Psicóloga explica como identificar os sinais da autossabotagem e como desconstruir essa autoimagem
A construção de uma autoimagem, dentro da própria cabeça, de uma percepção de incompetência, insuficiência e incapacidade na vida profissional e pessoal pode ser identificada como a síndrome do impostor. Apesar do termo, o principal sinal é o receio de ser “desmascarado”. Isso acontece devido ao medo e insegurança sobre a sua própria capacidade. Quem sofre com a autossabotagem tem angústia constante e quadro de ansiedade.
Segundo a coordenadora do curso de Psicologia da UNINASSAU -- Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista, Márcia Karine Monteiro, uma das formas de identificar se uma pessoa tem a síndrome do impostor é ter a percepção da existência do medo da avaliação do outro. “Geralmente, vem acompanhada de um perfeccionismo exacerbado que é inalcançável, o que faz com que o indivíduo adie compromissos e tarefas para evitar erros. Quando isso acontece, o sentimento de falha costuma ser validado”, comenta.
Para identificar se uma pessoa sofre ou não com essa síndrome, é importante fazer uma autoanálise e também procurar um profissional da psicologia. “A psicoterapia faz parte do tratamento. É durante o processo terapêutico que a pessoa pode compreender a origem da insegurança e começar a desenvolver mais autoconfiança, por exemplo”, explica Márcia Karine.
A
síndrome do impostor também é chamada de autossabotagem porque quem é acometido
por ela pode ter vários resultados positivos, mas nunca acha que está bom o
suficiente. Muito parecido com o perfeccionismo, o indivíduo tende a
descredibilizar as suas conquistas. O nível de cobrança na infância e a timidez
podem ser fatores ligados ao desencadeamento desse distúrbio.
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