Esta foi uma das conclusões do estudo What Women Want, da Kantar
O estudo global What Women Want, aplicado pela multinacional Kantar, líder em dados, insights e consultoria, na América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México), revela que as marcas de moda são as que mais ajudam na construção da autoestima das mulheres brasileiras, impulsionando igualdade. 64% das entrevistadas apontaram isso.
Desta forma, a comunicação
das marcas terá um peso muito importante no papel da mulher nos próximos anos e
será essencial que elas trabalhem para promover a inclusão, a igualdade e a diversidade,
gerando mudanças notáveis na sociedade latino-americana.
Autoestima
O estudo What Women Want também indica que a autoimagem da mulher ainda é consideravelmente mais baixa que a do homem. 13% delas têm baixa autoestima, enquanto entre eles esse percentual é de apenas 9%.
A autoestima é a percepção e o valor que damos a nós mesmos, e como nos sentimos em relação à aparência, habilidades, condutas, autonomia, etc. O papel das mulheres evoluiu de maneira significativa nos últimos anos, mas elas seguem atrás dos homens. Somente 38% das latinas têm autoestima acima da média, com destaque para as colombianas, que chegam a 52% nesse quesito.
Para o estudo a Kantar
considerou cinco dimensões que impactam a autoestima de uma pessoa. Os
resultados das mulheres latino-americanas foram os seguintes:
- Autonomia
sexual e corporal – 25% se sentem confortáveis e livres para decidir sobre
seu corpo e sua sexualidade;
- Liberdade
de pensamento e expressão – 23% conseguem que seus pontos de vista sejam
ouvidos e respeitados;
- Autonomia
financeira – 22% são livres para gastar seu dinheiro como quiserem;
- Conexões
sociais – 15% possuem uma rede de pessoas com as quais podem contar;
- Representatividade
e visibilidade – 14% veem pessoas públicas que sejam exemplos positivos e
com quais se identificam.
Brasil
A autoestima das brasileiras caiu em 2021. Considerando todas as faixas etárias, a diminuição em relação a 2019 foi de 7 pontos de penetração, de 28% para 21%. Já entre as mulheres de 30 a 44 anos foi bem mais acentuada. As que tinham alta autoestima passaram de 31% para 16%.
Nas demais gerações, a
autoestima que já era acima da média subiu ainda mais. Dos 18 aos 29 anos foi
de 22% para 25% e para quem tem mais de 45 anos cresceu de 33% para 46%.
Metodologia
Em cada um dos cinco países
- Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México - o estudo contou com 500
entrevistas online com homens e mulheres maiores de 18 anos, das classes AB,
C+, C, C-, D+ e D.
Kantar
#KantarInsights
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