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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Horário de Verão começa à meia noite do dia 18 de outubro




CPFL Energia estima uma redução da ordem de 0,51% no
consumo de energia elétrica nas nove distribuidoras do Grupo

A 44a edição do horário de verão no Brasil começa a meia-noite de sábado, dia 18 de outubro, ou seja à zero hora de domingo, dia 19 os relógios devem ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Distrito Federal. O horário de verão terá duração de 126 dias, com o término à zero hora do dia 22 de fevereiro de 2015.

O principal objetivo da medida é melhorar o aproveitamento da luz natural. Com os dias mais longos, é possível reduzir o consumo de energia elétrica e diminuir a demanda no horário de pico do consumo, das 18 às 21 horas. Na média, as pessoas chegam em casa a partir das 18 horas, início da noite. Logo, uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais, por exemplo. No período do horário de verão, as cargas das residências e de iluminação pública passam a operar após as 19 horas, quando o consumo industrial começa a cair.

Ao se deslocar o horário oficial em uma hora, dilui-se por um período maior o momento de entrada em funcionamento desses equipamentos. Dessa forma, o ganho, além da economia, está em afastar os riscos de sobrecarga no sistema elétrico no momento que o sistema atinge o seu pico de carga coincidente.

A CPFL Energia estima uma redução da ordem de 0,51% no consumo de energia elétrica nas nove distribuidoras que fazem parte do Grupo. Essa economia de consumo alcançará 108.795 MWh, volume suficiente para atender uma cidade do porte de Campinas durante 11 dias, Sorocaba durante 18 dias, ou Caxias do Sul por 23 dias. No horário de pico, há expectativa de uma redução de 3,8% na demanda de energia.

Histórico no Brasil

A medida foi adotada pela primeira vez no Brasil em 1931, mas de forma consecutiva, o horário de verão acontece há 28 anos. Esta é 44ª edição do horário de verão no Brasil. Os estados que adotam a medida são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Em 8 de dezembro de 2008, foi assinado pelo então presidente Luis Inácio Lula da Silva o decreto de número 6.558, que estabelece os padrões para as futuras horas de verão em parte do território nacional. Segundo o artigo primeiro do decreto 6.558, fica instituído que a hora de verão de todos os anos tem início a partir de zero hora do terceiro domingo do mês de outubro, até a zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano seguinte. Adiantando-se 60 minutos em relação à hora legal. No ano que houver coincidência entre o domingo previsto para o término do horário de verão e o domingo de carnaval, o encerramento se dará no domingo seguinte.


Horário de verão sinaliza economia e qualidade de vida

*Marco Antonio Villela de Abreu, diretor de Operações da Distribuição, CPFL Energia
         
O Horário de Verão começa a meia-noite de sábado, dia 18 de outubro, ou seja à zero hora de domingo os relógios devem ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Distrito Federal. Essa edição terá 126 dias, terminando no dia 22 de fevereiro de 2015, quando os relógios devem retornar ao horário normal. O Horário de Verão está incorporado à cultura das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e o brasileiro já se acostumou com essa medida. No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez em 1931, foi reeditado por mais dois anos, ficando sem utilização até o ano de 1949.  A partir daí, mais quatro edições foram lançadas. Na década de 60, vigorou por cinco anos subsequentes – de 1963 a 1968. A sociedade brasileira passou a conviver rotineiramente com o horário especial a partir de 1985. Com a 44a edição deste ano, o Brasil registra a 33a aplicação consecutiva da medida.

A adoção do horário especial durante o verão atende a necessidade conjuntural de oferta de energia elétrica, contribuindo para otimização da capacidade de fornecimento do sistema elétrico do país, e também a expectativa da população que já se conscientizou que é uma boa oportunidade para investir na melhoria da qualidade de vida. Isso se deve ao tempo maior de luz natural que propicia mais tempo para atividades físicas ao ar livre e lazer. A medida tem como objetivo principal a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta, que se estende, normalmente, das 18 às 21 horas. O fato de se adiantar os relógios em uma hora contribui para poupar o sistema elétrico de riscos desnecessários como, por exemplo, o de sobrecarga. O ganho mais importante consiste na diminuição do carregamento de energia nas linhas de transmissão e subestações no período do dia em que se tem o maior consumo.

É nesse momento que o sistema atinge o seu pico de carga, ou seja: todos aumentam o consumo de energia ao mesmo tempo. Nesse período, entra em funcionamento o serviço de iluminação pública nas cidades, são acionados luminosos comerciais e aumenta o consumo de energia elétrica nas residências, pela maior utilização de chuveiros e aparelhos como ar condicionado. Com o Horário de Verão, há um deslocamento nos horários em que o consumidor faz uso da energia elétrica, pela mudança de hábitos na população e pela entrada tardia da Iluminação Pública no sistema. Em vez de acionar os eletrodomésticos em casa, uma parcela substancial da população opta pelo lazer ao ar livre, porque a iluminação natural perdura por mais uma hora, sinalizando um aumento na qualidade de vida.

Além desse efeito há ainda, é claro uma benéfica queda no consumo, ou economia. A CPFL Energia estima uma redução da ordem de 0,51% no consumo de energia elétrica nas nove distribuidoras que fazem parte do Grupo. Essa economia de consumo alcançará 108.795 MWh, volume suficiente para atender uma cidade do porte de Campinas durante 11 dias, Sorocaba durante 18 dias, ou Caxias do Sul por 23 dias. No horário de pico, há expectativa de uma redução de 3,8% na demanda de energia. Adotado em mais de 30 países, o Horário de Verão já é uma medida aprovada por grande parte da população, consciente de que, com a alteração de hábitos cotidianos, pode alcançar bons resultados. O início de mais um período do Horário de Verão deixa a lição de que com pouco esforço é possível obter mais qualidade de vida e soluções que beneficiam uma coletividade.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Evento Adote um Vira-Lata acontece dia 19 de outubro no MorumbiShopping e marca primeiro aniversário da ação

9ª edição traz parceria com a ONG Anjos dos Bichos e patrocínio Pedigree Adotar é tudo de bom®






No próximo domingo, dia 19 de outubro, o evento de adoção de cães vira-lata idealizado pelo MorumbiShopping completa seu primeiro ano de existência e,  em parceria com a ONG Anjos dos Bichos, realizará sua nona edição. A ação, batizada de “Adote um Vira-Lata no MorumbiShopping”, foi criada pelo centro de compras com o objetivo de transformar a vida desses animais e até o momento já promoveu mais de 110 adoções. O evento estará aberto ao público das 11h às 16h no estacionamento do piso G4.
 Os adotantes que quiserem levar um companheiro para casa deverão ter mais de 21 anos, apresentar documento com foto, comprovante de residência e pagar uma taxa simbólica de R$ 50,00 à ONG. Também passarão por uma entrevista com os responsáveis da organização, que irão instruir sobre os cuidados e procedimentos necessários. Todos os cães que participarão do evento estão devidamente castrados, vacinados e vermifugados.
Pela segunda vez consecutiva, a iniciativa terá patrocínio da Pedigree, marca apoiadora da adoção, que contribuirá com a doação de 10 sacos de ração de 20 kg para a ONG Anjos dos Bichos, além de oferecer Kits Pedigree Adotar é tudo de bom® aos adotantes. Os clientes que também abraçam essa causa, mas não podem levar um dos cãezinhos para casa, poderão doar no dia do evento ração, acessórios, produtos e itens variados que serão aproveitados pela ONG para os cuidados dos animais.

Adote um Vira-lata no MorumbiShopping 9ª edição:
19 de outubro, das 11h às 16h
Estacionamento do Piso G4, próximo à Cia Athletica
Como adotar: Ter mais de 21 anos, apresentar RG, CPF, comprovante de residência e pagar uma taxa simbólica de R$ 50,00 (apenas em dinheiro) à ONG.
Av. Roque Petroni Jr., 1089 – São Paulo/SP

Sobre a Anjos dos Bichos:
Anjos dos Bichos é uma organização sem fins lucrativos, cujo objetivo é promover a posse responsável de animais de estimação. A ONG não recebe verbas ou subvenções de qualquer origem ou espécie e seu trabalho é desenvolvido principalmente através das "Feiras de Adoção". Os animais são divulgados em seu site e em outros meios de comunicação. Mais de 3000 animais já tiveram sua vida transformada e agora vivem bons e amorosos lares. Através dessas e de outras atividades, Anjos dos Bichos contribui ativamente para desenvolver uma atitude cidadã de respeito e convivência harmoniosa com o meio ambiente.

Sociedade Bandeirante de Orquídeas celebra estação das flores com mostra gratuita












Os organizadores do evento garantem que o público irá se surpreender com as encantadoras e belas raridades selecionadas

Nos dias 25 e 26 de outubro, o Esporte Clube Banespa ficará mais colorido e perfumado.  A Sociedade Bandeirante de Orquídeas – SBO promoverá, no Salão do antigo boliche, a tradicional Exposição de Orquídeas. A mostra traz cerca de 500 plantas de colecionadores para serem apreciadas.

Segundo a presidente da SBO, Leili Odete Campos Izumida, esta edição irá apresentar orquídeas excepcionais. “Um dos destaques será uma das espécies mais procuradas - a Vanda. Esta planta cresce na vertical e as raízes são aéreas. Algumas podem chegar a ter até quatro metros de altura. Uma joia da natureza”, diz a especialista.

Outro diferencial será a exibição de um orquidário em miniatura. A obra foi feita em porcelana fria e é totalmente artesanal. A réplica fiel mede cerca de 70 X 90 cm. “É impressionante a perfeição, sem dúvida vale a pena conferir. Além disso, este ano teremos uma exposição de gravuras de especialistas em desenhos de orquídeas”, revela Leili.

Durante o evento, os associados podem tirar dúvidas e fornecer dicas de técnicas de cultivo e manutenção de orquídeas. Ainda na exposição, os apreciadores poderão se inspirar e montar em sua casa um cenário semelhante ao da exposição, já que, mudas, plantas floridas e orquídeas serão vendidas a preços acessíveis.

A Exposição de Orquídeas da SBO ficará aberta ao público das 9h às 17h, no sábado e domingo. A entrada é gratuita.

Exposição de Orquídeas SBO – Sociedade Bandeirante de Orquídeas
Fone: 5667-5422
Site: 
http://www.sborquideas.com.br/                                                                                 
Data: 25 e 26 de outubro de 2014 – das 9h às 17h. Entrada Franca
Local: Esporte Clube Banespa                                                                                          
Avenida: Santo Amaro, 5.355- São Paulo                                          
Estacionamento- entrada pela Rua São Sebastião



segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Campanha Mundial da Conscientização da trombose promove mobilização


A cada 37 segundos morre uma pessoa no mundo com tromboembolismo venoso
Pesquisa aponta que brasileiro desconhece os riscos e meios de prevenção da embolia pulmonar e de doenças cardiovasculares que mais vitimam pessoas no mundo

Você sabia que no mundo ocidental, estima-se 840 mil óbitos por ano, ou seja, a cada 37 segundos, uma pessoa morre de tromboembolismo venoso (TEV)? De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são a principal causa prevenível de morte em todo o mundo, levando a óbito mais de 17 milhões de pessoas por ano.

No Brasil, a realidade não é diferente. A Sociedade Brasileira de Cardiologia contabiliza aproximadamente 300 mil óbitos anuais causados por essas enfermidades em território nacional. Entre os problemas cardiovasculares que mais matam estão o ataque cardíaco, o acidente vascular cerebral (AVC) e tromboembolismo venoso (TEV).

Para celebrar o Dia Mundial da Conscientização sobre a Trombose, comemorado pela primeira vez no dia 13 de outubro, a Bayer e cinco sociedades médicas - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACB), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Latino Americana de Hemostasia e Trombose (CLATH), Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH) - uniram-se a esta iniciativa da International Society on Thrombosis and Haemostasis (ISTH) com o objetivo de aumentar o grau de conhecimento da população sobre os riscos da trombose.

Mesmo com os altos índices de mortalidade, grande parte da população desconhece a ameaça oferecida por essas doenças. Segundo pesquisa inédita realizada pela Bayer em 20 países em cinco continentes, foi constatado que apenas 4% dos brasileiros entrevistados consideram os coágulos sanguíneos como a maior ameaça à vida. Para mais da metade da população nacional (53%), os acidentes de trânsito, seguidos pela AIDS (18%), são os fatores mais alarmantes. A falta de conhecimento sobre o tema fica evidente quando 51% dos brasileiros afirmam não estarem cientes do risco fatal de uma trombose não tratada.

"Acredito que um esforço global combinado é capaz de gerar conscientização na população e, assim, promover mudanças efetivas na redução do número de casos não diagnosticados e na implantação de processos preventivos para melhorar a saúde dos pacientes de trombose no mundo inteiro”, afirma Dr. João Carlos Guerra, hematologista e vice-presidente do Grupo Cooperativo Latino Americano de Hemostasia e Trombose (CLAHT). “A informação sobre os primeiros sintomas pode reduzir os casos e a evolução da doença. Inchaços, dores, calor e rigidez da panturrilha já denunciam um primeiro quadro da enfermidade”, completa.

A data irá elevar a conscientização sobre todas as formas de trombose, no entanto, o foco principal desse ano será o tromboembolismo venoso (TEV) – a causa prevenível de óbito hospitalar mais comum. O TEV, que inclui duas doenças – trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP) – mata mais pessoas anualmente na União Europeia do que a AIDS, câncer de mama, câncer de próstata e acidentes automobilísticos juntos, segundo dados do International Society on Thrombosis and Haemostasis (ISTH), idealizadora dessa campanha.

“Fatores como a hereditariedade, obesidade, sedentarismo, idade e vida estressante colaboram fortemente para aumentar os riscos de formação de um coágulo nas veias profundas, principalmente das pernas. A obstrução de veias, causada pela formação de um coágulo, é chamada de trombose venosa profunda (TVP). A complicação mais grave da trombose venosa profunda é o tromboembolismo venoso (TEV) e, ainda mais perigoso, é a embolia pulmonar, que ocorre quando o trombo se desprende do vaso sanguíneo e se aloja no pulmão, bloqueando o fluxo sanguíneo.. Muitas vezes, este problema é fatal”, alerta Dr. Pedro Kolmos, angiologista e cirurgião vascular, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). “O tratamento mais comum é feito com os fármacos anticoagulantes, que detêm tanto a formação de trombos nos vasos sanguíneos como o crescimento dos já existentes, mas não podem dissolver os já formados”, esclarece o médico. 

Quando o assunto é o tromboembolismo venoso, mais da metade dos brasileiros (65%) já ouviu falar de Embolia Pulmonar (EP), no entanto, apenas 17% conhece a Trombose Venosa Profunda (TVP). Sobre os fatores de risco, 63% consideram o tabagismo a principal causa, seguido de excesso de peso (55%) e sedentarismo (52%).

Anderson Varejão, atleta da seleção brasileira de basquete e da NBA, principal liga de basquete profissional dos EUA, foi um acometido por uma embolia pulmonar diagnosticada dias após uma cirurgia na perna. “Foi um susto muito grande, nem mesmo um atleta está livre de problemas de saúde, por isso, é preciso estar atento. Fui alertado por médicos sobre a gravidade da doença, inclusive, do risco de morte. Por sorte, o coágulo encontrado no meu pulmão foi descoberto rapidamente, o que impossibilitou a evolução do quadro para um estágio mais crítico”, revela o atleta. “A prevenção e acompanhamento médico constante são fundamentais para o sucesso do tratamento. Por isso, iniciativas como o Dia Mundial de Conscientização sobre a Trombose são tão importantes, para que a população conheça mais sobre os riscos da trombose, muitas vezes silenciosa e fatal, e possam fazer a prevenção de maneira adequada", conclui Varejão.

Por que dia 13 de Outubro?
A data foi escolhida para marcar o aniversário de Rudolf Virchow, médico alemão que, pela primeira vez, criou o termo "trombose" e foi autor de muitos trabalhos que promoveram a compreensão da doença.

Conheça o site Dia Mundial da Trombose
Também foi criado um site em português com informações sobre a doença www.diamundialdatrombose..com.br  

Imposto Único na campanha presidencial





Em debates com os candidatos à Presidência da República, o Imposto Único foi lembrado como projeto viável para a reforma tributária no Brasil. Foi citado como proposta capaz de desburocratizar a atual estrutura fiscal do país, de elevar a competitividade da produção nacional e de reduzir preços.
A primeira ocorrência se deu durante o debate na TV Bandeirantes, quando  Eduardo Jorge (PV) expôs que a proposta pode simplificar o caótico sistema de impostos brasileiro. Para o candidato, é preciso começar a reforma tributária votando o Imposto Único para acabar com o “labirinto de impostos em que o brasileiro vive”.
No último debate antes das eleições, na TV Globo, novamente Eduardo Jorge citou o Imposto Único como projeto de seu plano de governo para combater o Custo Brasil. Completou dizendo a proposta irá reduzir o preço dos alimentos em 10%.
Em uma disputa eleitoral em que pouco se falou de reforma tributária, a colocação do então candidato do PV foi extremamente oportuna. O tema vem sendo protelado há vinte anos e nesse período a estrutura de tributos se tornou cada vez mais crítica, representando hoje um dos fatores mais relevantes para o comprometimento da competitividade da produção doméstica brasileira. O país tem o pior sistema de impostos do mundo, conforme levantamento do Fórum Econômico Mundial.
O Imposto Único representa um novo paradigma tributário para o Brasil. É um projeto que já pode ser discutido no Congresso. A PEC 474/01 foi aprovada em dezembro de 2002 por uma Comissão Especial de Reforma Tributária criada pelo então presidente da Câmara dos Deputados, Aécio Neves, que na ocasião se mostrou simpatizante da ideia. Todos os 35 parlamentares que analisaram o projeto foram favoráveis a ele por conta de seu impacto sobre a economia e os contribuintes.
Em termos de efeito sobre a atual estrutura de impostos, o Imposto Único é a saída para simplificar o complexo sistema fiscal do país, para reduzir custos de produção e para impor menor ônus tributário para a classe média. O projeto eleva a competitividade das empresas no país, aumenta o poder aquisitivo dos consumidores e expande a renda disponível do trabalhador.
Em relação ao impacto sobre os preços, a proposta pode reduzi-los, por exemplo, em mais de 10% no caso dos alimentos e de serviços médicos e em cerca de 16% em itens de vestuário e eletrônicos. O Imposto Único teria impacto positivo também sobre os salários. Um salário mensal de R$ 5 mil, por exemplo, poderia economizar no ano mais de R$ 1,6 mil. Em relação aos benefícios para o mercado de trabalho e o setor produtivo, o projeto pode reduzir o ônus sobre a folha de salários das empresas em 76%.
O Imposto Único é um ideal que pode ser alcançado de forma paulatina. Poderia ser implantado em etapas, iniciando pela substituição de tributos como a Cofins ou o INSS sobre a folha de pagamentos das empresas. A mudança gradual envolveria por último os tributos estaduais e municipais.
Quem quer que seja o próximo presidente terá que retomar a reforma tributária. Projetos estarão em debate e o Imposto Único será um deles.



Marcos Cintra - doutor em Economia pela Universidade Harvard (EUA) e professor titular de Economia na FGV (Fundação Getulio Vargas). Foi deputado federal (1999-2003) e autor do projeto do Imposto único. É Subsecretário de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo. www.facebook.com/marcoscintraalbuquerque

A importância de comparecer à urna




Vivenciamos neste pleito eleitoral um fenômeno que vem crescendo a cada eleição. Desde 1988, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral e amplamente divulgado pelos meios de comunicação, nunca houve tamanha abstenção de eleitores no comparecimento as urnas. Cerca de 27,6 milhões de pessoas deixaram de votar no último dia 5 de outubro.
Se somarmos a isso os votos nulos e brancos teremos o significativo número de 38,7 milhões de pessoas que deixaram de escolher um candidato. O número acima salta aos olhos por uma simples comparação: caso estes eleitores tivessem votado em algum candidato eles teriam o levado ao segundo turno da eleição presidencial ou, se apenas os que se abstiveram de comparecer as urnas tivessem apoiado os candidatos Aécio ou Dilma, a eleição estaria definida no primeiro turno.
Importante se faz, para esclarecimento do leitor, a distinção entre votos brancos, nulos e abstenção. Os primeiros são aqueles que o eleitor digita na urna como branco, ou seja, são manifestações de conformismo, como se o leitor concordasse com a vitória de qualquer candidato. O segundo caso - o nulo - é interpretado como insatisfação total e absoluta, em que o eleitor deixa claro que nenhum partido, candidato ou coligação estão aptos para representá-lo, seja no legislativo ou executivo. Já a abstenção proposital, a meu ver, é o descaso com futuro do país, a falta de comprometimento com o destino do Brasil, daí, inclusive, a obrigatoriedade do voto, pois o que esta em jogo, o direito tutelado é o destino da nação.
Os votos nulos e brancos, ao contrário do que alguns possam crer, não interferem no resultado da eleição, pois somente são computados os votos válidos, mas, estes não deixam de ser uma manifestação do eleitor de conformismo ou de insatisfação, como dito acima.
Já a abstenção injustificada, apesar de não influenciar no pleito eleitoral, demonstra o descaso, o acovardamento e, até mesmo, o exercício da incivilidade perante nosso próprio futuro e destino.
Lutamos mais de vinte anos pelo fim da ditadura e o restabelecimento do Estado Democrático de Direito, mas esta luta deve ser perseguida, dia a dia, por todos os concidadãospara sua consolidação eterna. Não adianta reclamarmos da corrupção, dos desmandos governamentais, do sistema de saúde, segurança, do maldito fator previdenciário para aposentadoria... Enfim, não adianta demonstrar uma série de indignações se acovardarmos e não exercermos nossa mínima parte que é o voto.
Costumo dizer que o dia da eleição é o maior espetáculo da democracia. Observemos nossos candidatos, vejamos quais suas propostas e o que cada um deles tem a oferecer ao país. Estudemos seu passado para saber como comportarão no futuro, vejamos suas experiências políticas e de administração pública e, aí, podemos exercer nosso voto com espírito de civilidade e cidadania.
Bady Curi Neto 
Fonte: Naves Coelho

Horário de Verão começa à meia noite do dia 18 de outubro




Na reta final das eleições gerais deste ano para a Presidência da República, governos estaduais, Senado Federal, Câmara dos Deputados e assembleias legislativas, muito pouco se tem abordado um dos principais fatores capazes de impulsionar o desenvolvimento brasileiro: a qualidade da educação. Nos debates e declarações dos candidatos, todos os tipos de problemas, acusações e escândalos são levantados, mas nada se fala de concreto sobre as ações que os programas de governo preveem para melhorar a situação do ensino no País.
A União tem plenas condições de contribuir para o avanço da qualidade das escolas públicas, embora a responsabilidade constitucional pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e o Médio seja de prefeituras e estados. No entanto, o Governo Federal e as demais unidades federativas não têm dado ao setor atenção proporcional à sua efetiva importância para a formação de uma sociedade mais justa e igualitária.
As avaliações, inclusive de organismos governamentais, demonstram esse descompasso. Um exemplo: de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), indicador geral do desempenho dos alunos nas redes privada e pública, divulgado pelo Ministério da Educação no início de setembro, o Brasil ficou abaixo da meta projetada no ciclo final do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e no Ensino Médio. Essa performance dos estudantes é muito preocupante e mostra que não estamos avançando.
O nosso grande desafio, portanto, continua sendo melhorar a qualidade do Ensino Básico em todo o País e evitar um dos mais graves problemas que atingem o setor: a evasão escolar. De acordo com os mais atualizados dados, em 2012 a taxa de abandono atingiu 24,3%. O índice torna-se ainda mais alarmante quando comparado aos de nações vizinhas, como Chile (2,6%), Argentina (6,2%) e Uruguai (4,8%). Um a cada quatro alunos que inicia o Ensino Fundamental no Brasil abandona a escola antes de completar a última série. É o que indica o último relatório sobre o tema do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
Nesse sentido, uma das providências importantes é reduzir os impostos incidentes sobre os materiais escolares. O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) divulgou que esses artigos são taxados em até 47%, como no caso das canetas. Itens como apontador e a borracha escolar têm alíquota de 43%; caderno universitário e lápis, 35%. 
Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) estabelece o fim dos impostos sobre os materiais escolares. Trata-se da PEC 24/2014, apresentada pelo senador Alfredo Nascimento. Sua aprovação seria uma solução imediata para a redução da elevadíssima carga tributária sobre material escolar existente no País e uma forma de demonstrar que nossos parlamentares e governantes realmente levam a sério o tema da educação.
Por todas essas razões, a  Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE) encaminhou aos candidatos à Presidência da República e a cargos do Legislativo, reivindicação de apoio à aprovação da PEC. É inadmissível que, em um país onde os políticos repetem-se na afirmação de que o ensino é prioridade, convivamos com a elevada carga tributária sobre o material escolar.
Já é hora de os governantes, parlamentares e os candidatos à presidência e aos governos estaduais prestarem mais atenção e focarem seus esforços em resolver esse problema tão grave. Ou alguém duvida que a precariedade da educação pública é um dos obstáculos ao nosso progresso socioeconômico?

Rubens Passos - presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE).

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