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sábado, 13 de dezembro de 2014

O PERIGO DAS DÍVIDAS DE FIM DE ANO





Chegou a época do ano em que somos bombardeados por inúmeros convites que incentivam o consumo. São comerciais de televisão e rádio, banners na internet e outdoors nas ruas, tudo exala a necessidade de adquirir determinado produto. Só que as pessoas, muitas vezes, se esquecem de fazer as contas para o ano que vem, com gastos inadiáveis como IPVA, IPTU e matrícula escolar dos filhos.
Devido à facilidade oferecida, principalmente nessa época do ano, o consumidor, quase sempre, opta por parcelar as compras no cartão crédito. Embora não haja cobrança de juros, a divisão em valores menores acarreta uma grande quantidade de parcelas. Ou seja, a compra dos presentes em dezembro será quitada apenas em julho, agosto ou até depois. Será que isso vale mesmo a pena?
Sem contar que, com uma renda extra do 13º salário, todos têm por costume participar dos famosos amigos secretos, além dos presentes para familiares e amigos, e acabam gastando mais do que seu poder de compra permite. Organizar as finanças e controlar o impulso na hora das compras, principalmente as de Natal, são dois passos essenciais para quem deseja entrar em 2015 livre das dívidas e sem que o cartão de crédito esteja sobrecarregado. Fazer questionamentos do tipo "Eu realmente preciso desse produto?", "Isso é imprescindível neste momento?” e "Quanto tempo posso ficar sem essa mercadoria?" já é um exercício que ajuda na definição das prioridades.
Além disso, é importante esboçar o orçamento. O recomendável é que esse planejamento seja feito desde os primeiros meses, para que assim haja uma “gordura extra” para esta época de gastos maiores. Ainda são poucos os que possuem algum investimento de longo prazo, muito por conta da baixa taxa de rendimento e os baixos salários. Esses fatores são sempre citados como empecilhos por quem não consegue poupar, mas também há fatores comportamentais. É fundamental enxergar na poupança um bom investimento, que, dependendo da administração, pode trazer lucro, sem falar que ter uma reserva é fundamental para quitar eventuais emergências, não se complicando financeiramente.
Faça os cálculos, anote detalhadamente todos os gastos e veja quanto a soma de todas as suas parcelas pode comprometer seu orçamento. Desta forma, será possível dimensionar as dívidas e evitar que contas inesperadas vençam sem que possa pagá-las, acarretando juros, multas e outras complicações. Afinal, nunca é bom ser pego desprevenido!


Dora Ramos - educadora financeira, especialista em contabilidade e controladoria e diretora da Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial

Como se preparar para janeiro: está chegando a hora de pagar IPVA, IPTU e comprar material escolar




Em janeiro há um acúmulo de contas a pagar. Impostos e rematrículas são alguns dos itens que entram na soma do orçamento familiar. Como se planejar financeiramente para não ficar no vermelho? O consultor financeiro e CEO do MoneyGuru, Stanlei Bellan dá dicas para enfrentar esse mês tão caro.
"O primeiro passo é saber exatamente quais são as contas extras que você terá que pagar no começo do ano. Tendo como base o quanto gastou com esses itens nos últimos anos, faça uma estimativa do que terá que desembolsar. Essas despesas não caem de paraquedas no orçamento. Todo mundo sabe que elas vão aparecer e já deveria colocá-las no planejamento mensal familiar", indica Stanlei.
Sobre material escolar, Stanlei indica uma boa busca na internet para comparar preços, especialmente itens de papelaria que costumam ser mais caros em livrarias. "Com a facilidade da compra on-line, vale a pena comprar o que está mais barato em cada site. Você vai gastar alguns minutos a mais, é claro, mas as pequenas economias fazem uma boa diferença no mês, ainda mais em janeiro", completa.
Outro importante lembrete do consultor financeiro é não aceitar a famosa "taxa de material" imposta pela escola. "Temos o direito de comprar o material onde quisermos. Além disso, preste atenção na quantidade usada ao longo do ano. Se achar que muita coisa não está sendo aproveitada peça uma prestação de contas à escola", sugere Stanlei.
Não fiz nada disso, e agora?
Se você não juntou dinheiro durante o ano para pagar essas contas e já está usando o 13º salário para comprar presentes, não precisa se desesperar porque ainda há solução. "Nessas horas, o melhor a fazer é parcelar o pagamento dos impostos e estudar bem as alternativas antes de entrar no cheque especial", explica Stanlei. Dentre as alternativas está a tentativa de negociar na empresa a antecipação das férias e do 13º salário para quitar as despesas. "Se nada disso resolver e você tiver de pegar um empréstimo, solicite o menor valor possível e pesquise bem o custo total", completa.

MoneyGuru - moneyguru.com.br

A sociedade contemporânea, o Natal e a solidão




O Natal já está aí e a mídia – social ou tradicional – insiste em nos lembrar que é tempo de celebrar e oferecer um mimo para quem queremos bem. Ou seja: é hora de comprar presente e gastar dinheiro. E, convenhamos: há poucas coisas que nos dão tanta satisfação quanto voltar pra casa cheio de sacolas. Mas você sabe por quê?
Simplesmente porque o ato de comprar libera em nosso organismo uma substância produzida pelo cérebro – a dopamina –, também conhecida como “a droga do prazer”. Assim, consumir provoca uma onda de dopamina, nos invadindo de sensações prazerosas como o poder, a segurança e o sentimento de estar no “controle” (mesmo sem, na verdade, estarmos). Afinal, é sabido que não comandamos nada: o mundo é imprevisível e o futuro, incerto.
Apesar da sensação de “viver a vida intensamente” que esse consumo forçado nos dá, em especial no fim do ano, as incertezas sobre o amanhã geram angústia. Vamos ter água no ano que vem? A inflação vai aumentar e pesar no cotidiano? O custo da energia vai subir muito? Tudo isso hoje é quase imprevisível. Este “flutuar pela vida sem pouso certo e em alta velocidade” é característico dos novos tempos. Eu costumo brincar dizendo que estamos todos em uma montanha russa dentro de um trem fantasma. Acho que é uma frase que traduz bem a sociedade do hiperconsumo.
Dessa forma, estimulados por uma sociedade que diz, o tempo todo, “viva o dia, não deixe para curtir no futuro porque ele é incerto”, saímos feito loucos obedecendo cegamente ao “espírito de Natal”. Até o Papa aparece na TV dizendo para vivermos com intensidade o presente! Ora, se até ele autoriza o “presentismo”, o que há de errado nisso, então?
Aparentemente nada, porque, mesmo sabendo de tudo isso, entramos nessa roda viva e dizemos para nós mesmos (tentando nos livrar da culpa e do egoísmo): “ Não estou comprando para mim, então tudo bem”. Talvez porque esse ato de presentear com data marcada também seja uma forma de nos sentirmos mais perto das pessoas. Afinal, vivemos em uma sociedade sem tempo para os amigos. As agendas estão lotadas de compromissos e não deixam brechas para um encontro real e presencial, sem pressa, para rir um bocado e relaxar.
Comprar nos preenche também esse vazio da solidão cotidiana, acentuado por vermos sempre nossos amigos pelo Facebook comemorando com outras pessoas. “Como eu não estava nessa festa?”, pensamos, frustrados... Por outro lado, quem publica na rede social os momentos de celebração, para provar a si próprio que tem um círculo bom de amigos, acaba acentuando a solidão dos que não estiveram em cada encontro... Mundo de contradições esse nosso.
A angústia, a solidão, a dopamina, a necessidade de estar no controle, o prazer da compra, a autoconfiança proporcionada pelo consumo, tudo isso passa por todos nós durante o período que chamamos “de festas” (como se não pudesse haver festas em outras épocas!). E nem nos damos conta. Somos apenas levados pela onda...
Se compramos para os filhos, então, o prazer é dobrado. “Quero dar a eles o que não tive” e “faço tudo pelos meus filhos” são frases que escuto constantemente no meu cotidiano. Parece que cada vez mais os pais precisam ter certeza do afeto dos filhos em uma inversão de valores impressionante. Não são mais os filhos que mostram aos pais o seu apreço; agora é o momento dos pais da Geração Y provarem que amam sua prole. Fica a impressão de que tentamos diminuir distâncias emocionais com os presentes dados, embora, lá no fundo, saibamos que há outras formas de fazê-lo.
O grande problema é que o mês das festas passa. E aquela sensação de prazer ao comprar presentes acaba quando o presente é dado. E o nosso cartão de crédito chega em janeiro incomodando, e lembrando que talvez poderíamos ter poupado algo para aliviar o bolso em uma época tão cheia de contas extras para serem pagas.
Acho que não podemos restringir às festas nossa tarefa de manter os laços de afeto com quem amamos. E nem culpar a sociedade de hiperconsumo em que vivemos por não fazermos isso de outra forma e com mais regularidade. Sabemos que não será a partir de presentes que nossos filhos, pais, parceiros ou amigos vão gostar mais ou menos de nós. Esse afeto precisa ser mantido ao longo do ano e não só no final dele (ou nos dias de aniversário!).
Temos que repensar nossas ações se quisermos nos sentir um pouco menos isolados e solitários. Há outras formas de prazer e de produção de dopamina no nosso cérebro que não implicam em gastar dinheiro e retroalimentar a sociedade do consumo. Temos que sair do lugar comum e refletir de que forma somos mais felizes, planejando o uso do nosso tempo que é um bem tão escasso nos dias de hoje.
Se deixarmos para comemorar somente no Natal e por meio de presentes, corremos o sério risco de nos deprimirmos passado o calor do evento, porque concentramos nossos esforços em uma atividade que, por definição, acaba. O Natal resume-se a uma noite e um dia, não custa lembrar.
Já o projeto de felicidade é contínuo e não pode se restringir a “comprar”. Mesmo que seja para os outros. Devemos expressar nosso afeto de outras formas. E eu sugiro que seja pelo abraço, pelo beijo, pelo carinho. Que seja por dizer ao outro que ele é importante. E que seja um projeto de ano inteiro, sem começo e sem fim. Tenho certeza que a dose de dopamina será muito mais intensa. E constante.

Eline Kullock - presidente da Stanton Chase Internacional, multinacional baseada em Londres e especializada em seleção de executivos. No início dos anos 90, fundou o Grupo Foco. Tem formação Administração de Empresas pela FGV-RJ e MBA Executivo pela Coppead - UFRJ. Especialista em Geração Y, ela pesquisa há vários anos tendências do comportamento dos jovens e a influência dos videogames. Blog: www.focoemgeracoes.com.br

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Superstições de final de ano: você acredita em alguma delas?

Pular sete ondas, usar roupas brancas, comer uvas e lentilhas. Estas são apenas algumas das muitas superstições de final de ano. Afinal de contas, para dar sorte, vale de tudo, não é mesmo?! Acreditar ou não, eis a questão!
Diz a lenda grega que é possível recarregar as energias por meio do mar. No entanto, a simpatia de pular sete ondas vem de uma tradição africana ligada à umbanda e ao candomblé. O sete é considerado espiritual, são sete dias da semana e sete chacras. Pular este mesmo número de ondas ajuda a invocar os poderes de Iemanjá, dando forças para vencer os obstáculos do novo ano que virá.
Também do povo africano veio a tradição de usar roupas brancas na virada do ano. E esse costume chegou ao Brasil durante a escravidão e é muito praticado até os dias de hoje. A cor significa paz e purificação. Na África, os devotos também vestem a cor para homenagear a Deusa do Mar com oferendas no ano novo.
Já as uvas trazem histórias do continente europeu. Na Espanha, o costume é de comer 12 uvas à meia noite, sendo um grão para cada batida do relógio. Alguns acreditam que a doçura de cada uva prevê como cada mês será. Se a quinta uva é amarga, março poderá ser um mês difícil. Se a sexta for doce, está tudo certo com o mês de junho. A tradição começou em 1909, quando houve uma grande produção da fruta no país.
A lentilha, tradição muito seguida também por nós brasileiros, é assimilada às moedas. A superstição afirma que saboreá-la no Réveillon é sinônimo de fartura, já que o grão – quando cozido, aumenta de tamanho. E é da lentilha que vamos falar hoje, afinal de contas, essa tradição pegou entre os brasileiros! Além de representar riqueza, são grãos com poucas calorias e muito ricos em nutrientes. 
Estudos apontam que pessoas que comem alimentos de alta fibra, como as lentilhas, têm risco muito reduzido de doenças cardíacas, isso porque os altos níveis de folato e magnésio protegem o coração. Além disso, a lentilha ajuda a estabilizar o açúcar no sangue, é rica em ferro, proteínas, vitaminas do complexo B e ainda ajuda a controlar o colesterol.
Como preparar?
A receita é muito fácil e saborosa, bem parecida com a de feijão. Deixe de molho a lentilha (1 xícara de chá) de um dia para outro. Descarte a água e coloque para cozinhar na panela de pressão com 1 caldo de carne e duas xícaras de chá de água. Cuide com o tempo na pressão para que ela não despedace. Tempere com cebola, alho, azeite, sal e salsinha (a gosto) e sirva.
O segredo, além do preparo, está no modo de servir. Os Chefs do Estúdio Gastronômico Luna Garcia (SP), que fizeram a preparação da foto, apostaram uma caneca de sopa na cor caramelo. A Caneca, fabricada pela MondoCeram Gourmet, é feita de cerâmica e preserva o calor dos alimentos por mais tempo. É uma ideia inovadora de servir a lentilha para comemorar a virada do ano, torcendo muito por dias de mais fartura e saúde! As canecas estão disponíveis em 9 cores e têm capacidade para até 350 ml.

  


Sete dicas para curtir as férias e o verão sem preocupação



Dezembro começou e com ele vêm as férias escolares e o verão, uma combinação perfeita para a meninada curtir os meses de folga e o clima quente. Sinônimo de diversão para eles e vigilância para os pais. Nesta época do ano, o calor intenso pode trazer alguns malefícios para o bem-estar das crianças. De acordo com a dra. Sandra Fernandes, Coordenadora da Emergência Pediátrica do Hospital de Clínicas de Padre Miguel, o número de atendimento das emergências aumenta, principalmente por conta dos casos de viroses sazonais, desidratação ou intoxicação alimentar, por causa da ingestão de comidas contaminadas..
Para evitar que a brincadeira vire um pesadelo, segue uma lista de alguns cuidados que os pais devem tomar com a saúde dos filhos durante o verão e as férias.

1.    Sombra e água fresca
A desidratação é um dos problemas mais comuns no verão entre as crianças. A perda de líquidos e sais minerais do corpo é intensa por meio de suor – principalmente durante a exposição ao sol ou quando os pequenos fazem alguma atividade física –, urina, diarreia ou vômito. O importante é oferecer constantemente líquidos, optar sempre por atividades ao ar livre em locais arejados e com sombra e vestir a meninada com roupas leves e claras.

2.    Aposte no soro caseiro
A desidratação possui as classificações leve, moderada e grave. As primeiras têm como sintomas sede exagerada; boca e pele secas; ausência ou pequena produção de lágrimas; sonolência; fraqueza; cansaço; diminuição da sudorese e, nos bebês, moleira afundada. Diante dessas manifestações, o soro caseiro é um forte aliado. A forma mais grave desse mal está associada com sintomas como queda da pressão arterial, perda da consciência e convulsões. Nesses casos é recomendado procurar a emergência hospitalar mais próxima.

3.    Abuse do filtro solar
Para as crianças é indicado o uso de filtro solar específico para a idade, de preferência os sem cor. É aconselhado passar o filtro 30 minutos antes de se expor aos raios solares. A insolação também é um alerta para os pais. “Ela não ocorre somente pela exposição constante e prolongada ao sol; a irradiação de calor também é muito prejudicial ao bem-estar das crianças, podendo provocar dor de cabeça, náusea, tontura, hipertermia e falta de ar, chegando à perda de consciência”, alerta Glória. Não deixe que seus filhos tomem sol entre 10 horas e 16 horas, pois, além de evitar queimaduras, você previne a insolação.


4.    Xô, coceira!
O calor e a umidade fazem de qualquer ambiente um lugar ideal para o desenvolvimento de fungos, por isso, nesta época do ano, é comum o aparecimento das doenças de pele, como micose e frieira. O contato com a água da piscina ou do mar contaminada pode causar o aparecimento de manchas brancas na pele das crianças ou frieiras entre os dedos, causando coceira e ardor. O cuidado também serve em pracinhas e parques, em que, na areia, pode haver fezes de cães e gatos, que também causam contaminação. Oriente seu filho para que ele fique sempre calçado, não coloque as mãos no chão e as leve à boca e sempre faça uma boa higienização.

5.    Eca, comida estragada!
As comidas vendidas em praias e parques são uma tentação para os olhos das crianças, que não resistem às guloseimas. Mas é importante ficar atento às condições de preparo, armazenamento, refrigeração e data de vencimento desses alimentos. As bactérias se desenvolvem rapidamente no calor excessivo. Evite consumir alimentos com maionese, molhos e frios em lugares não confiáveis. A ingestão de alimento contaminado pode causar intoxicação ou gastroenterite.
Mas não é só a comida que representa perigo, a água também pode prejudicar a saúde do seu filho, por isso, opte por ingerir sempre água mineral e lave bem as garrafas que armazenam o líquido em casa.

6.    Proteção contra mosquitos
O verão é caracterizado pelo forte calor durante o dia e, à tarde, pancadas de chuva. Locais que acumulam água podem se tornar criadouro de mosquitos, entre eles, o da dengue. Dessa forma, tenha em mãos repelente para reforçar a proteção dos pequenos e evite o acúmulo de água em recipientes.

7.    Vacinas 
Para quem vai viajar é importante ficar atento à vacinação. Algumas doses são obrigatórias em alguns estados/países, como é o caso da febre amarela na Região Amazônica, por exemplo, e cada vacina pode variar de acordo com o lugar visitado. Converse com o pediatra do seu filho e passe as férias com as crianças protegidas. 

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