Soluções conectadas
com menor custo, maior performance e melhor experiência para todos do
ecossistema de saúde, além de ser um preparativo para o Open Health
A transformação digital vem mudando o comportamento dos consumidores que buscam serviços eficazes, rápidos e personalizados. Nesse cenário, aumenta a relevância da interoperabilidade, que é a capacidade de comunicação entre diferentes sistemas, para que trabalhem de forma integrada, agregando e processando informações de diferentes fontes - uma relevância ainda maior se lembrarmos que estamos na era do compartilhamento e da inteligência de dados.
Aplicada ao setor de saúde, a interoperabilidade melhora a
experiência do paciente e otimiza a rotina dos profissionais. Isso porque os dados de saúde são sensíveis e exigem protocolos de
segurança rígidos para seu compartilhamento, mas, ao mesmo tempo, são
fundamentais, podendo inclusive salvar vidas se acessados em tempo hábil. A
interoperabilidade resolve esse impasse, proporcionando a integração e
acessibilidade segura das informações, de forma facilitada e inteligente.
“Mais do que uma necessidade para se posicionar à frente no mercado, é um recurso que a tecnologia proporciona e que deve ser explorado para elevar a qualidade dos serviços, beneficiando vidas”, comenta Marcos Moraes, diretor da vertical de saúde da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios integrando visão estratégica com execução inteligente.
As
instituições que já estão de olho no Open Health devem aumentar ainda mais sua
atenção em direção da interoperabilidade, que é, sem dúvida, um dos um dos primeiros passos para o sucesso das mesmas no
futuro sistema aberto. “As instituições de saúde que desde já se
anteciparem e garantirem uma boa interoperabilidade estarão à frente para o
Open Health”, ressalta o especialista.
Para ilustrar melhor como a interoperabilidade revoluciona o setor
de saúde e a qualidade dos serviços prestados, o executivo elenca três de seus
principais benefícios. Confira:
Segurança de dados
O sistema de saúde no Brasil ainda é falho em relação à segurança
e à privacidade de dados e muitas informações de pacientes são perdidas ou
vazadas. A interoperabilidade aumenta a proteção de dados compartilhados,
dentro de regras que garantem o consentimento dos pacientes.
Atendimento personalizado e flexível
A comunicação entre diferentes sistemas
operacionais permite que o atendimento aconteça com mais flexibilidade, já que
as informações dos pacientes terão uma maior disponibilidade ativa de
informação, buscando-as onde e quando quiser. Em um único lugar, é possível
acessar prontuário médico, laudos radiológicos ou laboratoriais, registros de
procedimentos e exames anteriores, entre outras informações, o que permite uma
visão integral de saúde de cada paciente. O FHIR por exemplo, é um padrão de
interoperabilidade voltado à tecnologia, que permite o armazenamento de dados
em tempo real, dentro de um padrão previamente estipulado, provisionado na
nuvem em questão de minutos.
Decisões precisas e pacientes mais
satisfeitos
Quando o paciente tem um atendimento mais rápido
e personalizado, a fidelidade e bem-estar dele tendem a aumentar. Por sua vez,
um médico que se mostra a par do estado e do histórico desse paciente tende a
ganhar mais credibilidade e mais aptidão para um bom trabalho. Com todas as
informações em mãos, esse profissional ganha produtividade no dia a dia,
otimiza tempo e é mais assertivo em decisões relacionadas a diagnósticos e
tratamentos -- além de evitar custos com a repetição de procedimentos já
realizados e que constarão na base de dados do paciente.
FCamara
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