Ter duas carteiras digitais
distintas para realizar tarefas diferentes, não acessar o Google Ads ou
realizar teste de transações são medidas que protegerão os usuários de roubo de
dados e de criptomoedas Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software
As
criptomoedas são um mundo relativamente novo que gerou muito interesse nos
últimos dois anos. Muitas pessoas correm para comprá-las, seja por seus
baixos custos de transação, confidencialidade ou descentralização, entre outros
motivos. Mas, esse “boom” também implica certos riscos que não precisam ser
apenas econômicos ou financeiros. Na verdade, o ransomware baseado em
criptomoeda esteve envolvido em milhares de incidentes de segurança cibernética
globalmente nos últimos meses e esse número está aumentando.
Por isso, a Check
Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de
soluções de cibersegurança global, alerta os consumidores sobre os riscos
cibernéticos presentes na compra de criptomoedas e enumera quatro dicas
fundamentais para que seus usuários se protejam contra os cibercriminosos
presentes nas plataformas dedicadas a esse novo mercado:
• Diversificar
as carteiras digitais: Ter uma carteira privada é o primeiro
passo para poder comprar e vender criptomoedas. Uma das dicas para mantê-las
seguras é ter no mínimo duas carteiras digitais de criptomoedas
diferentes. O objetivo é que o usuário possa utilizar uma delas para
armazenar e manter suas compras e outras para negociar e trocar criptomoedas;
desta forma, os usuários manterão seus ativos mais protegidos, pois apenas uma
carteira interagirá com sites externos e troca de criptomoedas. Se um
cibercriminoso conseguir acessar a carteira da exchange por meio de
qualquer ataque no site externo conectado a ele, a outra permanecerá segura.
• Ignorar
anúncios: os usuários geralmente pesquisam plataformas de
carteira bitcoin no Google. E é nesse momento que eles podem cometer um dos
maiores erros: clicar em um dos anúncios do Google Ads que aparecem em primeiro
lugar. Os cibercriminosos costumam estar por trás desses links, criando
sites maliciosos para roubar criptomoedas dessa carteira. Portanto, é mais
seguro acessar páginas da web que aparecem mais abaixo no mecanismo de pesquisa
e que não são um anúncio do Google Ads.
• Teste de
transações: há momentos em que muitas pessoas têm excesso de
confiança e os cibercriminosos se aproveitam disso. Para evitar cair em alguma
armadilha, uma das medidas que podem ser colocadas em prática pelo consumidor,
antes de enviar grandes quantias em criptomoedas, é primeiramente enviar uma
transação “teste” com um valor mínimo. Dessa forma, no caso de a transação ser
direcionada para uma carteira falsa, será mais fácil detectar o engano e arcar
com o menor dos prejuízos.
• Atenção redobrada para aumentar a segurança: uma das melhores medidas a serem implementadas para se proteger de qualquer tipo de ataque cibernético é ativar a autenticação de dois fatores nas plataformas em que o usuário possui conta. Dessa forma, quando algum atacante tentar entrar em alguma delas de forma irregular, será recebida uma mensagem para verificar sua autenticidade, evitando que um cibercriminoso tenha acesso. Com a autenticação de dois fatores, em vez de requerer apenas uma senha para autenticação, o login em uma conta exigirá que o usuário envie uma segunda informação, tornando-a mais segura.
“O mercado de criptomoedas está atraindo cada vez
mais consumidores ou investidores. As transações realizadas com essa nova forma
de pagamento estão aumentando exponencialmente e, por isso, os cibercriminosos
a têm como alvo. É importante que todos os usuários e proprietários de criptomoedas
tomem precauções extremas e coloquem todos os seus sentidos em alerta para
evitar cair na armadilha dos cibercriminosos. Tomar medidas como ter duas
carteiras para atividades diferentes ou não acessar o Google Ads são algumas
das quais devemos levar em consideração para manter as criptomoedas adquiridas
seguras”, reforça Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da
Check Point Software Brasil.
Check Point
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