Distanciamento social, higienização e produtos anticovid ajudam a diminuir a preocupaçã
O período de incertezas, causado pela pandemia, transformou a
realidade e a rotina do mundo todo. A partir disso, um dos sentimentos que
permanece, principalmente hoje no Brasil, é o medo: de contrair a doença, além
dos impactos sociais e econômicos gerados pela crise.
A pesquisa MentalCovid, conduzido pela FURG em conjunto com a Universidade do
Extremo Sul Catarinense (Unesc), mostra o impacto da pandemia na saúde mental
da população e revela que o fator que afeta a saúde mental das pessoas durante
a pandemia é o medo e a preocupação em pegar o vírus, e não apenas a infecção
por si só.
Outro levantamento, da área de Inteligência de Mercado do Grupo Abril em
parceria com o instituto de pesquisas digitais MindMiners, revela que os
principais motivos de preocupação do brasileiro em contrair a Covid 19 incluem
a superlotação de hospitais, que inviabilizaria o atendimento para todos, além
do desemprego e da insegurança de pessoas próximas, como família e amigos.
O que podemos fazer?
A preocupação aumentou por conta da nova variante, que é ainda mais
transmissível. Entretanto, há alternativas que podem e devem ser tomadas para
evitar o contágio e, assim, ajudar a diminuir o medo de contrair a doença. Tais
soluções incluem o uso de máscaras de proteção, distanciamento social e
utilização de produtos que inativam o coronavírus em diversos materiais e
superfícies, chamados anticovid.
Para contribuir na batalha da maior pandemia do século, a empresa brasileira de
nanotecnologia, Nanox, desenvolveu o composto químico denominado micropartícula
de prata que é capaz de inativar partículas do vírus em diversas superfícies, o
que colabora para reduzir a transmissão do novo vírus por contato.
"Na química, a prata é conhecida há muito tempo como um componente
antimicrobiano e, com a chegada da pandemia, intensificamos os estudos e
obtivemos sucesso na ação do componente contra o coronavírus", expõe o
cofundador e Diretor da Nanox, Daniel Minozzi. Ele também explica como funciona
o efeito. "A prata inativa a atividade celular do vírus, o que o torna
inócuo em seu contato", esclarece.
A tecnologia é utilizada em diversos materiais que saem de fábrica com proteção
anticovid e incluem desde a proteção individual, com o aditivo presente em
máscaras de tecidos, além de itens compartilhados: a partir do plástico filme
PVC anticovid - normalmente usado em cozinhas para embalar alimentos- é
possível que máquinas portáteis de pagamento, corrimão e também botões
sensíveis ao toque estejam livres do novo vírus.
Já o plástico polietileno anticovid, também com tecnologia Nanox, protege
maçanetas, carrinhos de supermercado e também catracas do novo vírus. Tal
plástico também oferece proteção com o tapete adesivo antimicrobiano, adequado
para corredores e locais onde há grande circulação de pessoas - supermercados,
bancos e outros locais.
Bem como produtos do segmento de construção e decoração: pisos laminados,
painéis em MDF, louças sanitárias com micropartículas que inativam o novo
coronavírus.
Para comprovar a eficácia, os materiais foram testados e tiveram sua eficiência
comprovada através do QuasarBio, referência em ensaios com SARS-Cov-2 que tem
laudos protocolados pelo pesquisador Lucio Holanda Gondim de Freitas e o
professor, médico e virologista Edson Durigon, especialistas no assunto. Os
ensaios foram realizados no laboratório Nível de Biossegurança 3 (NB3) -
especializado na manipulação de microrganismos com alto grau de patogenicidade
e que oferecem risco à vida humana e ao meio ambiente.
"Hoje, garantimos diversas superfícies protegidas e com mais segurança
tanto em ambientes domésticos, como também em espaços de uso comum que recebem
grande volume de pessoas como aeroportos, rodoviárias, hospitais e escolas.
Isso revela a mudança que a pandemia transformou no dia a dia e a importância
da pesquisa brasileira no combate à pandemia", expõe Minozzi.
Aliar as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar o
contágio, seguindo as normas de distanciamento, higienização e utilizar
produtos eficazes contra o vírus contribuem para diminuir o risco do contágio
e, assim amenizar o receio de contrair a doença.
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