Dermatologista e
consultora da Condor, Luciana Maluf, dá dicas de como se cuidar durante a
gravidez
A ação dos hormônios que preparam o corpo para a
gestação e o parto – que tanto impacta o aspecto emocional da mulher – também
se manifesta na pele. Além das precauções básicas como praticar exercícios
físicos moderados, cuidar da dieta e controlar os níveis de estresse, esse
momento também pede uma especial proximidade com o médico dermatologista,
responsável por avaliar, orientar e tratar essa pele que passa por muitas
mudanças e exige tratamentos (preventivos e curativos) especiais.
O que muda tanto assim na pele das gestantes? A
dermatologista e consultora de beleza da Condor, Luciana Maluf descreve as
mudanças que acontecem no corpo durante a gravidez. “Podemos começar pelo
aumento da pigmentação. A pele da área dos mamilos, das aréolas mamárias, da
região genital, da linha central do abdômen (conhecida como linha nigra), das
axilas, da parte interna das coxas e até mesmo do rosto, pode ficar mais escura
– e o mesmo vale para as cicatrizes e sardas. Isso ocorre com cerca de 90% das
mulheres grávidas. Em princípio, não há nada com que preocupar: essa
pigmentação regride naturalmente com o fim da gravidez”.
As pintas naturais do corpo também podem aumentar
de tamanho e ficar mais escuras durante a gravidez. Isso é normal. No entanto,
ao notar qualquer modificação na cor ou o crescimento e aparecimento de uma
pinta nova é necessário procurar o dermatologista para fazer uma avaliação
dermatoscópica e, se for o caso, encaminhar para o tratamento clínico.
O surgimento do chamado melasma (manchas em tons de
marrom), também característico desse período, podem despontar no rosto e em
outras partes do corpo (em geral, a partir do quarto mês de gestação). “O
mais importante neste caso é a prevenção. E uma das formas é o uso de um fator
de proteção solar de, no mínimo, 20 para o dia a dia, e um fator maior em casos
de exposição mais intensa ao sol (praia ou piscina), lembrando sempre de
reaplicar o produto. E não esqueça o guarda-sol, o chapéu e os óculos escuros”,
alerta a dermatologista.
Se o melasma já existia, os cuidados se
intensificam. Além de proteger-se do sol, é preciso trocar a medicação
despigmentante por outra mais adequada ao momento.
Outras mudanças
Esse momento pode ainda trazer um especial
ressecamento da pele, mais intenso a partir do segundo trimestre de gravidez,
bem como o surgimento de acnes e estrias. Para tratar o primeiro problema, é
importante evitar banhos muito demorados e quentes. O uso de hidratantes
específicos também é fundamental, uma vez que a pele desidratada propicia o
aparecimento de lesões de ressecamento – além de favorecer os pruridos
(coceiras). E atenção: o hidratante não pode ter ureia na sua composição.
Já para as espinhas, procure produtos tópicos
específicos para a pele da gestante. No consultório, é possível recorrer ao uso
de luz de baixa intensidade e frequência, com efeito antibacteriano. Converse
com seu dermatologista para garantir o tratamento adequado e individualizado.
Por fim, no caso das temidas estrias, a hora é de
prevenção. Vale hidratar diariamente a pele com produtos indicados para o
período da gestação. Mas como a genética também influi, se as estrias
aparecerem mesmo com todos os cuidados, há tratamentos pós-gravidez que ajudam
a melhorar o quadro.
Condor
http://www.condor.ind.br/
/ SAC: 0800 47 6666
Nenhum comentário:
Postar um comentário