Pesquisar no Blog

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Plataforma de educação financeira ajuda jovens a investirem

 Durante a pandemia, a necessidade de uma educação financeira para investir o dinheiro da forma correta surgiu entre os jovens; Pensando nisso, os sócios-fundadores da Bullseye, Pedro Marques e Marco Antônio, explicam a importância do estudo de investimento gamificado e listam as principais dicas para iniciar neste mercado

 

Aprender a ter uma boa relação com o dinheiro é o sonho de muitas pessoas. Mas, para muitos, durante o período de pandemia, esse sonho acabou tornando-se necessidade, até mesmo entre os jovens brasileiros. Para se ter uma ideia, de acordo com a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, em agosto de 2020 foi alcançado o número de 379,6 mil investidores na faixa de 16 a 25 anos, conquistando um aumento de 130,5% nos oito primeiros meses do ano. Segundo a B3, os jovens foram os que mais procuraram por renda variável no ano passado.

 

Este crescimento mostra a necessidade de programas que ensinem as pessoas a investirem de forma correta e segura. Foi pensando desta forma que surgiu a Bullseye - startup que criou uma forma de investimento gamificada, para ajudar pessoas que não têm familiaridade com o assunto. “A nossa ferramenta é uma ótima proposta para quem está aprendendo sobre investimentos, mas ainda tem receio por não conhecer o mercado. Nós usamos um simulador gamificado e intuitivo, buscando sempre dar a melhor e mais segura orientação para os futuros investidores brasileiros”, explica Marco Antônio, sócio-fundador da Bullseye.

 

Quando se fala de investimentos, vale ressaltar que o melhor retorno vem de aportes constantes, não apenas de investimentos iniciais significativos. “Ainda que as pessoas mais jovens sejam investidores com menor capitalização, esse crescimento evidencia que eles estão começando a investir mais cedo. Além disso, já observam valor em montar sua carteira com posições em renda variável, algo que é extremamente positivo, uma vez que irão aprender mais cedo e contar com os juros compostos a seu favor, fazendo com que no auge de sua capitalização, estejam capacitados e seguros das operações que realizam”, entende Pedro Marques, também sócio-fundador da startup.

 

O investimento gamificado

 

Quando se fala de gamificação, vale entender que a recente geração cresceu juntamente com a popularização dos videogames, o que faz com que soluções que utilizem dinâmica similar a utilizada nos jogos sejam bem recebidas pelos jovens, uma vez que já conhecem e aprovam essa estrutura. “Por estarem acostumados com esse modelo de utilização, quando procuram alguma solução para seus problemas, preferem soluções intuitivas e gamificadas do que as soluções tradicionais que o mercado oferece. Tratando-se de dinheiro, que é algo que os jovens se esforçam para conseguir, a insegurança de perder esse dinheiro em algo desconhecido é grande”, acredita Marco Antônio.

 

Pelo fato da solução ser embasada na estrutura de games, em que se sentem confortáveis, a gamificação pode ser um ponto de partida no aprendizado do jovem ao dar seus primeiros passos nos investimentos. “É importante destacar que a gamificação também foque no caráter real e riscos que existem ao investir seu capital. Até porque diferentemente dos jogos de videogame, as decisões tomadas como investidor podem fazer com que você perca dinheiro no mercado real, só que contrariamente aos jogos, não é possível começar novamente e restituir o prejuízo”, complementa Pedro Marques.

 

Para quem tem dúvidas sobre a melhor forma de começar a investir, os especialistas listam as quatro principais dicas. Confira:

 

1. Comece estudando: a melhor forma de começar no mundo dos investimentos é, primeiramente, buscando conhecimento sobre o assunto. “O mais importante é adquirir conhecimento sobre aquilo que deseja aprender. Acompanhar pessoas que são referência em investimentos também pode ser interessante, mas sempre é necessário se atentar às promessas que essas pessoas fazem, sem dúvida é necessário um filtro para encontrar quem trata sobre investimentos de maneira séria e verdadeira”, explica Marco Antônio.

 

2. Encontre os conteúdos certos: há muito conteúdo disponível na internet, porém é difícil saber se os mesmos atendem às necessidades e se ainda por cima trata sobre o assunto de maneira verdadeira. “Por isso, pode ser interessante exercitar o hábito da leitura e buscar livros que são referências no assunto. Na hora de se aventurar online, é interessante buscar especialistas ligados à corretoras com alto nível de satisfação do cliente, pois provavelmente eles tratam com seriedade o assunto”, complementa Pedro Marques.

 

3. Descubra o seu perfil investidor: é preciso descobrir o seu perfil de investidor, entendendo os riscos e retornos de cada tipo de investimento e o que se aplica ao seu perfil. “Uma vez que a pessoa conhece o seu perfil de investidor, vale a pena estudar os investimentos que são recomendados para esse perfil, para entender se é realmente isso que a atrai. A partir disso, é só criar uma conta em uma corretora que esteja mais alinhada com seus interesses, transferir o dinheiro e começar os aportes nos investimentos”, finaliza Marco Antônio.

 

4. Não procure por resultados imediatos: há quem acredite que, quando se trata de investimentos, os resultados sempre serão imediatos, mas na verdade as coisas não funcionam desta forma. “Esperar enriquecer no curto prazo, seguir conselhos e recomendações de influenciadores sem certificação, investir mais do que possui (alavancagem), investir através de corretoras com taxas abusivas, seguir recomendações de especialistas certificados sem ter conhecimento do investimento recomendado, ceder ao pânico de oscilações do mercado. Todos esses são pontos que necessitam de atenção. Os melhores resultados vêm sempre com o tempo certo de investimento”, conclui Pedro Marques.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados