TV e internet têm maior influência na opinião
pública, mostra pesquisa Ipsos
Os
dois meios aparecem quase empatados, com 77% e 76% das menções respectivamente
O
horário eleitoral gratuito começou na sexta-feira (26). Além de investir na
produção de conteúdo para TV e rádio, muitos candidatos irão apostar na
internet. Não estão errados. De acordo com o Estudo Geral de Meios (EGM), da
Ipsos, a TV e a internet aparecem quase empatados quando o assunto é influenciar
a opinião pública. Entre os entrevistados, 77% reconheceram o poder da TV e
76%, o da internet. Na sequência, aparece o jornal (66%) e o rádio (61%).
Revista vem como a última opção, com 48%.
A
pesquisa, que mediu a taxa de concordância dos entrevistados sobre quais meios
acreditam que têm maior peso na opinião pública, revela que a percepção da
influência da televisão e da internet é alta entre todas as classes sociais e
níveis de escolaridade, mas a prevalência da TV começa a diminuir. Para o público
jovem (18 a 24 anos), o meio perde para a internet.
“Recentemente
viralizou a notícia de que, nos EUA, Donald Trump não investiu absolutamente
nada em publicidade na TV para a sua campanha. Isto, talvez levado ao extremo,
reflita uma nova realidade sobre a influência dos meios de comunicação. No
Brasil, estamos começando a vivenciar uma nova era da influência, principalmente
com os Millennials e Geração Z,” afirma Diego Pagura, diretor de negócios da
Ipsos Connect, responsável pelo EGM.
O
estudo mostra ainda que as classes mais altas acreditam que os meios impressos
têm mais influência sobre a população: 51% das classes A e B mencionam o meio
revista, contra 48% da população em geral. O mesmo cenário é visto com relação
ao meio jornal, que atingiu 66% no levantamento geral, mas sobe para 70% entre
as classes mais altas. Já o rádio tem 61% de concordância, com pouca variação
entre as classes A, B e C. Entre os entrevistados das classes DE, o percentual
cai para 56%.
“A
influência das mídias é uma resposta ao que as pessoas esperam delas. A mídia
impressa tradicionalmente tem criado a percepção de confiança e de credibilidade
da informação, o que sustenta a sua relevância, principalmente para um assunto
sério como a política”, complementa o executivo.
Os
dados fazem parte de levantamento do Estudo Geral de Meios (EGM), realizado
pela Ipsos com 31.096 entrevistas presenciais com homens e mulheres acima de 18
anos em nove regiões metropolitanas. Os dados foram coletados entre abril de
2015 e março deste ano. As regiões monitoradas foram São Paulo, Rio de Janeiro,
Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza.
A margem de erro é 0,56% para mais ou para menos.
Ipsos - www.ipsos.com.br, www.ipsos.com e https://youtu.be/WRgOg9Wnr4o.
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