Caso de falsa médica em São Paulo reforça a necessidade de cuidado na busca por tratamentos estéticos
O
recente caso de uma falsa médica presa durante uma consulta em São Paulo, após
uma vítima descobrir a armação, serve como sinal de alerta para a população.
Marcela Gouveia, de 38 anos, se apresentava como esteticista e utilizava o CRM
de uma médica com o mesmo nome, de 40 anos, para solicitar exames e receitar
medicação aos pacientes. Em suas redes sociais, em palestras e participações em
eventos, ela também apresentava um CRF e identificação do Conselho Regional de
Farmácia. A orientação da Sociedade Brasileira de Dermatologia, seccional Rio
Grande do Sul (SBD-RS), é que a população atente para os riscos do exercício
ilegal da medicina, especialmente no âmbito dos procedimentos estéticos onde há
relatos de casos frequentes.
Apenas
médicos dermatologistas e cirurgiões plásticos estão habilitados a realizar
procedimentos estéticos de forma segura e adequada, de acordo com o Conselho
Federal de Medicina.
A
presidente da SBD-RS, Rosemarie Mazzuco, ressalta a importância de escolher
profissionais qualificados e habilitados para a realização de procedimentos
estéticos
“A saúde
e a segurança do paciente devem ser prioridade sempre. Há um perigo
significativo quando pessoas sem formação médica se envolvem nesse campo. Os
dermatologistas possuem o estudo e conhecimento adequados para diagnosticar,
tratar e prevenir complicações relacionadas aos procedimentos estéticos",
destaca.
A
SBD-RS disponibiliza informações e orientações para o público através do seu
site oficial www.sbd-rs.org.br ou
nas redes sociais da entidade.
Marcelo
Matusiak
Nenhum comentário:
Postar um comentário