular, fica o famoso Castelo dos Mouros, um dos mais
emblemáticos da história nacional. Classificado como Patrimônio Mundial por seu
conjunto arquitetônico e pela paisagem circundante, foi edificado pelos
muçulmanos no século VIII ou IX, tendo suas muralhas sido conquistadas por D.
Afonso Henriques, quando fundou Portugal, em 1147. Ao visitá-lo, a dica é
seguir o caminho vertiginoso para descobrir, além de uma capela românica que
perdura desde a época da Reconquista Cristã, toda a região lisboeta
numa vista de tirar o fôlego.
A 20 km dali, destaca-se outro Patrimônio da
UNESCO, o Palácio Nacional de Mafra, construído no século XVIII a
mando de D. João V. Com 40 mil m2 e muitas salas disponíveis para
visitação, o local foi sede de um convento franciscano, tendo abrigado 300 frades.
O Paço Real ocupa o andar nobre e duas torres,
sendo o lado norte destinado ao rei e o sul à rainha, ligados por uma distância
de 232 metros — o maior corredor palaciano da Europa. O edifício conta, ainda,
com basílica, convento, tapada e uma cumprida biblioteca, considerada uma das
mais belas do mundo, com mais de 30 mil volumes. Dois imensos carrilhões
compostos por 98 sinos somados a outros seis órgãos históricos da basílica
fazem do espaço um patrimônio único.
Outro destaque do palácio é a recepção aos
visitantes, nas manhãs de quintas-feiras, de um simpático grupo de voluntários
totalmente caracterizados de reis, rainhas, frades, entre outras figuras
importantes que por ali viviam.
Vale lembrar ainda que a, dentre as inúmeras opções
de castelos e palácios visitáveis, a maioria está inclusa no Lisboa Card
— cartão de benefícios que concede descontos ou gratuidade em dezenas de
atrações, passeios, lojas e transportes —, podendo ser facilmente adquirido
pelo site (https://shop.visitlisboa.com/pt/products/lisboa-card).
Associação Turismo de Lisboa (ATL)
www.visitlisboa.com
https://www.instagram.com/visit_lisboa/
https://www.facebook.com/visitlisboa
https://twitter.com/TurismodeLisboa
Nenhum comentário:
Postar um comentário