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sexta-feira, 24 de setembro de 2021

26 de setembro - Dia Nacional do Surdo

ACESA Capuava realiza a mediação entre famílias e escolas, auxiliando no processo de inclusão escolar de crianças e adolescentes com deficiência auditiva e surdez   

 

O próximo dia 26, Dia Nacional do Surdo, e o mês de setembro como um todo são dedicados à visibilidade da Comunidade Surda Brasileira, momento conhecido por trazer reflexões significativas, abordando a história de lutas e conquistas de pessoas surdas, além de propor debates sobre os direitos e inclusão na sociedade. O reconhecimento da Libras como meio legal de comunicação e expressão, a obrigatoriedade do ensino de Libras na formação de professores e a necessidade da presença de um intérprete de Libras nos órgão públicos são algumas das conquistas da comunidade surda. 

O mês ficou marcado desde 1880 quando, em 11 de setembro, no Congresso Internacional de Milão, na Itália, pessoas ouvintes (em sua maioria) de todo o mundo discutiram políticas públicas relacionadas às pessoas surdas. Desde o ano de 2010, o Teste da Orelhinha é um direito do recém-nascido garantido pela Lei Federal 12.303. Este marco reconheceu a importância do diagnóstico precoce das perdas auditivas como forma de oferecer melhores oportunidades de desenvolvimento à criança surda.

A cor azul vem de 1945, quando Adolf Hitler, marcou com fitas azuis as pessoas que tinham algum tipo de deficiência e que, por isso, deveriam ser mortas, incluindo os surdos.

A ACESA Capuava, entidade sem fins lucrativos de Valinhos que tem como público alvo crianças, jovens e adultos com Transtorno do Espectro Autista, deficiência intelectual, deficiência múltipla e surdez, através do Termo de Colaboração com a Secretaria de Educação de Valinhos, oferece o Serviço de Atendimento Educacional Especializado (AEE) para crianças e adolescentes com deficiência auditiva e surdez, possuindo 20 vagas para alunos regularmente matriculados na Rede de Ensino Pública Municipal da cidade. São realizados atendimentos pedagógico e fonoaudiológico semanais.

“Sempre mediando o contato entre a escola e a família, nós identificamos, elaboramos e organizamos recursos pedagógicos de acessibilidade que eliminem as barreiras que impedem a plena participação dos alunos com deficiência auditiva e surdos no contexto escolar. ”, diz a psicopedagoga da ACESA Capuava, Juliana Bertelli, reforçando também a realização de planos individuais para os alunos surdos, propostos com base na comunicação e condições de cada um.

Complementando os atendimentos pedagógicos, está a fonoaudiologia. É realizada também uma avaliação individual para definir qual será a forma de comunicação adequada à realidade da criança surda. Seja a partir da Libras ou da comunicação oral, a terapia fonoaudiológica será essencial para acompanhar o desenvolvimento e aprimorar as habilidades de comunicação da criança.“Nós atuamos na surdez desde o diagnóstico até a intervenção terapêutica. No AEE conseguimos atender as crianças e avaliar caso a caso quais as demandas relacionadas à comunicação e, principalmente, ao desenvolvimento da linguagem”, afirma a fonoaudióloga da ACESA Capuava, Júlia Tavoni.

Pensando na necessidade de acompanhamento anual dos aspectos auditivos das nossas crianças, a ACESA conta com a parceria social da Ouvire – Audição e Equilíbrio, desde o ano de 2018. A clínica oferece exames auditivos gratuitos para os atendidos da ACESA que não possuem convênio médico, reconhecendo a importância do impacto dessa avaliação na evolução das terapias. 

Vale lembrar que setembro é o mês que dá visibilidade a causa, mas luta é diária. Afinal, pessoas surdas sofrem preconceito e enfrentam barreiras de acessibilidade todos os dias.

 


ACESA CAPUAVA

 www.acesacapuava.com.br

 

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