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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Melasma: conheça causas e tratamentos da doença



A Dermatologista Denise Steiner explica as características da doença e aponta as principais formas de tratamento


O melasma é uma mancha acastanhada que aparece geralmente no rosto, mas pode ocorrer com menos frequência nos braços e no colo. É mais comum em mulheres, porém também pode se manifestar em homens. Apesar de ter diversos tratamentos para o controle dos sintomas, o melasma não tem cura.    


Características da mancha:
  • Acastanhada;
  • Sem inflamação;
  • Sem avermelhamento;
  • Pode ou não ter vascularidade.
“Basicamente, é uma mancha castanha que compromete o rosto como uma máscara, que é o que diferencia o melasma das demais manchas”, explica a coordenadora do Departamento Científico da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Denise Steiner. 

Existem inúmeras teorias a respeito do aparecimento de melasma, pois muitos fatores estão implicados no aparecimento destas manchas. “Sem dúvida nenhuma, o que causa o melasma é a produção excessiva de melanina pela célula chamada melanócito, que é uma célula que está localizada na camada basal da epiderme e distribuída por toda nossa pele”, explica a especialista.

O que interessa a respeito do melasma são os estímulos relacionados com o potencial dessa célula de produzir mais melanina. O sol, ou seja, a radiação ultravioleta, é o principal estímulo, mas existem outros como hormonais, o estresse e até alguns tipos de medicações.  

“Trabalhos mais recentes têm apontado a importância dos vasos. Considera-se que na região do melasma haja também uma maior quantidade de vasos e que eles estejam dilatados. Desta forma, há aumento dos fatores de crescimento endoteliais, que são fatores diretamente estimulantes dessa vascularização”, acrescenta a dermatologista. 

Existem estudos mostrando uma grande relação do melasma com o fotoenvelhecimento, ou seja, a pele onde está localizado o melasma também é mais envelhecida e tem mais elastose. Além disso, também pode haver uma correlação do melasma com a atividade dos estrógenos e progesterona, justificando seu aparecimento na gravidez. 

O tratamento do melasma é complexo. São utilizadas substâncias clareadoras, porém as mesmas não devem ser agressivas, para evitar inflamação. O potencial clareador deve existir, porém a pele deve permanecer normal e não vermelha ou inflamada. 

A hidroquinona é cada vez menos utilizada devido ao seu potencial tóxico. Hoje, são utilizadas substâncias como ácido tranexâmico, arbutin, ácido azelaico, vitamina C, retinol, ácido tioglicólico, dando preferência para combinações potencializadoras do clareamento.  

No Congresso do IMCAS 2017 - International Master Course on Aging Science. Os principais tratamentos indicados para o melasma foram: 


* Ácido tranexâmico via oral, sendo usado 250mg 2x ao dia, a glutadiona na dose de 500mg 3x ao dia. A ideia é que esses ativos bloqueiem o estímulo do sol e evitem a maior formação de melanina. 

* O laser Nd Yag Q-switched, com energia baixa e pulso ultrarrápido, destrói o pigmento sem causar queimadura. Este laser é especificamente aprovado para o tratamento do melasma, pois libera pouco calor e agride muito menos a pele. São necessárias 12 sessões, sendo que a pele fica ligeiramente rosada após a aplicação. Ele é feito em todo o rosto, melhorando também olheiras e o tônus da cútis. 

* O microagulhamento da pele, com ou sem associação de medicamento, provoca o aumento de fatores de crescimento, clareando a cútis. A pele fica avermelhada e levemente machucada por 3-4 dias, sendo necessário o uso de bases com filtro solar. Essa técnica também melhora a cútis e são necessárias de 4 a 6 sessões com intervalos mensais. 

O melhor momento para tratar o melasma é após o alto verão. Lembrando que o filtro solar nunca deve ser esquecido, sendo necessária proteção alta (UVA e UVB), bloqueio da radiação com reflexão da luz “filtro físico” e cor com pigmentos como, óxido de ferro, que protegem da luz visível, como lâmpadas e computadores. 

O melasma apesar de não ser grave e nem contagioso, deve ser tratado por um médico especialista. 





Dra. Denise Steiner - médica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da qual foi presidente entre os anos de 2013 e 2014. Atualmente, a dermatologista é Coordenadora Científica da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Dra. Denise Steiner também é especialista em Hansenologia, em Saúde Pública e em Medicina do Trabalho, além de ser Doutora em Dermatologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Também é autora de várias publicações de reconhecimento nacional e internacional, entre elas: “Calvície – Um assunto que não sai da cabeça”, “Beleza sem Mistério” e “Envelhecimento Cutâneo”.




Cor da urina pode revelar problemas de saúde



Além da cor, o aspecto e o odor da urina podem indicar problemas como intoxicação e outro problemas


Já é certo que, mais do que apenas uma excreção humana, a urina pode ser uma forma de saber como anda a saúde de alguém.

Justamente por ser resultado de um processo de filtração de “impurezas” do sangue no sistema urinário, o líquido expelido pelo corpo pode ter características que revelam doenças e anormalidades. “É sempre importante estar atento aos seus hábitos e a cor da sua urina para prevenir complicações”, diz o Dr. Alexandre Crippa, coordenador do Núcleo de Urologia do Hospital Samaritano.

A urina saudável é a amarela clara, com o odor típico, mas não intenso. Uma urina amarelo escuro ou mel pode indicar um quadro de desidratação, enquanto uma que efervesce ou espuma demais, quando persistente, indica excesso de proteínas ou problemas renais.

Existem cores específicas que indicam problemas mais graves. A urina laranja, por exemplo, se for contínua, pode estar ligada a um problema de fígado ou vesícula. “Em caso de urina rosada ou avermelhada, se ela persistir por muito tempo, pode ser sinal de problema na próstata, infecções e até tumores”, afirma o especialista.

Para o diagnóstico de problemas urinários, os exames realizados dependem das possíveis causas da mudança de coloração da urina e dos sintomas que o paciente apresenta. Por exemplo, em casos de urina marrom também são solicitados exames relacionados ao fígado. Em geral, Urina I e Urocultura são os principais exames no diagnóstico de doenças urinárias.

Beber muita água, no mínimo dois litros por dia, é uma medida bastante eficaz para ajudar no funcionamento do sistema urinário e, consequentemente, na boa saúde da urina. “Para uma pessoa adulta, o ideal é que se faça, em média, 1,5 litros de urina por dia”, comenta o médico. Essa quantidade equivale, aproximadamente, a cinco idas ao banheiro no dia para micção. É imprescindível que as pessoas sempre prestem atenção no que elas excretam, e em caso de alteração persistente nas características da urina, buscar um especialista.



Açúcar na lancheira das crianças - Pode ou não pode?



"A principal regra é não tem regra para montar a lancheira", afirma nutricionista


O açúcar faz parte da alimentação. A criança que come de tudo aprende a ter uma relação melhor com a comida, sem exclusão, sem excessos. E a hora de montar a lancheira pode ser um bom momento para os pais ensinarem o equilíbrio. Nesse caso, o ingrediente pode aparecer no lanche, mas muito além do que isso, os responsáveis devem incentivar o consumo diversificado que torne o momento gostoso, ampliando o repertório alimentar dos pequenos.

De acordo com Marcia Daskal, nutricionista e proprietária da Recomendo Assessoria em Nutrição, "falar de açúcar é relacionado àquele de adição. Nas frutas, por exemplo, há o açúcar natural da fruta. Dito isto, o consumo deve ser esporádico e os pais devem determinar. Teve um aniversário e sobrou bolo? Pode mandar um pedaço! A barrinha de cereais, por exemplo, tem açúcar, mas pode ser consumida como parte de um lanche, no qual vai um pedaço de queijo e uma fruta", orienta.

Na hora de montar a lancheira, é importante que os pais priorizem o preparo em casa. Porém, isso não impede de oferecer alimentos industrializados, desde que em poucas quantidades. A nutricionista diz que bebidas, como água de coco, suco de frutas e mate, assim como o iogurte, são opções práticas para a ocasião.

Já o tamanho do lanche varia de criança para criança e de acordo com a fome no dia. Tem aquelas que precisam de um sanduíche e outras que ficam bem com uma fruta. "A principal regra é que não tem regra para montar a lancheira. Existem mil recomendações, mas a fome não costuma ler artigos científicos. Procure alimentos nutritivos e fáceis de comer com a mão. Frutas, mande pequenas e fáceis de morder, como uvas sem caroço, ameixa, banana, maçã, ou já picadas. Se costuma mandar mais de um item, que seja em pequenas quantidades de cada um", diz Marcia.

Ainda de acordo com a especialista, é bom dar preferência para produtos sem adição de açúcar. Assim, é possível controlar mais o consumo do ingrediente com opções que precisam ser adoçadas separadamente. "Mas, às vezes, algo doce pode compor o lanche, como um bombom ou um achocolatado".

Veja outros exemplos de alimentos com açúcar que podem compor a lancheira:

  •     Queijinho tipo petit suisse
  •     Chá mate
  •      Bolo
  •      Iogurte
  •      Cereais matinais (em barrinhas ou em saquinhos)
  •      Geleia que vai no sanduíche
  •      Biscoito integral ou biscoito feito em casa
  •      Granola para comer com iogurte


Como saber se a quantidade de lanche está correta?

É importante os pais estarem atentos do quanto volta do lanche para casa, dando uma boa ideia se deve aumentar ou diminuir a quantidade. Quanto menos se come no café da manhã, maior a chance de a fome aumentar na hora do lanche. 

"Pode ser também que a brincadeira no pátio seja muito mais interessante do que a comida. Nesses casos, você deve mandar coisas fáceis de comer e que forneçam muita energia e nutrientes, como amendoim, castanhas e nozes, frutas secas e sucos. Ovo de codorna, azeitona, macarrão frio (pene ou parafuso), tomate cereja, frutas, biscoito de polvilho, palitos de pepino e cenoura (ou mini cenouras) são opções que fazem sucesso", orienta Marcia. 

A especialista ainda lembra que a lancheira saudável vai ser adequada para a criança se ela tiver o hábito de comer coisas saudáveis em casa. "Procure fazer lanches divertidos e não mande a mesma coisa todos os dias. Equilibrando as porções, tudo acaba sendo viável na lancheira, inclusive coisas com açúcar", finaliza.






Sobre a Campanha Doce Equilíbrio:
A Campanha Doce Equilíbrio, é uma iniciativa do setor sucroenergético e tem como objetivo promover a informação sobre o equilíbrio na alimentação e estilo de vida. Equalizando o debate sobre o açúcar como componente que pode e deve fazer parte de uma vida saudável, a campanha visa o bem-estar da sociedade. Nas plataformas de blog (http://www.campanhadoceequilibrio.com.br/), Facebook (www.facebook.com/campanhadoceequilibrio) e Instagram (http://instagram.com/campanhadoceequilibrio), o público pode acompanhar e participar interativamente dos conteúdos relacionados ao universo do açúcar. O projeto, promovido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), conta ainda com o apoio da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (SIAMIG), do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (SIFAEG), e do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool do Estado da Paraíba (SINDALCOOL).




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