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segunda-feira, 2 de abril de 2018

Dia Internacional do Livro Infantil: 5 ensinamentos de O Pequeno Príncipe


O Dia Internacional do Livro Infantil, comemorado anualmente em 2 de abril, tem a intenção incentivar e conscientizar sobre a importância do gênero literário para a formação de novos leitores, pois por meio deles é possível disseminar valores morais e éticos.

Um dos primeiros livros que todas as crianças leem é o clássico “O Pequeno Príncipe”, principal obra do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, publicado pela primeira vez em 1943. O título completa 75 anos no próximo dia 6 de abril, e atualmente ocupa o posto de terceiro livro mais traduzido do mundo, e um dos mais vendidos de todo o planeta.

A Edipro, editora especializada em clássicos literários, produziu uma nova versão da obra de Saint-Exupéry. Com um novo projeto gráfico e editorial, a capa dura do livro ganhou uma nova arte e se trona item indispensável na estante de qualquer colecionador.

Para celebrar essas duas datas importantes para a literatura, separamos 5 ensinamentos de O Pequeno Príncipe:


1- “Todas as pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso”

Provavelmente uma das maiores metáforas da vida. Quando crianças, as pessoas sonham em ser tudo aquilo que a imaginação permitir, talvez mais além; sonham em viajar, conhecer novos lugares e fazer novas amizades. Mas depois que chegam na fase adulta, pouco podem aproveitar as fantasias e tudo é esquecido pela falta de tempo. No final de todos os contratempos, ou falta deles, esquecem que na verdade todos são crianças que aumentaram de tamanho, e ainda podem realizar tudo aquilo que um dia imaginaram.


2- “As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes”

Alguns presidentes deveriam ler essa frase, não? As pessoas se preocupam cada vez mais com o próprio nariz e ter o melhor somente em benefício de si mesmas, e esquecem que de nada vale ter tudo e não sobrar nada ao nosso redor. Se as pessoas se preocupassem mais em “construir pontes” para partilharem seus aprendizados e conquistas, o mundo com toda certeza seria um lugar melhor. Pois juntas, as pessoas são mais fortes e sempre que puder ajudar alguém, também haverá alguém que lhe estenderá a mão.


3- “É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou”

Não é proveitoso generalizar ou julgar alguém por algo que aconteceu no passado. As pessoas mudam e ninguém é igual a ninguém, isso é a graça da vida. Todos têm valores, conhecimentos e culturas diferentes, e não se deve fechar as portas para algo que à primeira vista parece não ser bom. O melhor é criar ligações para que as pessoas possam participar umas das vidas das outras, e permaneça com equilíbrio.


4- “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”

Tudo aquilo que as pessoas fazem, que deixa de alguma maneira marcado, é responsabilidade delas. Tudo o que pratica, se deve a elas e a mais ninguém. É preciso lembrar que as atitudes mostram às outras pessoas o caráter. Para cativar alguém, é necessário mostrar a verdadeira essência, sem nenhuma mascara ou personagem. Quando as pessoas cativam as outras, devem cuidar daquilo que plantou durante toda a vida. Seja em relacionamentos, conquistas ou em pequenas coisas, mas que para elas pode ter um valor muito especial. Cativar, cultivar e zelar. Todo mundo tem sido responsável por aquilo que cativou durante a vida?


5- “Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê verdadeiramente com o coração. O essencial é invisível aos olhos”

Provavelmente essa seja a citação mais conhecida de O Pequeno Príncipe, e muito provavelmente a mais verdadeira. O melhor de um amor, de uma viagem, de um momento, de um presente não é aquilo que ele transmite aos outros, não é o maior valor material que agrega, mas o que melhor toca o coração do outro.
Amores não são mais verdadeiros quando se está em um relacionamento sério no Facebook, viagens não se tornam mais incríveis pelo número de likes no Instagram, amizade verdadeira não se define ao número de pessoas que se tem no WhatsApp. Vivemos em tempos que o “ter” é mais importante do que o “ser”, mas o essencial se guarda dentro das pessoas e não em números de redes sociais.



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