Milhares de mortes diariamente, há meses, e uma crise econômica nacional, responsável por ampliar a taxa de desemprego e tornar quase inviável o futuro de várias empresas de diferentes setores. Não obstante todos esses problemas, a pandemia de Covid-19 também relegou para segundo plano situações que podem gerar enormes prejuízos ao Brasil como um todo, num futuro próximo.
Entre elas está o baixo nível dos reservatórios de água das hidrelétricas
do subsistema Sudeste/Centro-Oeste. O mês de janeiro de 2021 registrou o pior
nível para o período desde 2015, segundo dados do Operador Nacional do Sistema
Elétrico (ONS).
Os reservatórios citados, responsáveis por mais da metade da energia
produzida no Brasil, registraram apenas 23,2% de armazenamento médio no início
do ano. Os índices de chuva nestas regiões estão historicamente mais baixos. Em
janeiro deste ano, o volume de água que chegou aos reservatórios das
hidrelétricas foi o menor para o mês em 85 anos.
Nos últimos 10 anos, é bem verdade, houve incremento expressivo da geração
eólica nacional, cuja participação passou de 0,8% para 9%. Ainda assim,
aproximadamente 65% da nossa matriz energética depende diretamente da
capacidade de geração hidrelétrica. Ou seja, ainda que não estivéssemos
enfrentando uma pandemia sem precedentes, as perspectivas econômicas já seriam
críticas, em função do risco de falta de energia. Inclusive, há opiniões que
creditam à própria desaceleração econômica, advinda do Covid-19, não estarmos
sob ameaça de um novo apagão.
Por isso, torna-se cada vez mais premente o investimento em fontes
energéticas que não deixem o país em uma situação perigosa, dependendo
unicamente de fatores cujo controle está fora de seu alcance. Tecnologia e
inovação podem – e devem – ser aliadas dos players do setor energético
nacional, com o objetivo de oferecer soluções inteligentes e sustentáveis.
Por outro lado, instalações e equipamentos que não requerem obras nem
demandem reabastecimento constante, e que forneçam energia de forma segura e
prática, devem fazer parte do planejamento das empresas, condomínios
residenciais e prestadoras de serviços indispensáveis. Não importa o tamanho
nem o setor da companhia.
Atividades críticas, por exemplo, podem contar com alimentação energética
contínua e ininterrupta, com o uso de grupos geradores. O modelo garante maior
flexibilidade e segurança, podendo, inclusive, ser formatado com duas máquinas
no mesmo container, atuando um em contingência do outro ou mesmo em paralelo.
Os geradores a gás, por sua vez, também são uma alternativa viável para
empresas que exigem confiabilidade, combinada com baixas emissões atmosféricas.
Inclusive, em algumas (poucas, é verdade) regiões do país, a rede de gás pode
abastecer continuamente, garantindo autonomia com segurança.
São diversas as opções para que o país não se torne refém de um único modelo
energético, sujeito a fatores quase imprevisíveis e fatalmente prejudiciais
para o correto andamento das atividades econômicas, assim como daquelas
correlacionadas à segurança, saúde e conforto da população. A Stemac,
especialista na fabricação e comercialização de grupos de geradores, segue
firme neste propósito, desenvolvendo sistemas de controle e proteção que tornam
a usabilidade mais eficaz e segura, auxiliando o cliente na redução do consumo
energético e garantindo fornecimento de energia sem interrupção.
O fato é que a pandemia ainda seguirá por alguns longos meses,
infelizmente, exigindo paciência e resiliência dos brasileiros, em diversos
âmbitos. Mas cabe, também, ao Poder Público propiciar um ambiente favorável ao
desenvolvimento da economia, impedindo que o Brasil afunde em outras crises,
principalmente por razões que podem ser evitadas.
Valdo
Marques - Vice-Presidente Executivo da Stemac, empresa que oferece soluções em
geradores comercial, industrial e residencial
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