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quinta-feira, 20 de junho de 2019

A força de Sergio Moro


Ministro sai vitorioso de seu primeiro teste de fogo


A Esplanada dos Ministérios amanheceu, na quarta-feira (19), com uma homenagem ao ministro da Justiça, Sergio Moro. Foi levantado de frente ao prédio do Congresso Nacional um boneco do ex-juiz federal vestido como o personagem de histórias em quadrinhos Super-Homem. 

O apoio popular demonstrado foi importante para o ministro, que enfrentou uma sabatina de nove horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. 
Moro - de maneira voluntária - compareceu à Casa Alta do legislativo para esclarecer dúvidas sobre as supostas mensagens trocadas entre ele e membros da força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba. O conteúdo foi revelado pelo portal The Intercept Brasil. 

Sergio Moro classificou o site como sensacionalista, negou que tenha agido em conluio com Ministério Público Federal e afirmou não ter apego pelo cargo de ministro, garantindo que deixaria o posto, caso sejam comprovadas irregularidades.

O ministro ainda desafiou o site a entregar as mensagens para uma perícia, no sentido de dar fidedignidade às acusações.

“Se ele diz que tem o maior escândalo do século, se ele diz que tem prova de graves ilícitos cometidos por procuradores, juízes e envolvidos nessa operação, então pega o material, entrega para uma autoridade, sem prejuízo da publicação das matérias. Aí, vai se poder verificar por inteiro esse material, o contexto no qual ele foi inserido e, principalmente, verificar se esse material é autêntico ou não”, afirmou Moro.

Além do apoio popular, Moro também recebeu suporte de muitos dos senadores presentes na CCJ. O prestígio do ministro foi constatado nas falas de Álvaro Dias (PODE-PR), Jorge Kajuru (PSB-GO), Plínio Valério (PSDB-AM) e Major Olímpio (PSL-SP), por exemplo. Todos enfatizaram a importância do ex-juiz na história do Brasil, principalmente na luta contra a corrupção.

“Ele está do lado da verdade, não precisa ensaiar. Fica claro uma tentativa de orquestração para diminuir a figura do Sergio Moro. Desde as 9 horas da manhã com absoluta tranquilidade e dizendo a verdade. Não tem nada”, disse Major Olímpio.

Sergio Moro enfrentou sua primeira prova de fogo desde que deixou de ser juiz. Se saiu bem. Inclusive, o ex-magistrado pode ter deixado a CCJ ainda mais fortalecido do que quando entrou. O ministro foi enfático: as mensagens divulgadas pelo Intercept não comprometem em nada a sua atuação como juiz. Ele ainda relembrou que as decisões proferidas pela 13ª Vara Federal de Curitiba foram confirmadas por instâncias superiores e destacou que a Lava Jato mudou a história do Brasil. Para o bem.




Fonte: www.agenciadoradio.com.br/


ESSE JEITO BOLSONARO DE SER


        Muitos analistas políticos têm batido na tecla da necessária interlocução entre o Executivo e o Legislativo. Afinal, o Congresso tem a legitimidade institucional para aprovar ou não os projetos do governo e os cidadãos devem ficar fora desses assuntos. O parlamento é o lugar onde se fala e onde se verbalizam opiniões divergentes. Portanto, “bora conversar” que tudo se resolve.
        Resolve? Não. Contudo, ainda que resolvesse – e vota e meia não resolve mesmo – a política é só isso? É apenas um formulário institucional onde os poderes conversam e as opiniões, magicamente, se harmonizam porque todos querem o bem do país? Acumulam nossas instituições méritos que as façam merecedoras da confiança nacional? Novamente, não.
Tenho como verdadeira a clássica lição segundo a qual a política é possível pelo que as pessoas têm de bom e necessária pelo que nelas há de mau. Sociedades humanas, para um ou para o outro, precisam de elite e precisam de liderança.
        Certa feita, comentando as habilidades de Lula como comunicador, registrei minha observação segundo a qual, sobre o mesmo assunto, ele tinha opiniões diferentes para públicos diferentes e, graças a isso, era aplaudido dizendo A e dizendo o contrário de A. Essa “habilidade” é uma das condições necessárias para identificar um trapaceiro, jamais um estadista. Estadistas não molham o dedo na saliva e o esticam ao ar para perceber de que lado sopra o vento no auditório.
        Na política, liderança e, especialmente, liderança exercida sobre a massa, é um dom distribuído em proporções escassas. Bolsonaro tem esse dom e só ele explica a vertiginosa escalada que o levou à Presidência, contrariando a vontade explícita de quase todos os profissionais da opinião pública, aí incluídos políticos e comunicadores.
        Não adianta atacar e fustigar Bolsonaro, apontando suas limitações porque elas nunca foram dissimuladas. Ninguém está a descobrir uma face oculta do Presidente. Tais limitações sempre fizeram parte do jeito Bolsonaro de ser, jeito que a população conhece e ao qual atribui valor elevado num mercado de baixas cotações.
        Parcela significativa da sociedade sabe que Bolsonaro não é o príncipe perfeito, mas percebe nele sadia intenção de se sacrificar para fazer a coisa certa. Não tenho o costume de usar citações bíblicas em textos sobre política, mas é impossível não lembrar, aqui, das palavras de Jesus sobre tomar a própria cruz e segui-lo. Tirar o Brasil da situação em que está exige do governante esse mesmo ânimo para enfrentar aqueles que fogem como o diabo de qualquer cruz. Que dizer-se de carregá-la! Ela, a cruz, é parte do problema do governo com a base.
        O empenho que se percebe em tantos meios de comunicação, visando a constranger as redes sociais ao silêncio, sustar as cívicas e civilizadas mobilizações de rua e diagnosticá-las como intrusivas e impróprias, outra coisa não é que tentativa de isolar o Presidente de seu principal e mais consistente apoio.



 Percival Puggina -  membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
      

Festas Juninas aquecem o comércio da indústria de amendoim no país


 A indústria contou com crescimento de 40% na geração de empregos em relação ao ano passado


O período de Festas Juninas, que compõem os meses de junho e julho, é de extrema importância para a indústria de amendoim. A época é marcada pelo aumento do consumo do produto. Soma-se ainda a importância da temporada para a economia, em 2019 houve, por exemplo, um aumento de 40% no número de pessoas empregadas e dedicadas ao período sazonal.

De acordo com a pesquisa Conecta, encomendada pela Abicab, locais onde há a prática de festas juninas e julinas, o consumo do produto é bem mais expressivo. A região Nordeste, onde as tradições populares são mais intensas, concentra a maior parte desse movimento da indústria (77%), seguida pelo Centro-Oeste (70%) e Sudeste (63%). Ainda vale ressaltar que a mesma pesquisa atestou que a paçoca ainda é o tipo de amendoim mais consumido (69%) entre os entrevistados, seguido de Amendoim japonês (59%) e Amendoim sem pele (55%).

O presidente da ABICAB, Ubiracy Fonsêca, ressaltou a importância do produto nesse período. “Amendoim é uma paixão do brasileiro, mas temos períodos chaves em que esse mercado se movimenta de forma mais acelerada. A temporada de festas de junho e julho é um desses e a pesquisa Conecta confirma essa percepção, já que 87% dos respondentes informaram que essa temporada é a principal ocasião para o consumo do produto”. concluiu Fonsêca.

Mercado de Amendoim

O Brasil é o 14º maior produtor de Amendoim in natura do mundo e vem aumentando sua capacidade de produção. Segundo dados do CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), o setor de amendoim, estimou em volume de produção de grãos, 515 mil toneladas na safra de 2018/2019, no qual 95% da produção é realizada no estado de São Paulo.

Representando mais de 60% do mercado, a ABICAB tem uma especial preocupação com a qualidade da produção do amendoim e do produto que chega à mesa dos consumidores e por isso mantém ativo o Programa Pró-Amendoim. As empresas associadas que possuem o selo “Qualidade Certificada Pró-Amendoim-ABICAB” atendem os requisitos da legislação em relação aos níveis de aflatoxina, e fabricam produtos à base de amendoim totalmente seguros (auditados e monitorados pela auditoria DNV-GL).
O programa colabora com a denúncia de produtos irregulares por meio do monitoramento e da análise realizada pelo laboratório LAMIC.
 
Com uma produção forte e cada vez mais qualificada, a exportação alcança 89 países como Rússia, México, Polônia, Espanha, Reino Unido, e África do Sul. O setor de amendoim exportou em 2018, 238 mil toneladas de amendoim in natura, correspondendo a um valor de US$ 266 milhões.


Saúde em grãos

Não é raro aqueles que se preocupam com a calorias dos amendoins, mas esse é um alimento rico nutricionalmente, trazendo muitos benefícios à saúde quando consumido em quantidades moderadas. Possui nutrientes ômega-3, zinco, selênio e a vitamina E, e auxilia na diminuição de processos inflamatórios, além de acelerar a cicatrização do tecido, retardar o envelhecimento celular, evitar dermatites e melhorar a capacidade das barreiras celulares. Além disso, poderá ajudar até na perda de peso, pois possui fibras e a combinação de macronutrientes essenciais (gordura, proteína e carboidrato), importantes para uma combinação completa. 

Outro benefício do amendoim é que ele é rico em vitamina B3, uma das protetoras do sistema nervoso e combatente de doenças como Alzheimer. E, ainda ajuda na redução do colesterol total e triglicérides.

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