Especialista em desenvolvimento de lideranças lista sete
hábitos ineficazes de líderes bem-sucedidos e explica como
podem prejudicar as organizações
Líderes são
bem-sucedidos até que falhem. Assumir riscos - e casualmente falhar - é natural
da liderança. De acordo com o livro “What got you here won’t get you there”,
de Marshall Goldsmith - eleito o melhor pensador e primeiro treinador executivo
do mundo - a maior parte dos programas de desenvolvimento em liderança, foca no
que as pessoas devem fazer, e isso está correto. Porém, há uma parte importante
e negligenciada: dar atenção ao que o líder faz e ao que não é eficaz.
A coach
especialista em desenvolvimento de lideranças e certificada pela Marshall
Goldsmith Stakeholder Centered Coaching, Carolina Valle Schrubbe, explica que
um líder eficaz aprende com o fracasso e avança. Entretanto, existem falhas na
liderança, não necessariamente associadas à assunção de riscos, mas, sim, àas
ações ineficazes que são executadas dentro da organização. “O esforço das
empresas para encontrar as razões e causas dessas falhas é indispensável, mas,
negligenciá-las, retira a capacidade da empresa de
buscar novas oportunidades e impede o avanço das organizações”, explica.
A especialista lista sete hábitos ineficazes em
líderes bem-sucedidos e como cada um pode prejudicar a organização.
Agregar
valor demais: o forte desejo de fazer nossa pequena
contribuição em todo e qualquer diálogo.
Começar a
frase com “Não”, “Mas” ou “No entanto”: o uso excessivo desses qualificadores
negativos que secretamente dizem a todos: “Eu estou certo, você está errado”.
Uma
necessidade excessiva de ser “eu”: exaltando nossas falhas como virtudes
simplesmente porque elas são quem nós somos.
Recusar-se a
expressar arrependimento: a incapacidade de assumir responsabilidade
pelas nossas ações, admitir que estamos errados ou reconhecer como nossas ações
afetam outros.
Ganhar
demais: a necessidade de vencer a todo custo e em todas as situações –
seja isso importante, sem importância ou totalmente irrelevante.
Não dar
reconhecimento adequado: a incapacidade de elogiar e
recompensar.
Não ouvir: a forma mais
passiva e agressiva de desrespeito pelos colegas.
“É importante que os líderes
compreendam que suas habilidades, conhecimento, experiência e liderança serão
continuamente desafiados em um mercado cada vez mais volátil e complexo. A
liderança precisa ser adaptável e os hábitos constantemente revisados,
para que a organização se mantenha eficaz”, finaliza Carolina.
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