Diminuição da
produção do hormônio atinge cerca de 15% dos homens entre 50 e 60 anos,
chegando a 50% dos com 80 anos
A partir dos 40 anos de idade, boa parte dos homens
começam a apresentar uma redução nos níveis de testosterona, causando
diminuição da massa muscular, queda na libido, dificuldade de ereção,
irritabilidade, ganho de peso e perda de pelos. Estudos mostram que a
diminuição da produção do hormônio masculino atinge cerca de 15% dos homens
entre 50 e 60 anos. Esse número chega a 50%, ou mais, nos homens com 80 anos.
Quando os sintomas são muito intensos, é indicado
procurar um urologista para realizar exame de sangue, que vai indicar a dosagem
de testosterona na corrente sanguínea. Se o exame mostrar nível menor de
produção de hormônio pelos testículos, o especialista irá indicar o nível de
reposição e a melhor forma para fazer o tratamento.
“Entre as alternativas para fazer a reposição, está
o implante subcutâneo de testosterona, popularmente conhecido como chip de
testosterona, opção moderna e eficaz que irá devolver ao homem o nível
necessário de hormônio, por meio de pequenos pellets de testosterona”, contou o
urologista Leonardo Lins, doutor em urologia pela Faculdade de Medicina do ABC
e titular da Sociedade Brasileira de Urologia.
O procedimento da implantação é rápido, pode ser
realizado no consultório e com anestesia local. A cada implante podem ser
colocados de 8 a 12 pellets, nos flancos ou nos glúteos, e após serem
introduzidos, eles liberam o hormônio da testosterona gradativamente por até
seis meses. Como são absorvíveis, não necessitam de um novo procedimento para a
retirada.
“Entre as vantagens do implante hormonal está o
aumento de energia e fortalecimento dos músculos. Ele ainda proporciona uma melhor
performance esportiva, na saúde sexual e na capacidade erétil, e promove a
sensação de bem-estar geral”, explica o urologista.
A reposição hormonal ainda é fundamental para o bom
funcionamento do metabolismo cardiovascular, ósseo e metabólico como um todo. O
tratamento necessita de acompanhamento regular e exames laboratoriais
frequentes.
Dr. Leonardo Lins - Urologista - Título
de especialista pela Sociedade Brasileira de Urologia e também é assistente da
disciplina de urologia da FMABC. Atua há mais de 10 anos com cirurgião
urológico nos principais hospitais de São Paulo. É membro da Sociedade
Americana de Urologia (AUA) e da Sociedade Internacional de Medicina Sexual, e
é Fellow do Comitê Europeu de Medicina Sexual (2020). Site: https://drleonardolins.com.br/ l
Instagram: @urologia_diversidade l Facebook: @urologia_diversidade l Twitter:
@uro_diversidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário