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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Pet imunizado: entenda a importância da vacinação e os cuidados que envolvem este processo

Divulgação
Veterinária da Fórmula Animal alerta que atenção com os filhotes e visitas ao médico veterinário são parte essencial do processo de imunização, que contribui não só com a manutenção da saúde do pet, como de toda a família


A pandemia de covid-19 alertou as pessoas sobre a importância da vacina e do processo de imunização como um todo. E não há motivos para acreditar que seja diferente com os pets: vacinar o animalzinho é, na verdade, tão importante quanto vacinar uma pessoa e pode ser determinante para o curso de sua vida. Isso porque a longevidade do animal está diretamente ligada com a sua qualidade de vida, que inclui uma alimentação balanceada, a prática de exercícios e uma rotina livre de doenças que são evitáveis e podem levar a sérias complicações de saúde.

“É primordial levar os pets, ainda enquanto filhotes, ao médico veterinário, para que o profissional possa estabelecer o calendário vacinal e definir o protocolo de vacinação mais adequado para o animal. A imunização do pet reflete, também, em seus tutores, já que algumas doenças comuns nos animais podem ser transmitidas aos humanos”, afirma Gisele Starosky, médica veterinária da Fórmula Animal ― rede de franquias de farmácia de manipulação veterinária, que produz medicamentos e produtos voltados à saúde animal de forma personalizada.

E para esclarecer as dúvidas dos tutores com relação ao processo de vacinação dos bichinhos, Gisele preparou um guia sobre o assunto. Confira!


1. Qual a importância em vacinar os pets?

A vacinação é uma importante forma de proteção para cães e gatos contra diversas doenças, incluindo as graves e potencialmente fatais, como cinomose, parvovirose e leptospirose, no caso dos cachorros; e panleucopenia, rinotraqueíte e clamidiose, no caso dos felinos. A vacinação previne a propagação de doenças entre pets de forma eficaz e prepara o sistema imunológico do animal para responder rapidamente se ele entrar em contato com a doença no futuro.  


2. Como funciona o calendário vacinal de um animal? Há diferenças entre as espécies e raças?

Sim, há diferenças entre cães e gatos, mas não entre raças. O calendário de vacinação pode variar de acordo com o fabricante da vacina ou de acordo com o protocolo escolhido pelo médico veterinário através da avaliação do animal. De forma geral, a recomendação da primeira dose em filhotes é a partir de 6 a 8 semanas de idade, com reforços em intervalos definidos pelo veterinário.  


3. Por que vacinar o animal ainda enquanto filhote?

Como os filhotes ainda estão em desenvolvimento, eles não possuem imunidade natural contra muitas doenças. Por isso, é importante que eles adquiram essa imunidade por meio da vacinação, antes que possam contrair as doenças. A vacinação ajuda a proteger os filhotes contra patologias importantes nessa idade, como a cinomose e a parvovirose, por exemplo.  


4. A quem o tutor deve confiar o calendário de vacinação do pet?

Sempre a um médico veterinário, já que somente ele é capaz de avaliar o animal e definir o melhor protocolo de vacinação para o pet.  


5. Qual a diferença entre vacinas essenciais e não essenciais?

As vacinas essenciais são aquelas consideradas necessárias para todos os cães e gatos, com administração em intervalos recomendados e que são capazes de fornecer proteção contra doenças infecciosas que podem ser contraídas em qualquer lugar. Já as vacinas não essenciais são aquelas que somente serão recomendadas por meio de uma avaliação prévia da necessidade de administrá-las, sendo aplicadas somente em casos específicos.  


6. Há cuidados além das vacinas que podem ajudar na manutenção da saúde dos pets?

Além das visitas periódicas ao médico veterinário, é importante que o tutor sempre esteja atento a administração de vermífugos e antipulgas/carrapaticidas, que também deve ser orientada pelo médico veterinário do animal.  


7. Como lidar com o medo que os pets têm de ir ao veterinário/se vacinar?

É importante acostumar o animal desde filhote à caixinha de transporte, com passeios no carro e com as visitas ao veterinário, sempre recompensando o pet com petiscos e brincadeiras. Porém, em muitos casos podemos recorrer aos florais formulados para medo e/ou ansiedade; aromaterapia, por meio do uso de óleos essenciais compropriedades calmantes e relaxantes; e, em casos mais graves, podem ser prescritos medicamentos calmantes. Lembrando que todas essas alternativas devem sempre ser orientadas pelo médico veterinário.  


8. É verdade que imunizar os pets significa proteger também a si próprio? Por quê?

Sim, a vacinação também é importante para a saúde pública, já que algumas doenças dos animais podem ser transmitidas aos humanos, como a raiva por exemplo.  


9. Quais são as principais vacinas para cães e gatos?

São aquelas com proteção múltipla, chamadas de polivalentes, como a V8 e V10 para cães e a tríplice ou quádrupla para gatos. Além disso, a vacina antirrábica, que protege contra a raiva, também é recomendada para cães e gatos. A decisão sobre quais vacinas são apropriadas para o animal deve ser feita pelo médico veterinário, que levará em consideração alguns fatores como o estilo de vida do animal e seu risco de exposição às doenças.  


10. As vacinas costumam ser em dose única ou necessitam de reforço periódico?

Sim, é recomendado reforço periódico. Em alguns casos o veterinário pode sugerir titulação sorológica para avaliação da imunidade do animal, decidindo, assim, a necessidade de reforço da vacina em questão.  


11. Existem efeitos colaterais à vacina?

Nenhuma vacina é totalmente livre dos riscos relacionados a efeitos adversos. Esses efeitos podem variar entre locais ou sistêmicos, dependendo da resposta de cada animal. Por isso, é necessário enfatizar a importância da avaliação pré-vacinal pelo médico veterinário. 


12. Existe alguma mudança no comportamento dos animais quando são vacinados?

Alterações no comportamento podem variar de animal para animal, mas, comumente, os animais podem ficar mais quietos ou com sensibilidade no local da aplicação. Em casos de febre, vômito, diarreia ou reações mais graves é importante procurar o veterinário para que ele avalie o animal e, caso seja necessário, entre com o tratamento adequado.  


13. Depois da vacina, é possível dar banho no pet? 

É importante evitar qualquer tipo de situação de estresse após a vacinação, já que o estresse é um fator que pode atrapalhar a imunidade do pet.  


14. Quais os cuidados necessários depois da vacinação do pet? Há alguma recomendação no âmbito da alimentação ou da higiene?

Deve-se seguir a rotina normal do pet, apenas observando-o caso haja alguma alteração em seu comportamento. Porém, é importante lembrar no caso dos filhotes, passeios na rua e o contato com outros animais, somente são recomendados após o pet receber todas as doses vacinais necessárias para adquirir imunidade. Assim, é possível evitar o contato com doenças infecciosas antes de o sistema imunológico estar preparado. 

 

Fórmula Animal

 

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