Sim, você leu certo. Segundo o mundo da tecnologia, ainda é difícil dizer exatamente o que é o Metaverso, mas já é totalmente possível explicá-lo por meio do que ele NÃO é.
Graças
às novas tecnologias e, vamos ser justos, ao Facebook, o Metaverso deixou de
ser algo reservado ao mundo restrito e especializado da tecnologia agora virou
conversa de elevador. “Estamos nos habituando cada vez mais ao termo Metaverso,
mas poucos de nós têm a exata noção do que ele é”, explica Guilherme Stella, fundador
da TrackFY, empresa especializada em soluções de mapeamento digital.
Recém-chegado da Geoweek Denver, uma das maiores feiras do mundo de mapeamento digital e tecnologia tridimencional, onde se deparou com vários debates sobre o Metaverso, Stella enfatiza: “é difícil, ainda, definir o que o Metaverso é. Mais fácil, nesse sentido, seria dizer o que ele NÃO é. E aí, sim, podemos começar a desenhar um universo mais próximo do que efetivamente já existe”.
Já existem vários próprios conceitos formados e, para complicar,
também existem milhares de definições e descrições muito distintas, umas das
outras, na internet. “O Facebook deu um passo à frente ao jogar luz sobre tema
e popularizar o assunto, mas “por ser uma ferramenta ainda em estágio
embrionário de desenvolvimento, seu conceito e sua usabilidade estão longe de
uma definição conclusiva”, lembra Stella
·
Games e conteúdos tridimensionais (Second Life, Minecraft, CS ou qualquer MMO);
·
Experiências virtuais (realidade virtual, aumentada e mista;
·
Streaming virtual (IOT – internet das coisas e streaming de eventos virtuais).
O
que os três têm em comum? São aleatórios, têm começo e fim, e uma atuação
limitada do usuário. Todos são experiências virtuais, isso não podemos negar.
Mas não são o Metaverso. “O Metaverso é uma realidade paralela e contínua na
qual as experiências acontecem”, explica Guilherme. Ele lembra também que a
autonomia e a amplitude de ação do usuário dentro do Metaverso podem ser
infinitas, assim como no mundo real e não limitada a um universo com começo e
fim como acontece em games e experiências virtuais pontuais.
Porém,
ele complementa: “apesar desses elementos e experiências não representarem por
completo o Metaverso, não significa que não estarão presentes no mesmo, pelo
contrário. O Metaverso é um streaming continuo, de ambientes virtuais cheios de
conteúdos tridimensionais”.
Apesar
de Mark Zuckerberg ter sido pioneiro ao apresentar massivamente esse novo
universo ao mundo, o Metaverso não será uma propriedade privada, mas, sim, um
novo sistema de protocolo global, de computadores interconectados que criam uma
infinita rede de informação. “O Metaverso é a evolução da internet”, finaliza
Guilherme.
TrackFY
contato@tecpress.jor.br
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