Sete dicas para ter mais chances na disputa pela vaga
O ano começou, as
vontades e as energias se renovam e claro, nos lembra que a vida real está aí e
os boletos idem. E muitas pessoas no início do ano começam a procurar emprego.
No Brasil, segundo o IBGE, cerca de 10 milhões para ser precisos estão nessa
busca. Obviamente, muitos têm que se sujeitar a vaga que aparecer porque a
urgência já bateu à porta. Mas para aqueles que podem ter o luxo de resolver a
questão com mais planejamento, a professora Lara Mattos, da Strong Business
School, especialista em gestão empresarial, dá dicas que farão a diferença e
trará chances ao candidato em obter mais sucesso na disputa pela vaga de
trabalho.
Confira os 7
passos que a professora Lara Mattos, da Strong Business School, indica para uma
melhor perfomance na conquista pelo emprego.
1. Quanto você
custa?
A pessoa precisa saber quanto é seu custo. Não é procurar emprego pelo emprego. Se o seu custo fixo mensal é de R$ 2.000,00, precisa no mínimo de um emprego que pague esse valor. Se não a conta não fecha. O custo fixo implica em moradia, alimentação, lazer, transporte etc.
2. O que você quer
fazer? Que tipo de trabalho te interessa? Que área de negócios?
Você pode
encontrar o emprego que pague seu custo, mas se o trabalho não é algo que você
goste, não é a tarefa que buscando, em pouco tempo terá problemas. Seu
rendimento não será o ideal, nem sua entrega. Se analise e seja honesto com
você mesmo. Se é uma pessoa mais introspectiva, que gosta de trabalhar no
bastidor, com computador, planilhas e aceita um emprego para atender o público,
talvez role uma incompatibilidade. Busque algo que, de alguma forma, te
atraia porque terá que fazer isso todos os dias.
3. Buscar empresas
que conversam com aquilo que você está disposto a entregar ou exercer.
Não são todas as
empresas que vão te oferecer o emprego dos sonhos. Assim como candidato tem um
perfil, a empresa também tem. Nada adianta achar um emprego que te pague um
salário que é interessante, mas que você não tem capacidade técnica para
realizar.
A vagaexige, por
exemplo, o inglês fluente e você não tem essa competência técnica ou ele exige
uma outra condição que você não atende nesse momento. Então precisa haver
coerência, senão você já é barrado logo no início do processo seletivo.
4. Como anda sua empregabilidade?
Se aquilo que você
gosta de fazer ou faz exige atualização ou formação. Corra! Há muitos cursos
gratuitos no mercado e muitos on-line. Se atualize sobre novos equipamentos,
novas tecnologias, novos modus operandi . Converse com quem está na área para
saber o que mudou, o que surgiu. Tudo tem mudado rapidamente em todos os
setores e você não pode ficar para trás. Inclusive, na entrevista você pode
deixar claro que se informa o tempo todo sobre o setor e está atualizado. Uma
pessoa bem informada, é um profissional já conquista pontos ali na disputa.
5. Atualize seu
currículo
Currículo
bem-feito, bem escrito, sem erros de português, atualizado é o início do
interesse da empresa por você. Coloque objetivamente quais são seus pontos de
interesses, suas capacidades técnicas, sua formação acadêmica e cursos
técnicos. Por fim, escreva algumas linhas onde você dirá por que se acha
apto a trabalhar naquela empresa. Não envie nada genérico ou frases feitas.
Personalize a mensagem. Pesquise a empresa, leia a missão dela no site e
perceba se ela se alinha a sua missão também.
6. Onde encontrar
as empresas que estão contratando?
São muitos os
caminhos. A professora Lara diz que o melhor deles começa com um bom
networking. Avise os amigos, conhecidos e antigos contratadores que está
disponível. Redes Sociais têm grupos de profissionais. Também pode indicar
em um deles. Os aplicativos de emprego não podem ser esquecidos, mas cuidado
que alguns desconhecidos podem ser fraude. Se certifique procurando mensagens
de quem o usou. Agências de emprego físicas também não pode ser deixadas
de lado. O contato face to face pode fazer com que as selecionadoras percebam
seu potencial. No Linkedin, que é a rede social profissional, há sempre
publicação de vagas e, finalmente na própria empresa onde você gostaria de
trabalhar. Há nos sites das empresas, principalmente as maiores, uma aba “
Trabalhe Conosco “, onde a pessoa pode enviar o currículo.
7. Esteja
disponível
Assim que você coloca a carinha na janela, a tendência é que as empresas comecem a chamar, por isso, tem que estar disponível para entrevistas e testes.
A professora da Strong afirma que já passou por essa experiência, em que no início do recrutamento, as pessoas se colocam disponíveis para o cargo, mas quando você vai chamá-las para as entrevistas elas dizem não ter tempo. De nada adiantou o esforço.
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