Tratamento é eficaz, mas merece cuidados e atenção
Para grande parte da população, o começo do ano é sinônimo de diversão
ao ar livre, principalmente em praias e clubes. Porém, a exposição ao sol pode
ser um perigoso vilão para a pele. Além dos transtornos mais conhecidos, uma
das principais doenças desta época do ano é a Acne Solar.
O dermatologista Fábio Gontijo, comenta que, em algumas
pessoas, após passar um longo período exposto ao sol, podem surgir lesões
semelhantes a acne, porém com causas um pouco diferentes. Esse fenômeno pode
assustar quem passa pelo problema. “Essas lesões surgem após exposição
excessiva ao sol e costumam aparecer mesmo após o uso do protetor solar.
Exatamente por isso, muita gente se assusta achando que está com alguma alergia
ou doença mais séria”, completou.
No entanto, o especialista destaca que a Acne Solar nada mais é que uma
reação ao próprio produto utilizado para se proteger do sol, mas da forma
incorreta. “Esse é um dos riscos mais comuns de se utilizar dermocosméticos sem
indicação médica”, destacou.
O que acontece é que existem diversos tipos de protetores solares: para
pele mista, oleosa, seca e etc. Enquanto isso, durante a estação mais quente do
ano, naturalmente o corpo produz mais suor e glândulas sebáceas. “A mistura
entre o protetor solar inadequado e o espessamento da pele causado pelo sol
podem causar a temida Acne Solar”.
Outro sintoma comum desse problema pode ser a coceira. “Além da
estética, essa condição causa muito incômodo devido às inflamações e lesões que
podem surgir”.
Como tratar?
Os tratamentos para a acne solar são semelhantes ao da acne comum. É
necessário ter uma rotina de cuidados com a pele para prevenir e/ou tratar o
surgimento da doença. “O principal fator que contribui para a acne solar é o
uso de cosméticos sem prescrição. Portanto, a melhor forma de prevenção é a
consulta regular com especialista e também o cuidado ao adquirir produtos.
Sempre opte pelas marcas de confiança”, indicou.
Caso seja vítima da acne solar, o ideal é lavar o rosto ou o tronco com
sabonete específico. “A ida ao dermatologista também é importante para
encontrar os produtos adequados que irão inibir o avanço da doença. Lavar a
região com qualquer sabonete, por exemplo, pode piorar o quadro. Outra dica
importante é ter sempre em mãos um gel de limpeza que diminua a oleosidade,
principalmente no verão”, orientou.
Fonte: Dr. Fábio Gontijo, Médico
Dermatologista, formado pela UFMG em 2009, Dermatologista Membro Titular da
Sociedade Brasileira de Dermatologista (SBD), Especialista em Oncodermatologia
pelo Hospital Albert Einstein, com MBA em Gestão em Saúde pela FGV.
Contato: www.fabiogontijo.com.br ou
@dr.fabio.gontijo no Instagram.
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