A pandemia trouxe muitas mudanças para nossas vidas e uma delas foi o um novo hábito de consumo.
Comprar
na loja física: por quê? Essa é uma pergunta que os consumidores se fazem todos
os dias após a pandemia.
Muitas
empresas começaram a compreender o desproposito de só fazer negócios dessas
maneira e migraram para o online.
Ao
implementarem o “novo modelo” os preços tendem a diminuir, as avaliações sobre
produto ou serviço aumentam e vão, provavelmente, atingir mais pessoas e,
consequentemente, fazerem mais vendas se tiverem uma performance adequada
diante dos consumidores.
As
consequências de uma compra errada são muito maiores para as empresas que para
os consumidores individuais.
A
pessoa pode perder algumas centenas de milhares de Reais e ficar frustrada.
Mas,
para uma empresa, uma compra mal resolvida pode custar milhares de Reais e
também clientes. Então, o foco não deve ser apenas preço, e sim o atendimento
de qualidade.
Diante
do atual cenário nos deparamos com um novo modelo de consumidor: os clientes
estão mais conectados e a consequência é que as vendas online dispararam
durante a pandemia.
Menos
dinheiro “vivo” e mais cartão
Segundo
a Sociedade Brasileira de Varejo, 35% das pessoas que usavam dinheiro em suas
compras passou a usar cartão de débito após a reabertura do comércio.
Estudos
revelam que, ao tirar dinheiro do bolso para pagar alguma coisa, a área do
cérebro que se ativa é mesma de quando sentimos uma dor física.
E
fica a questão: “Onde vai parar o dinheiro vivo daqui em diante?”.
Quando
falamos de consumo consciente, abordamos tanto o discurso de marcas que
fazem um esforço real para garantir que sua linha de produção conte com
trabalho dignamente remunerado e com processos mais ecológicos, como as
empresas que adotam uma única medida menos agressiva para cada mil atitudes que
só visam lucro.
Isso
sem falarmos nas grandes corporações detentoras de várias marcas, que adotam
políticas sustentáveis para aquelas direcionadas a um público que “se importa
com isso” e políticas convencionais para todas as outras, deixando claro que
reduzem a ética a uma questão de marketing.
No
meio disso está o consumidor que pretende ser mais consciente: confuso, culpado
e sem informação o suficiente para escolher diante de uma imensa oferta de
mercado.
É
preciso um consumo mais consciente, assim como novos hábitos
A
triste verdade é que todo processo de produção, consumo e descarte na nossa
sociedade gera um impacto negativo para o meio ambiente, além de frequentemente
envolver a exploração de pessoas que trabalham na cadeia produtiva.
Também
existe um consumo exagerado, tornado lojas e shoppings “prontos-socorros”, onde
compra-se por todos os motivos, sejam eles positivos ou negativos.
O
consumidor linear, que compra, usa e joga fora, está sendo substituído pelo
consumidor circular, e a ideia de recursos infindáveis hoje é politicamente
incorreta e estrategicamente equivocada.
O
consumidor circular, responsável ou sustentável, é praticável em qualquer
modalidade de compra. Hoje estamos diante de uma situação econômica que força
essa ideia circular.
Sendo
assim, como aderir a esse modelo?
-
Consumo consciente envolve autoconhecimento e criatividade: busque entender
quem é você e as potenciais coisas novas que podem ser reutilizadas, inclusive
em outras extensões;
-
Quando comprar: quando precisar, saber separar necessidade, desejo e impulso é
essencial;
-
Só compre depois que pensar em não comprar, use a reflexão “vou usar 30 vezes
no mínimo?”. Se sim, então, compre;
-
Compras pela internet: verifique a avaliação do produto, comentários dos
consumidores anteriores e a estimativa da empresa perante os consumidores;
E
você que é empresário e/ou empreendedor, estude seu mercado e faça o oposto que
sua concorrência está fazendo.
Seja
criativo, original e, acima de tudo, priorize seu cliente. Afinal, é impossível
se manter sem eles!
Para
conferir mais dicas sobre o assunto, assista ao Programa Mulheres Em Flow sobre
novos hábitos de consumo durante a pandemia.
Rosangela
Sampaio - psicóloga, palestrante, escritora e apresentadora do programa
Mulheres em Flow. Dentre seus trabalhos literários estão o capítulo “O poder do
autoamor”, da obra “Autoamor – Um caminho para regulação
emocional e autoestima feminina”, além das coordenações editoriais e coautorias
dos livros “Sem Medo do Batom Vermelho”, onde aborda um tema que é sempre
polêmico, a rivalidade feminina, e “Mulheres Invisíveis”, sobre violência
contra a mulher. Também é colunista de portais expressivos e revistas
nacionais, entre eles O Segredo, Revista Vivendo PlenaMente, Revista Cenário
Minas, Revista Statto e Programa Em Destaque, onde leva informações sobre saúde
mental para todos com uma linguagem leve, acessível e mostrando que disfunções
emocionais fazem parte da vida de todos, não apenas “de gente fraca”.
@rosangelasampaiooficial e @mulheresemflowoficial
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