Pesquisa
na área de Psicologia convida voluntários para responderem questionário onlinePixabay
Uma pesquisa na
área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está buscando
compreender e comparar a percepção da autoestima em indivíduos que receberam o
diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Transtorno de Déficit de
Atenção e Hiperatividade (TDAH). O objetivo é realizar uma análise comparativa
entre aqueles que receberam o diagnóstico na infância e aqueles que o receberam
na idade adulta.
O estudo,
intitulado "Percepção da Autoestima em Indivíduos com TEA ou TDAH: uma análise
comparativa entre o recebimento do diagnóstico na infância e na idade
adulta", é desenvolvido por Lorena Mayrink e Sofia Lodi, estudantes do
curso de Psicologia da UFSCar, e tem orientação da professora do Departamento
de Psicologia (DPsi), Camila Domeniconi.
A American
Psychiatric Association, citada pelas pesquisadoras, indica que o TEA e o TDAH
são transtornos do desenvolvimento, isto é, são alterações neurológicas que
ocorreram nos primórdios do desenvolvimento, que impactam diferentes habilidades
e funções de uma pessoa. O TEA é caracterizado por problemas na comunicação,
interação social, sensibilidades sensoriais, interesse focado e estereotipias;
já o TDAH possui como sintomas a dificuldade em manter a atenção, completar
atividades, permanecer sentado, entre outros.
Segundo as
estudantes de Psicologia da UFSCar, um estudo na área apontou que "o
diagnóstico na infância pode colaborar para que o indivíduo aceite melhor a sua
condição, bem como construa e desenvolva uma identidade mais sólida, quando
comparado a indivíduos que receberam o diagnóstico na idade adulta, os quais,
na maioria das vezes, tiveram dificuldades para aceitar o transtorno".
Como
participar
Para participar, é
necessário ter, no mínimo, 18 anos, e ter recebido o diagnóstico de TEA ou TDAH
antes dos 12 anos ou depois dos 18 anos. Interessados devem preencher o
formulário online disponível em https://bit.ly/3GOzogj;
o tempo estimado de resposta é de aproximadamente 20 minutos. A participação,
totalmente anônima, "é de muita importância para ampliarmos o entendimento
sobre o diagnóstico e os impactos dele na vida dos indivíduos", destacam
as estudantes.
Dúvidas podem ser
esclarecidas com as pesquisadoras por WhatsApp - (16) 99752-3004 (Lorena) e
(16) 99768-0005 (Sofia) - ou pelos e-mails lorenamayrink@estudante.ufscar.br
ou sofialodi@estudante.ufscar.br.
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE:
73776423.3.0000.5504).
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