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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Sala de aula: quatro dicas para não perder a atenção dos alunos para os Pokemons



Acabo de ganhar mais um concorrente de peso para disputar a atenção em minhas aulas, monstrinhos Pokémon espalhados por diversos Pokéstops ao redor do Campus. Não bastassem as curtidas nas redes sociais e as mensagens no WhatsApp, agora Pokemon Go chegou para tomar a atenção dos estudantes. 

Engana-se quem pensa que sou professor do ensino fundamental ou médio, atuo em uma universidade particular de renome em São Paulo. Muito possivelmente, este tema será novamente assunto na próxima reunião de professores. Como bloquear, proibir ou cercear celulares ou aplicativos.  

Em meu ponto de vista isso é pura bobagem, assim como o fato de ainda existirem professores que proíbem universitários de tirar fotos de matérias do quadro branco, fazer pesquisas em sala de aula ou até mesmo, utilizar o aparelho celular.
Que tal voltar no tempo e se lembrar de quando escrevíamos bilhetes, fazíamos desenhos, jogávamos STOP e batalha naval ou simplesmente viajávamos? Lembro-me de várias repreensões por minhas idas à lua, presenteadas por professores chatos e suas aulas maçantes.

Estava outro dia ministrando uma palestra para alguns professores e fiz um paralelo temporal entre o médico e o professor. Imagine a seguinte cena: voltemos 150 anos, ou seja, para o final do século XIX, trazendo estes profissionais imediatamente do passado para seu lugar de trabalho. Um cirurgião pensaria ter aterrissado em outro planeta, contemplando a quantidade de equipamentos, gráficos, luzes e monitores. Já o professor levaria alguns poucos minutos para trocar o quadro verde pelo branco, isto é, se a escola já tiver abolido o giz e o apagador. 

Gostaria de fazer um parêntese. Tenho sido homenageado com frequência, não só pelos alunos de graduação, assim como por estudantes de MBA, executivos seniores em posições de liderança e literalmente sem tempo, os quais utilizam seus smartphones a trabalho e não para lançar Pokébolas, pelo estilo de minhas aulas. Desta maneira, gostaria de compartilhar quatro dicas que tenho utilizado com sucesso.

1.    Gerencie o tempo - Em épocas que mensagens cruzam o mundo em segundos, fazer com que seus alunos achem que estão perdendo tempo é fatal. Escreva um roteiro prévio com a duração de cada atividade, teste sites, deixe vídeos pré-gravados e faça uma simulação prévia. Um ou dois minutos de vacilo são suficientes para perder sua audiência. 

2.    Seja breve - Irritam-te os discursos de deputados e senadores nas comissões de ética? Imagine então o que se passa na cabeça da nova geração. Especialistas dizem que 20 minutos é o prazo máximo de atenção. Tenho percebido que após 10 minutos ou menos, mãozinhas já começam a tremer de abstinência. Em suma, resuma o resumo. Acha impossível. Assista a alguns vídeos do TED.

3.    O aluno é quem faz o show - Já se foi o tempo em que alunos eram plateia e professores protagonistas. Colocar os alunos para trabalhar é a melhor estratégia. Deixe-os discutir e aplicar seus conhecimentos práticos ao resumo do resumo da 2ª dica. Facilitar, dirigir e orientar as discussões é novo papel do mestre. Tenho percebido que o uso de celular diminui sensivelmente durante atividades interessantes. 

4.    Crie e inove - Vá além do Power Point, incorporando dinâmicas, jogos, casos e simulações. Design Thinking e Storytelling são algumas técnicas interessantes que tenho utilizado, fazendo com que lancem mão do lado direito do cérebro. Cores, desenhos e histórias ajudam a despertá-lo, tirando o foco da telinha. Todos conhecem minhas salas na universidade, cujas paredes estão cheias de POST ITS, infográficos e quadros, disponíveis no dia da prova. 

Desta maneira, concluo dizendo que foi, é e sempre será, obrigação do professor trazer à atenção do aluno a matéria e ao conteúdo, criando estratégias de ensino interessantes, envolventes e participativas. Ontem batalha naval e STOP, hoje Facebook, WhatsApp e Pokémon e amanhã, nem Pikachú e sua turma saberão dizer. E aí, vai encarar ou continuar reclamando? O desafio está lançado.




Marcos Morita - um executivo de negócios sênior da área comercial, com ênfase em canais de distribuição, com mais de 18 anos experiência de mercado. Possui expertise para ministrar palestras sobre abertura, desenvolvimento e gerenciamento de canais de distribuição, criação de politicas comerciais, planejamento estratégico, desenvolvimento de políticas de marketing, formação e gestão de equipes. www.marcosmorita.com.br

Filantrópicas podem ter isenções fiscais cortadas, mesmo dando uma contrapartida de 600% à sociedade



Setor investe em média 5,92 vezes o valor correspondente às isenções, mas contrapartida é questionada.


As isenções fiscais concedidas ao setor filantrópico estão em discussão devido à necessidade do Governo de aumentar a arrecadação. Em uma conta equivocada, quem é favorável ao corte está ignorando que nas áreas de Saúde, Educação e Assistência Social, a cada R$ 1,00 (um real) obtido por isenções fiscais, cada instituição filantrópica retorna R$ 5,92 em benefícios para a sociedade.
Os dados fazem parte da pesquisa FONIF – “A contrapartida do setor filantrópico para o Brasil”, realizada pela DOM Strategy Partners, primeira consultoria 100% nacional com foco em estratégia corporativa, e que acaba de ser lançada pelo Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas (FONIF). 

Se as áreas de atuação forem analisadas separadamente, na Saúde, este coeficiente de contrapartida sobe para R$ 7,35. Ou seja, a cada R$ 100 que um hospital beneficente deixa de pagar de impostos, investe R$ 735 no atendimento à população. Na Assistência Social, a cada R$ 100, o retorno à sociedade é de R$ 573,00 e na educação, R$ 386,00 – por meio da concessão de bolsas de estudo, por exemplo. 

“O objetivo dessas instituições, desde que foram fundadas, há séculos, é colaborar para o desenvolvimento social do País, e os números provam que elas cumprem esse compromisso que faz parte da sua missão” afirma Custódio Pereira, presidente do FONIF.

Isenção tributária
Por lei, o setor filantrópico opera com imunidade tributária e, em contrapartida, garante que parte da sua capacidade operacional seja destinada gratuitamente à população em geral. Um hospital filantrópico, por exemplo, embora seja privado, deve destinar 60% do atendimento para usuários do SUS. Dessa maneira, atua para desafogar o sistema público.

O presidente do FONIF argumenta que, além de oferecer retorno, as instituições filantrópicas respondem por uma parcela pequena dos incentivos fiscais concedidos. Considerando dados do Ministério da Fazenda e da Receita Federal, o montante da renúncia para os filantrópicos, incluindo a cota patronal e outros impostos (IR, CSLL, etc) somou R$ 19 bilhões, que na comparação com um total de R$ 267 bilhões representa 7% do montante. “Há setores que visam lucro cuja isenção é muito maior do que para o setor filantrópico. E não existe mensuração e transparência sobre o retorno que eles dão à sociedade”, explica.

Além disso, especificamente em relação à Previdência, a renúncia da arrecadação do setor filantrópico, no que se refere à cota patronal - R$ 10 bilhões em 2014, representou apenas 3% do total da receita da previdência, de R$ 348 bilhões.

Retorno à sociedade
Segundo o FONIF, as instituições filantrópicas realizaram mais de 160 milhões de atendimentos em 2014 e geraram 1,3 milhão de empregos. A pesquisa foi realizada com dados oficiais do próprio governo e está restrita a instituições filantrópicas que possuem o CEBAS (Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social), concedido pelo Governo Federal, por intermédio dos Ministérios da Educação, Desenvolvimento Social e Saúde para que as entidades privadas sem fins lucrativos possam usufruir de isenção das contribuições sobre a seguridade social (cota patronal), oferecendo como contrapartida: na Educação uma bolsa integral a cada cinco pagantes, na Assistência Social a manutenção da prestação de seus serviços, de forma integralmente gratuita; e na Saúde oferecer 60% dos seus serviços através do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em 2014, 8.695 instituições possuíam o CEBAS e a pesquisa foi realizada entre novembro de 2015 e junho de 2016, utilizando como parâmetro a Metodologia Intangible Assets Management (IAM®).
A pesquisa completa está disponível para consulta no site do FONIF.



Sobre o FONIF - Associação sem fins lucrativos com o propósito de atuar em defesa dos interesses das instituições filantrópicas,promovendo sinergia e fortalecimento do setor, visando a plena garantia dos direitos institucionais.

8 dicas para utilizar as redes sociais de forma profisisonal



Muitas pessoas pensam nas redes sociais apenas como uma ferramenta para descontração, o que não está errado, desde que tomados os devidos cuidados, contudo, uma boa parcela mais antenada já percebeu que o uso adequado dessas ferramentas de comunicação pode potencializar as carreiras, promovendo o crescimento profissional e o network.

Mas, como saber esse limite? Simples, basta levar em conta que nesse novo mundo online que muitos estão descobrindo são necessários muitos cuidados similares aos que tomamos em nosso dia a dia, nos passeios, no trabalho ou em casa. O recomendável para se valorizar é dar foco adequado ao que é positivo e evitar exposições desnecessárias.

Para isso preparei algumas dicas para quem quer crescer profissionalmente utilizando as redes sociais, seja ela mais profissional, como o LinkedIn, ou mesmo o Facebook:
  1. Amplie seus contatos qualificadamente –é interessante ter um amplo grupo de amigos, assim busque amizade online com pessoas que tenha contato e ache interessante profissionalmente. Contudo, se preocupe mais com a qualidade do que com a quantidade, não precisa ir convidando todo mundo que conhece ou que é ‘amigo do amigo’ para ser seu amigo, isso pode não soar bem!
  2. Valorize suas conquistas profissionais –mostre ações que realizou que tiveram sucesso, resultados de projetos que foram interessantes ou titulações alcançadas, contudo, evite se autopromover demasiadamente, pois isso pode soar arrogante. E busque, com permissão prévia, marcar as pessoas que estavam envolvidas nos trabalhos, de forma elegante, pois isso aumenta sua visibilidade.
  3. Publique com inteligência –cada vez mais se multiplicam publicações vazias, assim busque se diferencias com publicações pertinentes. Evite postes irrelevantes que possam atrapalhar sua imagem. Busque levantar assuntos relacionados ao seu campo de atuação.
  4. Evite debates inúteis –nas redes sociais existem momentos tensos, de debates políticos, religiosos e outros similares, contudo, por mais que possa ‘coçar’, evite entrar nesse tipo de conversa. Repare que geralmente essas não levam a lugar nenhum e não terminam bem. Sem contar que você não sabe qual o posicionamento de seus parceiros de negócios
  5. Cuidado com as características das redesNão é por que o Linkedin tem um lado mais profissional e o Facebook é mais aberta que deverá tratar a segunda com maior desleixo, saiba que parceiros e recrutadores também entrarão nessa rede. Assim, é importante que a pessoa tome cuidado em não colocar coisas irrelevantes em cada um deles.
  6. Pense antes de curtir uma publicação ou página – Antes de curtir e compartilhar um texto, leia atentamente para ver se não nada nas entrelinhas. E se for curtir uma página ou participar de uma comunidade, pesquise antes, evite as que que incitem o ódio ou o preconceito
  7. Antes de escrever algo pense –Analise os pontos positivos e negativos de uma postagem. Sei que parece chato, e tira um pouco a graça dessas redes, mas essa é a única forma de garantir que o postado nas redes sociais não interferirá no lado profissional. As pessoas hoje tem acesso ao que você faz 24 horas. Por isso, preserve sua imagem. Lembrando que ser feliz não o que se está na rede mundial.
  8. Evite situações não profissionais – multiplicam-se as fotos de baladas, roupas de banho e bebedeiras nas redes, será que é interessante. Não cabe a ninguém julgar o estilo de vida das pessoas, mas se expor de forma inadequada trará consequências negativas para imagem de um profissional. Todos estão expostos a avaliações, por isso pode ter certeza que isso contará na hora que olharem, e não adianta bloquear o acesso das pessoas as suas fotos nas redes sociais e achar com isso que está segura, ledo engano, pois outras pessoas poderão compartilhar a mesma foto, e assim de nada adiantou essa preocupação.


Celso Bazzola - consultor em recursos humanos e diretor executivo da BAZZ Estratégia e Operação de RH
Financeira
Av. Paulista, 726 - 12º andar - cj. 1205 - São Paulo - SP Telefone: (11) 3177-7800

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