Dificuldade de comunicação, obrigatoriedade
de receita médica, diferentes nomenclaturas e concentração da medicação são
alguns dos entraves na Rússia
Na hora de se
planejar para a Copa, é comum que o turista se preocupe com hospedagem,
ingressos dos jogos e com a camisa da seleção, mas poucos se preparam para uma
possível reação alérgica ou uma inflamação na garganta. A situação fica ainda
mais grave quando se está na Rússia, a mais de catorze mil quilômetros de
distância do Brasil, onde o idioma e a escrita são completamente distintos. Além
dessas diferenças, alguns medicamentos com princípios ativos comuns têm nomes
tão díspares que existe até um livro nas drogarias para ajudar na
identificação. Do mesmo modo, há remédios com concentrações diferentes e que
precisam de receituário. Pensando no bem-estar do brasileiro, a Melhor Farmácia
(www.melhorfarmacia.com.br) elencou as principais medicações para aproveitar o evento sem
apuros.
“Não é em todo lugar que existe grande oferta de farmácias 24
horas e a consulta com um médico no exterior pode ser extremamente cara. E, em
um lugar desconhecido onde a maioria das pessoas não falam inglês, fica mais
difícil explicar os sintomas”, comenta Thiago Colombo, fundador da plataforma
comparadora de preços Melhor Farmácia.
As drogarias possuem o Catálogo Vidal, um livro em que são
descritas as diferentes nomenclaturas do princípio ativo, às vezes bem
diferentes do resto do mundo. A concentração da formulação também pode diferir
bastante, como a insulina usada por diabéticos. O consumo da medicação em
quantidade errada pode alterar muito seu efeito, então a dosagem tem de ser
ajustada.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda para os turistas
evitar a compra de produtos em pequenas drogarias e aquelas perto de estações
de metrô e trem, porque a Rússia está no grupo de países em que 25% dos
remédios em circulação são falsos, contrabandeados, não possuem registro em
órgãos reguladores ou ainda podem carregar substâncias nocivas à saúde.
O brasileiro deve, então, levar consigo antitérmicos, que servem
para febres e para regular a temperatura do corpo, anti-inflamatórios os quais
tratam não só dor de garganta, mas também cólicas menstruais, e os
antialérgicos, que não devem faltar na bagagem de quem possui problemas com
ácaros e mudança de tempo, por exemplo. A fim de eliminar náuseas e tonturas,
os antivertiginosos são a melhor saída, e os antiespasmódicos ¬ são essenciais
para curar dores intestinais e renais.
Analgésicos também são uma boa pedida, pois nunca se sabe se o
barulho da torcida brasileira causará uma dor de cabeça. Para comemorações ou
decepções muito intensas, os antiácidos finalizam a lista combatendo gastrites
e incômodos estomacais. Além disso, quem faz uso contínuo de medicamentos deve
carregar uma quantidade extra para a viagem juntamente com a receita em inglês
e, se possível, em russo.
Transporte de medicações
É importante que o passageiro entre em contato com a empresa
aérea para saber suas regras particulares, mas a Agência Nacional de Aviação
Civil (ANAC) recomenda que os fármacos sejam carregados na bagagem de mão, em
embalagens fechadas e com a prescrição médica, pois as autoridades russas podem
controlar a entrada dos produtos no país.
A Rússia espera mais de um milhão de
turistas para a Copa, e o ideal é que todos estejam devidamente preparados para
possíveis imprevistos. Na Melhor Farmácia, o consumidor pode comparar os
preços e economizar até 81% em medicações como Novalgina e outras fundamentais
para a viagem.
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