. Restituição do Imposto de Renda tem primeiro lote programado para 31 de maio, com prioridade a pessoas com 80 anos ou mais, com 60 anos;
· Atentos ao
calendário de pagamento, golpistas roubam dados de pessoas mais vulneráveis e
aplicam fraudes financeiras;
· Pesquisa
revela que 4 a cada 10 idosos desejam utilizar a restituição para negociar
dívidas: confira dicas para fechar o acordo com segurança.
A partir da liberação do cronograma de restituição do Imposto de Renda, os grupos prioritários a receber o pagamento são os principais alvos dos golpistas. Sempre inovando em técnicas para aplicar fraudes financeiras, criminosos atuam, principalmente, contra pessoas acima de 60 anos, justamente as que recebem o valor nos primeiros lotes.
Entre os golpes mais comuns para este
público neste momento de movimentação da economia, encontram-se tentativas com
foco na renegociação de dívidas. Uma pesquisa da Serasa ouviu
1.224 contribuintes do Imposto de Renda entre 23 e 29 de maio para investigar a
intenção de uso do pagamento. Para a maior parte dos entrevistados, negociar
dívidas é o principal desejo (30%). Ao analisar o recorte de brasileiros acima
de 60 anos, o número é ainda significativo: 4 a cada 10 idosos pretendem
pagar suas pendências com a restituição.
Aproveitando as
oportunidades de negociação manifestada pelos consumidores, criminosos tentam se
passar por representantes das empresas credoras, oferecendo acordos fictícios e
descontos apelativos. “Mais vulneráveis no ambiente digital, os idosos acabam
se tornando vítimas de abordagens via e-mail, mensagens de celular e redes sociais”,
explica Aline Sanches, gerente da Serasa. “Existe também a prática de convencer
os aposentados sobre falsos empréstimos consignados e pagamentos, como a
própria Restituição do Imposto de Renda e a antecipação do 13º salário”.
Para evitar esses
tipos de fraude e renegociar com segurança, a Serasa reforça a importância de
concentrar todas as operações nos sites oficiais e jamais compartilhar seus
dados a terceiros. “Orientamos que os idosos não atendam solicitações recebidas
por e-mail, mensagem ou telefone, além de ficar atento às informações de
boletos ou documentos recebidos por outros contatos. Em caso de qualquer
suspeita, não clique e nem pague qualquer quantia: procure os canais oficiais
de atendimento para tirar todas as dúvidas”, reforça Aline.
A atenção
redobrada aumenta a prevenção. Por isso, lembre-se:
· A
Serasa não envia boletos ou códigos pelas Redes Sociais;
· A
Serasa não chama o consumidor, a partir de mensagens, para falar sobre
pagamentos;
· A
Serasa não gera boletos em nome de pessoas físicas;
· A
única forma de quitar sua dívida com o Serasa Limpa Nome é usando um dos canais
oficiais de negociação: clique aqui para acessar.
Atenta aos golpes
relacionados ao roubo de informações pessoais, a Serasa lista outras quatro fraudes
comuns relacionadas ao público acima de 60 anos:
1.
Falsa atualização de dados
O aposentado
recebe a ligação de um falso atendente do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) alertando para o bloqueio iminente do benefício por desatualização de
dados cadastrais. Basta que o aposentado forneça informações como CPF,
endereço, data de nascimento, dados bancários, número do cartão do INSS e outras:
esses registros são suficientes para que o criminoso cometa fraudes em nome do
segurado.
Dessa forma, ao
ser abordado por um contato que não reconhece, não informe suas informações
pessoais e/ou dados financeiros. Na dúvida, busque os canais
oficiais do instituto.
2.
Falsa prova de vida
Além dessa
prática, existe também a “falsa prova de vida”, a partir da nova modalidade
criada na pandemia. Para a operação, criminosos pedem a confirmação de seus
dados e solicitam o envio de uma foto atual e documentos digitalizados pelo
WhatsApp. Por isso, não envie fotos suas e/ou de documentos,
que podem ser utilizados para realizar fraudes financeiras, e busque os sinais
de verificação nos aplicativos de mensagens antes de iniciar qualquer conversa.
3.
Falso agendamento de perícia
A perícia médica
deve ser feita periodicamente por segurados de benefícios por incapacidade
temporária ou continuada. Nessa situação, os criminosos fazem contato com as
vítimas para agendar a consulta e solicitam informações do beneficiado como
endereço, RG, CPF, dados bancários e até senhas, em alguns casos.
O INSS alerta para
que o segurado não forneça os dados: o instituto apenas pede informações ou
documentos pelo sistema Meu INSS. As convocações chegam apenas por carta,
notificação do banco pagador, e-mail ou publicação no Diário Oficial da União e
sempre estarão registradas no perfil do segurado no site oficial, com prazo e
orientações para agendamento.
4.
Falsos benefícios em atraso
O golpe é antigo e
pode ser praticado por telefone ou por e-mail. Um falso atendente do INSS faz
contato com a vítima e a informa sobre valores de benefícios atrasados que
teriam sido liberados com atualização e correção de juros. Surpreso com a
oportunidade extra, o aposentado informa os dados pessoais.
Na segunda etapa,
é cobrada uma taxa administrativa a ser depositada pelo beneficiado para
liberar o pagamento direto na conta do aposentado. Essa cobrança é feita por um
falso boleto ou transferência de valores direto para uma conta. Por isso, esteja
atento às informações do documento: caso não reconheça ou
suspeite de algum dado (como nomes de pessoas físicas), não pague e comunique a
empresa.
Para conferir outras dicas de proteção
à golpes, clique aqui
Serasa
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