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quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Idosos têm mais chances de desenvolver doença renal crônica

Nefrologista explica como identificar os sinais, prevenir a progressão e garantir cuidados essenciais para promover o bem-estar na terceira idade

 

Com o envelhecimento, o corpo passa por diversas mudanças, e os rins, essenciais para a filtragem do sangue e eliminação de toxinas, não são exceção. A Doença Renal Crônica (DRC) é uma condição muitas vezes silenciosa, que pode afetar idosos e levar a complicações graves, como a insuficiência renal. 

Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) mostram que entre 30% e 50% dos pacientes com Doença Renal Crônica no Brasil têm mais de 65 anos. Fatores como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares aumentam ainda mais o risco de desenvolvimento da DRC nesta faixa etária. 

O Dr. Bruno Zawadzki, diretor médico da DaVita Tratamento Renal, ressalta que a Doença Renal Crônica muitas vezes se desenvolve de forma silenciosa, o que dificulta o diagnóstico precoce, especialmente em idosos. "É comum que os primeiros sinais passem despercebidos ou sejam confundidos com outras condições próprias do envelhecimento. No entanto, sintomas como cansaço extremo, inchaço nos pés e tornozelos — indicativo de retenção de líquidos — e alterações na frequência ou aparência da urina devem servir de alerta para a possibilidade de problemas renais", explica o especialista. 

Por ser uma doença crônica, a melhor maneira de lidar é a prevenção. Uma alimentação equilibrada com baixa ingestão de sódio, monitoramento da pressão arterial, controle de glicemia – principalmente para pacientes com diabetes e a prática de atividade física regularmente são fundamentais para preservar a função renal. 

É importante ressaltar que para muitos idosos, o apoio da família e de cuidadores é fundamental para a manutenção da saúde. “É imprescindível incentivar hábitos saudáveis e ajudar a organizar a rotina de exames e consultas médicas. Essas atitudes fazem toda a diferença”, explica o diretor médico. 

O diagnóstico precoce é crucial para controlar a evolução da DRC. Médicos recomendam que idosos, principalmente aqueles com fatores de risco não deixem de realizar exames de rotina com maior frequência. Caso o paciente receba o diagnóstico, o tratamento envolve mudanças no estilo de vida, uso de medicamentos e, em estágios mais avançados, pode ser necessário iniciar alguma tipo de terapia renal substitutiva. 



DaVita Tratamento Renal
www.davita.com.br


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