Saúde bucal não
pode ser deixada de lado e ações preventivas pedem uma visita ao profissional
para que danos maiores possam ser evitados. Veja quando é imprescindível
procurar um profissional.
O medo do contágio do Covid-19 tem feito muitos
evitarem o dentista em vista do receio de contaminação. No entanto, com as
medidas certas de higiene e profilaxia, os consultórios dentários se tornam
ambientes controlados e seguros, que não oferecem risco ao paciente.
“Com a observação da assepsia e os cuidados
constantes, podemos dizer que o risco de contágio é zerado, já que o ambiente
torna-se antisséptico”, diz Olívia Kiehl, dentista que atua na área de
odontologia preventiva.
Ela explica que no consultório onde atende é
realizada a assepsia do local, objetos, superfícies e ar condicionado. Também o
atendimento é feito com intervalos entre os horários, tempo necessário para
todo aerossol que fica no ar decantar. Além disso, é realizada a higienização
do chão e superfícies com álcool 70° e um spray virucida e bactericida. O mesmo
spray foi ainda acoplado ao ar condicionado, que pulveriza o ambiente
eliminando toda partícula que possa gerar contaminação.
A profissional alerta que os cuidados devem ser
redobrados pelo paciente em outros ambientes compartilhados, já que no
consultório todas as medidas são tomadas.
Anuladas as chances de contaminação, a visita
periódica ao dentista - pelo menos a cada seis meses - é necessária, mesmo sem
sinais de dor ou desconforto visíveis na região bucal.
“Uma doença periodontal por exemplo danifica o
tecido que suporta os dentes. Essa doença, no entanto, é indolor, o que leva ao
desconhecimento de sua existência. Os primeiros sintomas aparecem somente
quando os dentes começam a amolecer, quando infelizmente é muito tarde, pois a
estrutura óssea já estará comprometida”, explica a dentista. Ela enfatiza que a
prevenção é fundamental para diagnosticar doenças em estágio precoce.
A profissional, no entanto, aponta que existem
situações emergenciais que determinam uma ida imediata ao dentista. São elas:
- Tártaro
ao redor da gengiva
- Uma
bolinha de pus, como se fosse uma espinha na gengiva
- Aftas
que durem mais que 7 dias
- Aftas
na borda da língua e embaixo da língua
- Inchaço,
depois de alguma dor de dente, na região facial.
- Amolecimento
de algum dente, mesmo que apenas por um período curto
- Quando
o Implante estiver “balançando”.
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