Professor do Centro Universitário São Camilo alerta que mesmo com a facilidade de realizar exames em farmácias é importante o acompanhamento médico dos resultados do Colesterol Total.
De acordo com
pesquisa de uma indústria farmacêutica 64% dos brasileiros desconhecem o risco
cardiovascular causado pelo colesterol “ruim”, o LDL, considerado o vilão dos
ataques cardíacos e derrames cerebrais. Ainda de acordo com o estudo 80% dos
entrevistados que conhecem o termo colesterol sabem pouco sobre o assunto e não
se preocupam com ele.
A expectativa é
que, com a possibilidade de fazer exames de Colesterol nas farmácias, aumente o
número de pessoas que acompanharão sua saúde com mais regularidade. Desde o dia
1º deste mês, as farmácias podem realizar vários exames, entre eles o de
Colesterol Total, importante para acompanhar como está o nível de gordura no
sangue.
O professor
Titular da Disciplina de Cardiologia do Centro Universitário São Camilo,
Lafayete William F. Ramos, informa que o resultado dos exames deve ser avaliado
por um médico capacitado, para que as orientações pertinentes sejam
realizadas. “O local onde o exame será realizado não importa, o mais
relevante é a confiabilidade do resultado”, afirmou.
Segundo ele, o
acompanhamento periódico dos níveis de colesterol é de boa norma. De acordo com
o professor do Centro Universitário São Camilo, “o colesterol LDL elevado é
fator de risco para doenças cardiovasculares e ainda mais perigoso se estiver
associado ao colesterol HDL baixo. Acredito que quando a ampliação do horizonte
na realização dos exames pode melhorar os índices de diagnóstico. Mas as
pessoas precisam se conscientizar da importância de realizá-los.”.
Os exames feitos
nas farmácias facilitam a detecção de doenças, mas não devem ser usados de
forma isolada para a tomada de decisões clínicas. A opinião médica não deve ser
deixada de lado e a automedicação deve ser evitada”.
De acordo com a
Sociedade de Cardiologia de São Paulo, o colesterol foi o fator de risco menos
controlado pelos brasileiros para proteger o coração. Apesar de estarem em uso
de medicação para controle da doença, somente 13% dos pacientes estavam com os
níveis dentro dos parâmetros considerados normais (LDL abaixo de 100 mg/dl). A
elevação dos níveis de colesterol e de triglicerídeos é um dos principais
fatores de risco para eventos cardiovasculares.
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