No próximo dia 4 de março é comemorado o Dia Mundial da Obesidade, uma doença crônica caracterizada principalmente pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, que cresceem números alarmantes, sobretudo no período de pandemia. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico apontou que quase 20 % dos adultos brasileiros estão obesos.
Mostra também a pesquisa do IBGE denominada PNS
(Pesquisa Nacional de Saúde) realizada em conjunto com o Ministério da Saúde em
2019, que 96 milhões de pessoas, ou, mais especificamente, 60,3% da população
adulta do Brasil, apresentam IMC (Índice de Massa Corporal) maior que 25
kg/m², sendo classificadas com excesso de peso. As maiores prevalências
encontram-se entre o sexo feminino: 62,6% das mulheres estão com sobrepeso, e
57,5% para os homens. Já em âmbito global, segundo a Organização Mundial de
Saúde, estima-se que o excesso de peso e a obesidade afetam um terço da
população mundial.
A especialista em adequação nutricional e comportamental, Dra. Luanna Caramalac Munaro, explica que a pandemia tem sido prejudicial à saúde das pessoas. “Conciliar a quarentena em família com o home office desencadeou doenças emocionais que afetam o modo comportamental de como as pessoas se alimentam. O importante é ficar mais atento nessa condição de isolamento social, já que o menor índice de atividades físicas e maior estresse faz com que as pessoas tenham mais propensão à compulsão alimentar, caracterizada por comer de forma descontrolada, em curto espaço de tempo, mesmo sem fome.
Destaca
também a nutricionista que o consumo de alimentos ultraprocessados que possuem
muitos ingredientes adicionados como açúcar, sal, gordura, e cores ou
conservantes artificiais cresceu consideravelmente devido o maior prazo de
validade, além de serem mais fáceis de estocar. “O ideal nesta época é ter uma
alimentação saudável, cuidar do corpo e da mente para manter o peso mesmo
estando dentro de casa.
E finaliza
considerando que “é necessário tratar a saúde como um todo. A comida está
relacionada com as relações afetivas e todas as pessoas devem cuidar da saúde
nutricional e mental. O reflexo das tensões, ansiedade, e estresse
com o confinamento são características dos tempos atuais. Buscar
apoio de profissionais para avaliação nutricional que irão ajudar encontrar o
equilíbrio é essencial. Assim como aumentar o hábito de atividades físicas para
reduzir o comportamento sedentário”.
Dra.
Luanna Caramalac Munaro – CRN - 3 49383 – Nutricionista, atua na área da saúde
integrativa com o foco em prevenção e tratamentos de doenças crônicas não
transmissíveis, como: doenças autoimunes, depressão, infertilidade, câncer,
diabetes, HAS, compulsão alimentar e
emagrecimento. Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional- VP,
em Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase, Pós- graduanda em Nutrição
Comportamental- IPGS, formação em modulação intestinal.
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