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sexta-feira, 17 de maio de 2019

Reforma Tributária pode fazer Brasil crescer mais de 10 pontos no PIB, revela Bernard Appy



Criador do projeto que tramita no Congresso, economista foi convidado de encontro do Movimento Política Viva, que também falou sobre a importância da Reforma da Previdência para o Brasil


Criador da proposta da Reforma Tributária que está em tramitação no Congresso, Bernard Appy foi o convidado de um encontro promovido pelo Movimento Política Viva, liderado pela influenciadora Rosangela Lyra. O economista apresentou seu projeto e os benefícios que ele trará ao Brasil. Porém, tanto ele quanto Rosangela destacaram a importância da aprovação da Reforma da Previdência para que essa iniciativa tenha êxito.

“Se essa proposta for aprovada e posta em prática, eu acredito que o país possa crescer 10 pontos no PIB além da previsão, mas é muito importante que a Reforma da Previdência também passe no Congresso. Nossa Reforma Tributária vai favorecer o aumento da produtividade, mas se o país não estiver ajeitado, esse alta produção não vai gerar crescimento econômico, vai ocasionar em mais desemprego”, revela Appy.

Mediadora do encontro, Rosangela Lyra também falou sobre a importância das duas reforma. “A Previdência é fundamental para o Brasil não quebrar e a Tributária para o país crescer”, resumiu a líder do Movimento Política Viva.

O principal ponto da proposta de Bernard Appy é trocar cinco tributos atuais (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por um único imposto, o Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS), que teria uma alíquota uniforme. Essa transição seria gradual e em dez anos. “Nesta área tributária, o Brasil tem exceções e não regras. Por exemplo, chocolate com waffle tem uma tributação diferente de waffle com chocolate. Temos um custo burocrático altíssimo, lítigios tributários que passam de R$ 3 trilhões. A única forma de mudar isso tudo é fazer uma reforma ampla”, disse Appy.

Um ponto de muita discussão sobre o IBS é que ele não terá mais benefícios fiscais para realizar políticas públicas, que este assunto deverá fazer parte do orçamento do governo, o que pode ser muito mais eficaz. “Quando a gente dá um benefício fiscal para itens da cesta básica, não estamos diminuindo a desigualdade, pois o maior consumidor desses produtos são os ricos, que consomem esses itens e em até maior quantidade. Quando damos R$ 1 bilhão de incentivo à cesta básica, ela tem uma ineficiência 12 vezes menor do que investir o mesmo valor em programas como o Bolsa Família, que atua diretamente com as famílias de baixa renda”, afirmou.

Bernard Appy também destacou que o modelo atual de incentivo fiscal não é eficiente, pois tem visto os estados brigarem por grandes empresas e não valorizam as características da região. “Hoje São Paulo tem benefício fiscal para frigoríficos e o Mato Grosso para montadoras, sendo grande parte da matéria prima do frigorífico está em outro estado, assim como outros centros fora do Mato Grosso são consumidores dos carros. Então nós vemos muitas empresas mudam de estado para ter menos custo, mas acabam gastando mais para produzirem menos”, analisou o economista.




Rosangela Lyra - líder do Movimento Política Viva, que se propõe a aproximar políticos da sociedade. Gerencia grupos de WhatsApp com cinco mil participantes que discutem política de um jeito inteligente e suprapartidário. Junto com Norton Gomes, ela também apresenta o canal Política Viva, com o objetivo de colaborar com o amadurecimento político da sociedade, ajudar o eleitor a fazer as melhores escolhas, preservar a nossa jovem democracia, construir pontes entre os dois polos e defender bons projetos.




Sobre o Política Viva
O movimento Política Viva tem a proposta de discutir não só a política, mas as ideias e os caminhos que podem ajudar a fazer do Brasil tudo o que ele pode e merece ser: um país que garanta a todos as oportunidades de realizar uma vida plena. Mediado pela influenciadora política Rosangela Lyra, o Política Viva tornou-se um dos movimentos de conscientização política mais influentes do Brasil.



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