Mês de março é marcado pela conscientização sobre a Endometriose, uma doença
que afeta milhões de mulheres em todo o mundo. Acredita-se que, no Brasil,
existam de 5 a 7 milhões de mulheres com endometriose. Estima-se que 10 a 14%
das mulheres, em fase reprodutiva (19 a 44 anos) e 25 a 50% das mulheres
inférteis estejam acometidas por esta doença. Estes dados são suficientes para
que se perceba a dimensão e importância do assunto estar sendo discutido e
abordado, não só pela sociedade científica, mas por toda sociedade e canais de
comunicação.
A
campanha Março Amarelo, que ocorre anualmente, tem como objetivo alertar a
população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado
da doença.
Endometriose
surge quando o tecido endometrial que reveste o útero internamente descama
todos os meses com a menstruação, migra e adere a outros órgãos: ovários,
tubas, intestinos, bexiga, peritônio e outros.
A
doença causa dor intensa, principalmente durante as relações sexuais,
sangramento menstrual irregular e pode levar à infertilidade.
Segundo
o ginecologista e especialista em reprodução humana, Arnaldo Cambiaghi,
recentemente, novas descobertas têm sido feitas sobre a endometriose, ajudando
a melhorar os tratamentos disponíveis, seja medicamentoso ou cirúrgico. “O
diagnóstico pode ser suspeitado na primeira consulta, através do relato das
pacientes e da avaliação clínica minuciosa, que será confirmado através de
exames de imagem como a ultrassonografia e a ressonância magnética, além dos
exames laboratoriais complementares. Quanto mais precoce o diagnóstico, menor
será a chance de comprometimento da fertilidade e prejuízo da qualidade de
vida”, ressalta o médico.
É
fundamental que as mulheres estejam atentas aos sintomas e busquem ajuda médica
especializada para o diagnóstico e o tratamento adequados.
Para
mais informações sobre a campanha Março Amarelo e a endometriose, acesse o site
do Centro de Reprodução IPGO: Link
e nosso jornal Resolve Edição Especial de Endometriose: Link
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