3 dicas para renegociar dívidas com segurança por meio de crédito emergencial
Especialistas da Simplic e da Consumidor Positivo explicam como
melhorar o score de crédito e gerenciar débitos estrategicamente
Mais de 60 milhões de brasileiros enfrentam
dificuldades financeiras, estando endividados ou com nome sujo, de acordo com
dados do Banco Central. Além disso, nos últimos 12 meses o registro de novas
dívidas negativadas dos brasileiros chegou a 1,8 milhão, segundo dados da Consumidor Positivo,
marketplace que reúne soluções acessíveis para quem precisa de crédito. Nesse
contexto, renegociar dívidas torna-se uma medida crucial — e, muitas vezes,
vantajosa — para recuperar a estabilidade financeira e quitar débitos em
atraso.
Mas nem sempre as famílias têm capital
disponível para isso; assim, vale estudar as alternativas disponíveis no
mercado. Acessar o crédito emergencial, por exemplo, pode ser feito com
segurança e sem burocracia — é o que explicam Fernando Iódice, CEO da Consumidor
Positivo, e Rogério Cardozo, diretor-executivo da Simplic, fintech
de crédito pessoal 100% online.
A seguir, eles oferecem três dicas para se
planejar e evitar riscos financeiros ao solicitar crédito para renegociar
dívidas. Confira:
1.
Escolha a dívida certa
Ao enfrentar múltiplas dívidas, priorize
aquelas com os maiores juros, para minimizar o impacto financeiro no longo
prazo. Ao fazer isso, você pode economizar mais e reduzir o peso da dívida.
“Normalmente, é mais vantajoso quitar primeiro o cartão de crédito, que costuma
ter taxas exorbitantes, do que o cheque especial”, exemplifica Cardozo.
Isso ocorre porque os juros do cartão de
crédito podem chegar a até 400% ao ano, enquanto o cheque especial pode variar
de 100% a 200%. Essa estratégia também permite concentrar esforços em uma
dívida de cada vez, tornando o processo de renegociação mais eficaz e menos
estressante.
2.
Evite um novo endividamento
Manter o controle das finanças é uma forma de
evitar novos endividamentos após renegociar dívidas. Isso inclui identificar e
cortar compras desnecessárias, priorizar gastos essenciais e alocar recursos
para pagamento de contas em atraso. Cardozo orienta: “Revisar suas despesas é
indispensável para evitar novos endividamentos. Criar uma planilha financeira e
mantê-la atualizada pode ajudar bastante. Utilize valores extras, como o 13º
salário, para quitar débitos em vez de se comprometer com novos gastos”.
Simultaneamente, evite o consumo impulsivo e
planeje as compras com antecedência para não se deixar levar por ofertas
tentadoras. A criação de uma planilha permite visualizar claramente a situação
financeira, identificar áreas de melhoria e tomar decisões bem informadas.
3.
Tenha um score positivo
Um score de crédito positivo garante benefícios
significativos, incluindo acesso a empréstimos com taxas de juros mais baixas,
prazos de pagamento mais flexíveis e maior capacidade de crédito. Além disso,
um bom histórico financeiro também pode ser a diferença entre a aprovação ou
rejeição de um empréstimo.
“O score é uma fotografia da vida financeira
do consumidor nos últimos doze meses. Manter um bom score, que varia de 0 a
1000, é essencial para conseguir aprovações de crédito. Quanto melhor a
pontuação, mais fácil será acessar ofertas vantajosas”, acrescenta Iódice.
Ele orienta como ter um histórico de
pagamentos positivo: “Mantenha seus dados atualizados junto às instituições
financeiras e considere abrir um cadastro positivo, que permite uma avaliação
mais aprofundada do seu comportamento financeiro. Isso facilita a aprovação de
crédito e garante melhores condições e taxas”, conclui.
Simplic
Consumidor Positivo
consumidorpositivo.com.br
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