Para Daniel
Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, empreender em solo
norte americano é uma boa oportunidade para lucrar e dolarizar o próprio
patrimônio
A primeira assinatura de contrato no modelo de
franquia aconteceu em 1850, nos Estados Unidos. A fabricante de máquinas de
costura Singer estendeu a venda dos seus produtos em todo o solo nacional,
expandindo sua marca com um baixo investimento. Com o movimento, outras
empresas passaram a adotar esse sistema, como as gigantes Coca-Cola e
McDonalds’s.
O formato é um dos mais seguros, otimizados e
efetivos para empreendimentos. Com isso, muitas pessoas consideram a hipótese
de levar suas marcas para o exterior e, de acordo com a Associação Brasileira
de Franquias, os Estados Unidos é o principal destino dessas franquias.
De acordo com Daniel Toledo,
advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e
Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com
unidades no Brasil e nos Estados Unidos, o ponto mais importante ao levar uma
franquia para os EUA é analisar com cautela a escolha de onde esse
empreendimento será aberto. "Cada estado tem uma característica e sua
população tem costumes que podem decidir o sucesso ou fracasso de um negócio.
Abrir uma franquia de um restaurante brasileiro, por exemplo, em um estado que
não conta com uma população do Brasil, será mais difícil de estruturar e
solidificar o negócio se comparado a um estado que conta com uma grande
comunidade brasileira", pontua.
Toledo
acredita que a escolha do nicho de atuação também é de grande importância na
hora de levar uma franquia para os EUA. "Seguindo o exemplo de um
restaurante, a comida brasileira, normalmente, está muito distante da realidade
do dinamismo encontrado nos Estados Unidos. Muitas pessoas costumam comer
rápido, porque os pagamentos são efetuados por horas trabalhadas. Ir a uma
churrascaria ou comer uma feijoada não é algo feito diariamente por aqui e isto
pode ser um problema para o negócio nesse segmento. É importante estudar e
entender o público americano na hora de escolher que tipo de franquia será
levada ao país", revela.
Para o advogado, trazer um negócio para os Estados
Unidos aumenta as chances de lucro e expansão. "Quando exploramos um
negócio em que os empresários já têm experiência adquirida no Brasil, além de
ser uma excelente possibilidade para a aprovação de um visto, pode ser uma boa
opção para aumentar os ganhos e dolarizar o próprio patrimônio", relata.
Algumas franquias brasileiras foram para os Estados
Unidos, porém não alcançaram o mesmo sucesso que possuem em solo nacional.
"A falta de planejamento e altos investimentos sem orientação
especializada fizeram com que grandes redes, como Coco Bambu e Girafas,
cessassem suas operações nos EUA", lamenta o especialista em Direito
Internacional.
De acordo com Daniel Toledo, o melhor caminho é
apresentar um plano de negócios a um advogado para, assim, encontrar as
alternativas mais eficientes. "Escolher a franquia certa para levar aos
Estados Unidos é algo crucial, e um profissional poderá indicar os melhores
perfis de franqueadoras para apresentar à população americana", finaliza.
Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 171 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos
Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br
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