Especialista avalia e enfatiza que a falta de rotina e acompanhamento de doenças podem ter sido o gatilho
“Mesmo avaliando o levantamento onde os maiores índices ocorreram nas cidades em que o sistema de saúde entrou em colapso ou chegou perto disso, é possível perceber que a falta de acesso de grande parte das pessoas ao sistema de saúde foi a maior causa e, não necessariamente, por efeitos da Covid-19”, alerta a cardiologista Rica Buchler, da Clínica Buchler.
Por medo do contágio, muitos pacientes não mantiveram sua rotina de visitas aos especialistas, postergaram seus tratamentos ou não fizeram o acompanhamento adequado de doenças durante a pandemia. Os cardiopatas fazem parte do grupo de risco do coronavírus, que pode comprometer ainda mais o sistema cardiovascular. Esses pacientes possuem um quadro sensível e estão suscetíveis a formas graves da doença, assim como hipertensos e diabéticos.
De acordo com a revista científica The Lancet, a
hipertensão foi maior causa da morte no mundo em 2019, afetando cerca de 10,8
milhões de pessoas. “Portanto,
fica o alerta para que os cuidados sejam mantidos mesmo com a chegada da vacina
contra o coronavírus e enquanto o vírus estiver ativo”, explica dra. Rica. “Já
para minimizar os riscos de problemas cardíacos, é necessário o acompanhamento
médico. Assim como manter hábitos saudáveis, como a prática de atividades
físicas regularmente, alimentação balanceada e não fumar”, finaliza.
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