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quarta-feira, 25 de maio de 2022

Os cinco maiores erros no processo de apurações fiscais

O sistema tributário do Brasil se configura como um dos mais complexos do mundo. E, se adequar a tantas normas e leis prevista pela Constituição Federal, continua sendo um dos grandes desafios enfrentados por diversas organizações.

Segundo dados do Instituto Brasileiro do Planejamento e Tributação (IBPT), cerca de 32 mil normas tributárias foram criadas no país desde a Constituição Federal, de 1998 – totalizando uma média de 46 novas regras a cada dia útil nesse período.

Esse número elevado de informações e regras a serem seguidas impacta, diretamente, em diversos problemas das empresas na hora de administrar a área fiscal. Até porque, em muitos casos, a falta de conhecimento amplo de todas as normativas previstas em lei e dificuldades sistêmicas para execução de tarefas, corrobora ainda mais com as complexidades existentes da área.

Nesse cenário, listo os cinco maiores erros no processo de apurações fiscais cometidos pelas organizações:


#1 - Falta de análise de aderência das atualizações fiscais: com a constante criação de diversas regras, é dificultado o acompanhamento por parte da equipe fiscal. Isso reverbera na interpretação equívoca das novas normativas e internalização de tais alterações dentro do cenário da empresa.


#2 - Inserir dados incorretos na emissão de documentos fiscais: é importante levar em conta que qualquer erro declarado em documento fiscal pode acarretar multas pesadas para a empresa – o que se reflete automaticamente nos impactos financeiros a serem sentidos pela organização.


#3 - Falta de agenda tributária e monitor de obrigações para o controle de vencimentos: a ausência de tais itens impossibilita o ganho de agilidade no fluxo de trabalho. Sendo que, através da aquisição da agenda tributária, é permitido um maior controle de vencimentos e acesso facilitado de consulta de informações através da atualização eficiente dos status.


# 4 - Falta de investimento em tecnologia e soluções fiscais embarcadas no ERP: investir em tecnologia é uma importante ferramenta para reduzir o tempo de fechamento fiscal e custos da companhia. Através de uma solução fiscal robusta, torna-se possível automatizar tarefas normalmente executadas de forma manual


#5 - Falta de histórico e backup das informações: ao utilizar uma solução fiscal como repositório único das informações e armazenamento, torna-se possível acessar de forma rápida o histórico das obrigações.

Diversas são as razões que desencadeiam tais erros cometidos pelas companhias. Dentre elas, está a falta de investimentos necessários na área tributária, considerada ainda por diversas culturas como um departamento do Fisco dentro da empresa.

Outro ponto que também pode ser apontado é que, mesmo diante de tamanhos avanços tecnológicos, ainda existe uma falta de ofertas de sistemas que automatizem e digitalizem as operações. Assim, tarefas com alto teor de complexidade são desempenhadas de forma manual, estando ainda mais suscetíveis a erros.

Por isso, o meio eficaz de corrigir as taxas de erros e realizar uma apuração fiscal eficiente é através do uso de sistemas embarcados em tecnologia de gestão. Essa medida viabiliza os processos e auxilia na assertividade e implantação das constantes mudanças presenciadas no setor tributário. Até porque, não basta apenas identificar os problemas, é necessário ir atrás da solução.

 

Ricardo Rocha - especialista em inteligência fiscal na Seidor, empresa dedicada ao fornecimento de soluções tecnológicas na área de consultoria de software e serviços de TI.

 

Seidor

http://www.seidor.com.br

 

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