CPFL Energia estima
uma redução da ordem de 0,51% no
consumo de energia elétrica nas nove distribuidoras do Grupo
consumo de energia elétrica nas nove distribuidoras do Grupo
A 44a edição
do horário de verão no Brasil começa a meia-noite de
sábado, dia 18 de outubro, ou seja à zero hora de domingo, dia 19 os
relógios devem ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste,
Centro-Oeste e no Distrito Federal. O horário de verão terá duração de 126
dias, com o término à zero hora do dia 22 de fevereiro de 2015.
O principal objetivo da medida é melhorar o
aproveitamento da luz natural. Com os dias mais longos, é possível reduzir o
consumo de energia elétrica e diminuir a demanda no horário de pico do consumo,
das 18 às 21 horas. Na média, as pessoas chegam em casa a partir das 18 horas,
início da noite. Logo, uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora,
entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais, por exemplo.
No período do horário de verão, as cargas das residências e de iluminação
pública passam a operar após as 19 horas, quando o consumo industrial começa a
cair.
Ao se deslocar o horário oficial em uma
hora, dilui-se por um período maior o momento de entrada em funcionamento
desses equipamentos. Dessa forma, o ganho, além da economia, está em afastar os
riscos de sobrecarga no sistema elétrico no momento que o sistema atinge o seu
pico de carga coincidente.
A CPFL Energia estima uma redução da ordem
de 0,51% no consumo de energia elétrica nas nove distribuidoras que fazem parte
do Grupo. Essa economia de consumo alcançará 108.795 MWh, volume suficiente
para atender uma cidade do porte de Campinas durante 11 dias, Sorocaba durante
18 dias, ou Caxias do Sul por 23 dias. No horário de pico, há expectativa de
uma redução de 3,8% na demanda de energia.
Histórico no Brasil
A medida foi adotada pela primeira vez no
Brasil em 1931, mas de forma consecutiva, o horário de verão acontece há 28
anos. Esta é 44ª edição do horário de verão no Brasil. Os estados que adotam a
medida são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de
Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e
Distrito Federal.
Em 8 de dezembro de 2008, foi assinado pelo
então presidente Luis Inácio Lula da Silva o decreto de número 6.558, que
estabelece os padrões para as futuras horas de verão em parte do território
nacional. Segundo o artigo primeiro do decreto 6.558, fica instituído que a
hora de verão de todos os anos tem início a partir de zero hora do terceiro
domingo do mês de outubro, até a zero hora do terceiro domingo do mês de
fevereiro do ano seguinte. Adiantando-se 60 minutos em relação à hora legal. No
ano que houver coincidência entre o domingo previsto para o término do horário
de verão e o domingo de carnaval, o encerramento se dará no domingo seguinte.
Horário de verão sinaliza economia e qualidade de vida
*Marco Antonio Villela de Abreu, diretor de Operações
da Distribuição, CPFL Energia
O Horário de Verão começa a
meia-noite de sábado, dia 18 de outubro, ou seja à zero hora de domingo os
relógios devem ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste,
Centro-Oeste e Distrito Federal. Essa edição terá 126 dias, terminando no dia
22 de fevereiro de 2015, quando os relógios devem retornar ao horário normal. O
Horário de Verão está incorporado à cultura das regiões Sul, Sudeste,
Centro-Oeste e o brasileiro já se acostumou com essa medida. No Brasil, o
horário de verão foi instituído pela primeira vez em 1931, foi reeditado por
mais dois anos, ficando sem utilização até o ano de 1949. A partir daí,
mais quatro edições foram lançadas. Na década de 60, vigorou por cinco anos
subsequentes – de 1963 a 1968. A sociedade brasileira passou a conviver
rotineiramente com o horário especial a partir de 1985. Com a 44a
edição deste ano, o Brasil registra a 33a aplicação consecutiva da
medida.
A adoção do horário
especial durante o verão atende a necessidade conjuntural de oferta de energia
elétrica, contribuindo para otimização da capacidade de fornecimento do sistema
elétrico do país, e também a expectativa da população que já se conscientizou
que é uma boa oportunidade para investir na melhoria da qualidade de vida. Isso
se deve ao tempo maior de luz natural que propicia mais tempo para atividades
físicas ao ar livre e lazer. A medida tem como objetivo principal a redução da
demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta, que se
estende, normalmente, das 18 às 21 horas. O fato de se adiantar os relógios em
uma hora contribui para poupar o sistema elétrico de riscos desnecessários
como, por exemplo, o de sobrecarga. O ganho mais importante consiste na
diminuição do carregamento de energia nas linhas de transmissão e subestações
no período do dia em que se tem o maior consumo.
É nesse momento que
o sistema atinge o seu pico de carga, ou seja: todos aumentam o consumo de
energia ao mesmo tempo. Nesse período, entra em funcionamento o serviço de
iluminação pública nas cidades, são acionados luminosos comerciais e aumenta o
consumo de energia elétrica nas residências, pela maior utilização de chuveiros
e aparelhos como ar condicionado. Com o Horário de Verão, há um deslocamento
nos horários em que o consumidor faz uso da energia elétrica, pela mudança de
hábitos na população e pela entrada tardia da Iluminação Pública no sistema. Em
vez de acionar os eletrodomésticos em casa, uma parcela substancial da
população opta pelo lazer ao ar livre, porque a iluminação natural perdura por
mais uma hora, sinalizando um aumento na qualidade de vida.
Além desse efeito há ainda, é claro uma benéfica
queda no consumo, ou economia. A CPFL Energia estima uma redução da ordem de
0,51% no consumo de energia elétrica nas nove distribuidoras que fazem parte do
Grupo. Essa economia de consumo alcançará 108.795 MWh, volume suficiente para
atender uma cidade do porte de Campinas durante 11 dias, Sorocaba durante 18
dias, ou Caxias do Sul por 23 dias. No horário de pico, há expectativa de uma
redução de 3,8% na demanda de energia. Adotado em mais de 30 países, o Horário
de Verão já é uma medida aprovada por grande parte da população, consciente de
que, com a alteração de hábitos cotidianos, pode alcançar bons resultados. O
início de mais um período do Horário de Verão deixa a lição de que com pouco
esforço é possível obter mais qualidade de vida e soluções que beneficiam uma
coletividade.