As pressões
sociais não são capazes de fazer sucumbir o poder feminino
Faz parte da rotina diária ouvir e tolerar
comentários sobre como nós, mulheres, devemos ser e agir. Somos pressionadas
desde a infância a respeito de padrões de comportamento a seguir. O que é certo
para uma mulher, o que se espera dela e como se enquadrar socialmente.
Desnecessariamente, escutamos o que devemos fazer, vestir e como transformar o
nosso corpo para estar nos padrões de beleza exigidos, mesmo que isso custe
muitos sacrifícios, procedimentos e cirurgias. Parece não haver limites para
atender a tudo o que se espera das mulheres.
Em 2017, a norte-americana Camille Rainville
escreveu um poema, posteriormente narrado por Cynthia Nixon em vídeo,
descrevendo as incontáveis pressões sofridas pelas mulheres. E, muitas vezes,
os ditames morais partem de outras mulheres. Ao invés de apoio, recebemos mais
julgamentos de quem deveria prestar solidariedade e oferecer compreensão.
Mulheres que não se importam com rótulos, são fortes e determinadas na busca da
felicidade sofrem por quebrar estereótipos. No grupo daquelas que vão no
sentido contrário das pressões comportamentais estão as sugar
babies e as sugar mommies. As primeiras são jovens
ambiciosas que sabem exatamente o que querem da vida e não se incomodam em
contar com o apoio dos seus daddies para realizar as suas metas.
Optaram pela segurança emocional e financeira e, claro, são julgadas pela
decisão que tomaram. Segundo os padrões, elas deveriam empreender de forma
solitária e não medir sacrifícios para atingir os objetivos, mas decidiram
fazer diferente e usar o poder de escolha, um exercício de liberdade feminina.
Na outra ponta, as mommies, mulheres independentes e
bem-sucedidas, também resolveram romper com os padrões e procurar homens mais
jovens para um relacionamento que seja bom enquanto dure. Até pode ser para
sempre, mas elas estão no comando, trocando de posição com os homens,
habitualmente no controle.
Tomar as próprias decisões, muitas vezes contrárias
àquilo que a sociedade espera, ainda tem um custo alto para as mulheres. Onde
está a igualdade que prevê que homens e mulheres devem ter os mesmos direitos e
deveres? Parece existir um longo caminho para a desconstrução de visões
preconceituosas e estereotipadas. Críticas e preconceitos são comuns para as
mulheres que resolveram adotar o relacionamento sugar como padrão
em suas vidas. Para ajudar na reflexão, o site MeuPatrocínio, numa versão do
original americano, publicou um vídeo sobre a expectativa de “ser uma dama”, de
acordo com o esperado pela sociedade. É mais um alerta para a quebra de
estereótipos, afinal, saber o que se quer e como fazer para conquistar,
independente daquilo que esperam de nós, é libertador.
MeuPatrocínio
Nenhum comentário:
Postar um comentário