Seja para emagrecer, cuidar da saúde ou simplesmente saborear uma bebida quentinha, preparar um chá não é tão simples quanto parece. Na verdade, se consumido ou armazenado de maneira errada, além não trazer nenhum benefício para a saúde, ainda é possível que uma simples xícara carregue uma leva de bactérias desencadeadoras de doenças.
Quem
faz o alerta é o farmacêutico homeopata Jamar Tejada (Tejard), da capital
paulista que deixa algumas regrinhas básicas aproveitar os benefícios das
ervas.
Temperatura da água
Essa
parte tão simples requer um cuidado especial: Não deve ser aquecida no
micro-ondas já que assim fica impossível controlar a temperatura da água e isso
será determinante no resultado final. Ao esquentar a agua, a mesma não deve
chegar a ferver, ou seja, é preciso deixar no fogo até que ela chegue perto do
ponto de ebulição e quando as primeiras bolinhas começarem a surgir, antes de
borbulhar, já é hora de tirar.
Saber conservar
O
armazenamento correto é o que vai assegurar o frescor, aroma, paladar e
garantir todos os benefícios. Cada erva possui
características específicas, por isso não é possível estabelecer um período de
validade para os chás, mas depois de feito, nenhum deles deve ser
consumido depois de 12 horas após a preparação e neste período devem ficar
armazenados em recipiente de vidro e com tampa. “Isso
porque, as bebidas tendem a perder as propriedades medicinais através do processo
de fermentação causado pelo ar. Sendo assim, quanto menos ar o recipiente
possuir, melhor. E sempre: guarda-los dentro da geladeira, caso contrário, as
chances de ingerir bactérias é bem maior do que as chances de conseguir colher
os benefícios dos chás”, fala Tejard.
Não exagere
Para
tudo existe limite e com os chás não deve ser diferente. As ervas também podem
fazer mal se consumidas fora de controle. Algumas podem fazer desencadear
doenças e para saber a quantidade certa, é preciso consultar um especialista.
Exagerar
na hora de preparar o chá e deixa-lo muito forte também pode causar problemas.
Seja qual for a erva e o objetivo escolhido, o consumo do chá não deve
ultrapassar a dose de três xícaras por dia. Afinal, tudo o que ingerimos,
necessariamente precisa ser metabolizado e eliminado pelo fígado e rins. Se
consumido em excesso, o fígado pode não ter condições de eliminar totalmente as
toxinas, levando à sobrecarga e intoxicação do organismo.
Não compre pronto
Sempre
a preferência deve ser ao chá caseiro, pela confiança em relação à origem dos
ingredientes. As versões de saquinho, por exemplo, não têm a mesma qualidade de
uma erva cultivada no seu jardim.
Saber escolher bem as ervas
O poder das plantas medicinais que os chás proporcionam é graças a extração do princípio ativo que se dissolvem na água quente e assim, podem aliviar, tratar e até curar algumas doenças. Sejam folhas, raízes ou ervas, os ingredientes naturais possuem ações antioxidantes, anti-inflamatória e antibacteriana e ainda auxiliam no processo metabólico, mas existem algumas contraindicações para algumas pessoas -- por isso devem ser consumidos com orientação.
Para ajudar, o especialista deixa algumas dicas dos chás preferidos e para que cada um deles pode ser indicado.
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Jamar Tejada - Farmacêutico
graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do
Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica
Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo),
Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação
com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais
com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas
Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico
Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto
2008.
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