Associação
Brasileira de Psiquiatria apoia ações contra o bullying e promove campanha de
combate a práticas no mês de fevereiro
Nesta segunda-feira, 15 de
janeiro, o presidente da república sancionou uma lei que incorpora os crimes de
bullying e cyberbullying ao Código Penal brasileiro. O Projeto de Lei n°
4224/2021, de autoria do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), passou pela
Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, agora impondo multa para casos de
bullying e reclusão, além de multa, para o mesmo crime praticado virtualmente e
podem gerar consequências mais severas em situações como bullying em grupo, uso
de armas ou envolvimento em outros crimes violentos.
A Associação Brasileira de
Psiquiatria (ABP) destina o mês de fevereiro para dar visibilidade à causa do
combate ao bullying, uma iniciativa crucial para abordar um problema que afeta
significativamente a sociedade. A campanha contra o bullying foi criada com o
objetivo de esclarecer, alertar e combater tanto o bullying quanto o
cyberbullying, visando reduzir os alarmantes índices desses casos.
O bullying, muitas vezes
praticado nas escolas, é reconhecido como um dos principais fatores que
contribuem para a falta de interesse nos estudos, baixo desempenho e evasão
escolar. Esta prática tornou-se ainda mais prevalente com a pandemia,
intensificando o cyberbullying, uma forma de bullying virtual. A
conscientização sobre a gravidade dessas agressões e qualquer forma de bullying
ou ações que buscam inferiorizar alguém, é prejudicial à saúde mental.
Segundo levantamento realizado
pelo Fórum Brasileiro de Segurança, cerca de 38% das escolas brasileiras dizem
enfrentar problemas com bullying. O Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) realizou uma pesquisa que apurou que entre estudantes do
sexo masculino, principalmente adolescentes entre 13 e 17 anos, subiu de 32%
para 35,4% entre 2009 e 2019. Já entre as mulheres, o percentual cresceu de
28,8% para 45,1%, no mesmo período.
"O bullying pode ter
impactos significativos na autoestima e na saúde mental de nossas crianças e
adolescentes, podendo resultar até mesmo em transtornos como ansiedade e
depressão. Combater o bullying é fundamental para promover um ambiente seguro e
saudável para elas. Nossa missão é promover debates e conscientização a fim de
prevenir e reduzir os impactos negativos dessa prática terrível", afirmou
o presidente da ABP, Dr. Antônio Geraldo.
A ABP, como instituição
engajada na disseminação do conhecimento e defensora dessa causa, destaca a
importância de abordar o bullying como uma questão de saúde pública. É
importante que o poder público una esforços a fim de promover debates e ações
efetivas para combater essa prática e garantir um ambiente mais seguro e
saudável para nossas crianças e adolescentes.
SERVIÇO
Campanha de combate ao Bullying e Cyberbullying - Delete essa ideia!
abp.org.br/contra-o-bullying
Assessoria de imprensa: comunicacao3@abp.org.br
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