Sistema imunológico
debilitado e limitações cardiorrespiratórias
tornam esses grupos mais
suscetíveis ao contágio e complicações
O crescimento no número de casos confirmados de coronavírus no Brasil
alerta para a necessidade de reforçar as medidas de prevenção entre a
população, especialmente nos grupos considerados de maior risco, entre eles os
idosos, doentes crônicos, transplantados e pessoas em tratamento com
determinados tipos de medicamento.
“Doentes crônicos estão mais
suscetíveis, por exemplo, diabéticos, cardiopatas, pneumopatas (problemas nos
pulmões) e pacientes renais crônicos”, afirma o médico nefrologista Bruno P.
Biluca, do centro de nefrologia a Fenix Alphaville.
“Geralmente, são pacientes
de idade que, além de terem um sistema imunológico não tão eficiente quando
comparado ao de um adulto jovem, têm essas comorbidades prévias que podem
agravar um quadro infeccioso devido às limitações crônicas nos sistemas
cardiorrespiratório”, explica.
O mesmo acontece com pacientes
transplantados, em tratamento quimioterápico ou de doenças reumatológicas, como
o lúpus, por exemplo. “Eles merecem atenção especial, pois usam medicações que
diminuem a ação do sistema imune, aumentando muito o risco de infecção e com
desfecho desfavorável” diz Biluca.
O especialista ressalta que,
mesmo na ausência dessas condições, é preciso cautela com a população acima dos
60 anos. “Atenção mais que especial aos idosos! Se você estiver com qualquer
sintoma gripal não deve visitar seus familiares de mais idade”, recomenda.
Segundo o médico, outros cuidados
preventivos que podem ser tomados é ter uma boa qualidade de sono e na
alimentação, além de adotar as medidas já amplamente difundidas, que são a
higiene adequada das mãos, não compartilhar objetos de uso pessoal e, ao tossir
ou espirrar, proteger com as mãos, que devem ser imediatamente lavadas. “Neste
momento, até mesmo o contato físico com outras pessoas deve ser restrito”,
orienta.
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