Ao longo da pandemia, os olhos do mundo voltaram-se para a saúde, abrindo espaço para um mercado que há tempos demonstrava seu grande potencial: a tecnologia voltada para a saúde. As empresas deste setor, também chamadas de healthtechs, receberam um grande volume de investimento, inclusive no primeiro trimestre de 2021, com valor equivalente a 85% do total investido no último ano e 324% maior em comparação ao mesmo período de 2020.
Mas, por que essas
empresas têm chamado tanta atenção? Bom, além de ágeis, com grande potencial e
inovadoras, elas têm um papel importante em duas grandes frentes: na busca por
redução de custos e na união da saúde à tecnologia com foco em melhorar a
experiência do paciente.
Diferente da
satisfação do paciente, a experiência é muito mais abrangente e está
diretamente ligada ao factual, ou seja, ao que o paciente vivenciou na prática
durante toda jornada. E, cada vez mais empoderados pela internet, os pacientes
digitais estão exigentes e bem informados, buscando soluções ágeis, práticas e
que atendam suas reais necessidades.
Notou-se,
principalmente no último ano, um salto na jornada de experiência digital para
lidar com consultas médicas, o entendimento de serviços de saúde com maior
clareza e a necessidade de um processo online e rápido de compra de
medicamentos com entrega quase imediata. Medidas essas, que vieram beneficiar e
trazer ainda mais segurança e comodidade, mostrando a capacidade de nos
adaptarmos quando há benefícios.
Acredito que a
principal forma de cumprir com as exigências do novo perfil de paciente é
inovando, principalmente por meio de investimentos em tecnologia. Mas isso não
basta. É preciso também colocar o cliente no centro do processo, entendendo
suas dores, necessidades e expectativas e, a partir desse profundo
conhecimento, modernizar a mentalidade da empresa para que seja oferecida uma
experiência digital.
E é exatamente isso
que a epharma vem fazendo. Com mais de 20 anos de atuação, a plataforma que já
oferecia diversos benefícios em medicamentos para mais de 30 mil farmácias e
1,3 mil clínicas e laboratórios credenciados em todo o país, beneficiando mais
de 30 milhões de pessoas, a empresa vem descobrindo maneiras de se reinventar
e, em breve, por exemplo, os usuários poderão comprar presencialmente ou
on-line nas redes de farmácias credenciadas, sempre obtendo o desconto de
beneficiado, por meio do plano de saúde, empresa ou pelo laboratório
farmacêutico.
Com isso, a empresa
busca engajar muito mais os usuários finais, alcançando os que preferem a
comodidade das compras digitais que, segundo o Sindusfarma (Sindicato da
Indústria de Produtos Farmacêuticos), dobraram entre 2019 e 2020, e devem
seguir em alta nos próximos anos.
Além disso, a epharma
também passa por uma ampliação de portfólio, que visa oferecer soluções mais
abrangentes na jornada do paciente, inclusive aqueles diagnosticados com
doenças de alta complexidade. Tudo isso para promover uma nova experiência aos
consumidores, com acesso mais direto aos múltiplos benefícios que a empresa
disponibiliza.
Ou seja, unindo
tecnologia e saúde, encontramos um gap para facilitar e, muitas vezes,
até reinventar a rotina e experiência do paciente. Porém, é preciso pensar em
soluções que realmente agregam valor, uma vez que a população encontra diversas
insatisfações em modelos falhos e ineficazes. Para isso, é necessário estudar e
entender o perfil do paciente, sempre lembrando da humanização, isto é: que
cada paciente é um ser humano único em busca de recursos para solucionar
questões envolvendo um dos bens mais preciosos para todos, a saúde.
Eduardo Mangione -
presidente da epharma, plataforma pioneira em gestão de benefícios em
medicamentos no Brasil.
epharma
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