Especialista fala
da importância da proteção pessoal, familiar, patrimonial e empresarial e dá
dicas de como investir nesse planejamento
Em tempos de pandemia, possuir planejamento de
proteção pessoal fez toda a diferença para muitos indivíduos. Situações como
desemprego, sequelas da doença e até mesmo a perda de familiares por conta da
Covid-19, deixou em vulnerabilidade grande parte das famílias nesse último
ano. “O seguro de vida ou de pessoas é a melhor forma de fazer um
planejamento de proteção pessoal, familiar, patrimonial, empresarial, pois ele
garante uma liquidez ao segurado ou seus familiares e sócios numa eventualidade
que aconteça com o segurado. É uma forma de proteger e de blindar toda a
estrutura financeira patrimonial de situações que não temos controle, como por
exemplo, a pandemia, incluindo morte, invalidez, doença, acidente, afastamento
do trabalho”, ressalta Thiago Sena, especialista em planejamento de proteção
pessoal e membro do MDRT, internacional, que congrega cerca de 1% dos melhores
profissionais do mercado mundial em proteção por meio de seguros pessoais
(fonte: Revista Apólice).
“A pandemia foi um gatilho para que milhares de
brasileiros, que não pensavam em proteção, começassem a pensar no assunto, pois
doenças, mortes e acidentes aconteciam antes, durante e acontecerão depois da
pandemia, por isso, vale ressaltar que uma boa proteção se faz necessária
sempre”, reforça Thiago.
O especialista comenta que um engano muito comum em
relação ao seguro de vida é associá-lo apenas a situações de morte. “Hoje, mais
de 90% das coberturas são mais para a vida do que para a morte. Esse conceito
de seguro de vida voltado apenas para riscos de morte é ultrapassado. Há muitas
coberturas para a vida”, salienta.
De acordo com Sena, para investir em seguro de vida
não é preciso esperar constituir uma família, obter rendimentos ou acumular
patrimônio. “Os jovens pagam seguros muito mais baratos e podem fazer seguros
com foco na vida, como coberturas de invalidez, doença, afastamento, que são
importantes para os jovens, principalmente aqueles que estão no mercado de
trabalho”, comenta.
Um dos públicos mais necessita do seguro de vida,
segundo Thiago, são os profissionais autônomos, independentemente da idade,
como médicos, dentistas, advogados, que possuem uma renda muito alta, porém, se
ficarem 1 mês parados, já sentem o reflexo, além empresários, cujos
funcionários, na grande maioria, estão mais bem amparados em proteções do
que o patrão. “Para os que possuem dependentes, como filhos, mães ou pais, não
ter um seguro de vida chega a ser uma atitude negligente. O melhor momento para
fazer seguro de vida é quando se tem saúde”, avalia Thiago.
O especialista esclarece algumas dúvidas mais
comuns dos usuários:
- Quais
as vantagens e os riscos de um seguro de vida?
A principal vantagem é blindar tudo o que está construindo e o que ainda está por construir. É a forma mais rápida de ter uma liquidez para uma emergência. O recurso financeiro que um seguro de vida proporciona pode resolver problemas financeiros, garantir o padrão de vida da família, garantir a educação dos filhos, além da dignidade da família num momento de eventualidade.
Os riscos do seguro de vida são os relacionados a
problemas pré-existentes, problemas que a pessoa já pode ter no histórico
familiar que podem impedi-la de contratar um seguro. Existe um risco que às
vezes a pessoa não informa uma situação destas e acaba perdendo o direito do
benefício. Por isso a importância da transparência no momento da contratação.
- Qual
o investimento mínimo para a adesão de um seguro de vida?
Para cada caso, deverá ser feita uma avaliação das
reais necessidades do segurado para se fazer um seguro sob medida. Hoje em dia,
o investimento mínimo de um seguro de vida é de R$ 50,00, porém, com algumas
limitações diante de situações mais delicadas ou graves. Contudo, o ideal é
trabalharmos entre 5 a 10% da renda liquida da pessoa, onde é possível
desenvolver um planejamento sob medida para qualquer pessoa.
- Como
se preparar financeiramente para obter um seguro de vida?
Ao acionar um especialista, o segurado recebe uma orientação
quanto às prioridades, feita por meio de uma análise junto ao cliente.
Geralmente, alguns investimentos ou valores que alocados de maneira errada,
devem ser revistos e assim será possível reduzir gastos desnecessários. Muitas
vezes, o cliente consegue destinar parte de seus investimentos para o seguro de
vida para garantir, inclusive, a proteção do investimento da família, com o
próprio seguro adquirido. Patrimônios e Investimentos nem sempre têm a liquidez
para resolver uma emergência, e quando os mesmos são a única saída, ocorre uma
depreciação e desvalorização do bem. Vender por oportunidade é diferente de
vender por necessidade.
Um grande engano de muitas pessoas é investir na
poupança, que não traz rentabilidade e perde valor. Então, com um estudo bem
feito é possível alocar esse dinheiro numa previdência privada e uma parte na
proteção por meio de seguro de vida. Cerca de 8 de cada 10 brasileiros
“investem” na poupança, por falta de conhecimento.
- O
seguro de vida é recomendado para um indivíduo endividado?
É importante que a pessoa endividada se livre de
gastos supérfluos e priorize aquilo que vai fazer diferença na sua vida. Com um
investimento de R$ 50,00 a R$ 100,00, a pessoa consegue ter a garantia de que,
se acontecer alguma coisa com ela, terá liquidez para resolver seus problemas.
Uma pessoa endividada também está sujeita a riscos. Pessoas endividadas ou não
podem sofrer acidentes, doenças e até morte. Para os endividados a situação
pode ser ainda mais grave, se não estiverem protegidos.
- Uma
pessoa que possui reservas suficientes para uma vida sem trabalho
necessita de um seguro de vida?
Sim, necessita para que continue mantendo esse
padrão. Normalmente, o que mais coloca em risco as reservas financeiras e o
patrimônio são imprevistos que a pessoa não tem controle. Planos de saúde são
muito importantes e pagam muitas despesas médicas, porém não pagam as suas
contas, portanto é necessário ter um planejamento mais completo que possa
blindar todos os riscos.
- O
que é considerado morte acidental?
Criminalidade, batidas de carro, a pessoa levar um
tombo, qualquer tipo de acidente, tudo que não for causado por doença. E
infelizmente hoje, muitas pessoas mal informadas acreditam ter um seguro de morte
por qualquer causa, porém, têm apenas uma cobertura de morte acidental. Na
dúvida, ele deve procurar um especialista para lhe auxiliar nesta análise.
- O
que é considerado invalidez?
A invalidez é algo irreversível, como a perda de
algum membro. As coberturas de invalidez cobrem situações definitivas totais ou
parciais. Há coberturas também que são de afastamento, internação, ou
afastamento temporário, por exemplo: quebrar um braço. Neste caso, um benefício
mensal equivalente à renda ou padrão de vida do segurado e inferior se
comparado aos casos de perdas definitivas.
www.thiagosenaconsultoria.com.br
Instagram: @thiagosena.negocios
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