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quinta-feira, 24 de junho de 2021

Bolsa de valores: ações problemáticas são as maiores valorizações em 2021

Realizado pelo Yubb, levantamento considerou as performances de janeiro a junho

Empresas envolvidas em problemas financeiros, judiciais ou de governança são as com maiores valorizações na Bolsa de valores no primeiro semestre de 2021. É o que aponta um levantamento realizado pelo Yubb (https://yubb.com.br/), maior buscador de investimentos do país. No ranking das 10 ações com melhores performances entre janeiro a junho, o ticker FHER3, da empresa de fertilizantes Heringer, está na liderança, com valorização acumulada de 648,45%.

Confira o ranking completo:


Posição

Ticker

Empresa

Performance

1

FHER3

Heringer

648,65%

2

JBDU4

JB Duarte

429,20%

3

INEP4

Grupo Inepar

404,28%

4

JBDU3

JB Duarte

401,61%

5

INEP3

Grupo Inepar

394,59%

6

VIVR3

Viver

322,99%

7

PATI3

Panatlantica

274,99%

8

ATMP3

Atma

266,96%

9

NORD3

Nordon Med.

227,50%

10

PATI4

Panatlantica

214,89%

*ranking considerou performance das ações até o dia 21/06/2021


Para Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb, é importante ressaltar que são empresas não com as melhores ações, mas com as maiores valorizações. “A grande maioria das empresas que está neste ranking encontra-se em recuperação judicial ou com problemas de gestão ou fiscalização, recebendo, inclusive, punições da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). É o caso da JB Duarte que, mesmo aparecendo duas vezes no ranking, já foi penalizada por realizar manipulações de mercado. São empresas em situação crítica de governança e, em alguns casos, em deterioração financeira. Isso já traz um risco gigantesco para o investidor”, pontua.

Mas o que explica essas empresas aparecerem nesse ranking? Para Pascowitch, há apenas uma justificativa: o poder da especulação. “Essas valorizações podem estar muito mais relacionadas a movimentos especulativos por parte de investidores que querem se aproveitar de uma empresa ou de algumas empresas que estão passando por dificuldades para gerar movimentos de hipervalorização, inspirados nos investidores pessoa física dos Estados Unidos”, conclui.


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