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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Adiantar o valor da restituição é possível e pode ser alternativa para quitar dívidas




Especialista da Fradema comenta sobre as vantagens e desvantagens de se adiantar o pagamento através das instituições financeiras
Com o fim do prazo de entrega das declarações do Imposto de Renda, muitos contribuintes aguardam ansiosos pelo valor a ser restituído. De acordo com a Receita Federal, os pagamentos, que serão divididos mensalmente em sete lotes, começam a ser depositados na conta dos beneficiários a partir do dia 15 de junho.
Para muitos contribuintes, o valor a ser pago da restituição, pode significar quitar contas pendentes e livrar-se de uma inadimplência, porém, de acordo com o economista e especialista em  tributos o Dr. Francisco Arrighi, é preciso ter muita cautela, estar atento aos juros e colocar na ponta do lápis todos os prós e contras de se adiantar o valor.
Como os primeiros contribuintes a receberem o valor da restituição são os que a entregaram antecipadamente, adiantar este valor através de uma instituição financeira pode ser a saída para aqueles contribuintes que deixaram para acertar as contas com o Leão de última hora, e agora contam com o valor a ser restituído para saldar alguma dívida.
Ainda de acordo com o especialista Francisco Arrighi, o adiantamento do dinheiro da restituição está sujeito, em média, a juros de 2% a 4%, portanto, se os juros de uma dívida ultrapassar esta porcentagem, o adiantamento será uma boa opção. Este adiantamento também é muito utilizado para quitar saldos de cartões de credito e contas especiais em bancos, onde os juros ultrapassam 9% ao mês. “Neste específico caso, haverá um enorme ganho por parte do contribuinte”, finaliza o Dr. Arrighi.

Fradema Consultores Tributários - www.fradema.com.br | fradema@fradema.com.br

Cuidados simples evitam a cegueira em bebês





Gestantes desconhecem o teste do olhinho e que os cuidados com a visão começam na gravidez.
Os primeiros cuidados com a visão, sem nenhum exagero, devem começar na gestação. De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, doenças contraídas pela mãe durante a gravidez, como por exemplo  a toxoplasmose desencadeada por verduras mal lavadas, rubéola e sífilis, respondem por 38% dos casos de catarata congênita, maior causa de cegueira infantil.
Primeiro exame deve acontece na maternidade
Muitas gestantes desconhecem o teste do olhinho, exame que deve ser realizado na maternidade, logo após o parto. Embora essencial para garantir a visão por toda a vida, só é obrigatório em 11 estados. Desde 2007 tramita no senado projeto de lei para tornar este exame obrigatório em todo o país. No dia 13 de abril deste ano foi encaminhado ao relator da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do senado. A expectativa é que se torne obrigatório.
Queiroz Neto explica que o teste do olhinho é rápido e feito com um aparelho barato, o oftalmoscópio, espécie de lanterna. Ele diz que a luz deste equipamento é direcionada na pupila do bebe. Se a luz for contínua indica saúde ocular. Se for descontínua pode sinalizar má formação ocular, opacidade na córnea e uma ou mais doenças congênitas que respondem pela maioria dos casos cegueira infantil. As principais são:
Catarata que precisa ser operada o quanto antes para não comprometer o desenvolvimento da visão.
Glaucoma que também pode ser decorrente de traumatismo da cirurgia de catarata
Retinoblastoma, tumor ocular maligno que precisa ser retirado com urgência por colocar a vida da criança em risco.
Influência das doenças sistêmicas
Queiroz Neto alerta que em recém-nascidos  febre, manchas vermelhas no corpo, coriza, e conjuntivite podem estar relacionadas a doenças sistêmicas  que indicam necessidade de consultar um oftalmologista. Isso porque, no bebê doenças com estes sintomas  como a rubéola, sarampo e meningite  podem prejudicar a visão definitivamente.
Sinais oculares no bebê
O médico destaca que no recém-nascido a falta de interesse pelo ambiente e  pessoas, o lacrimejamento constante, a fotofobia (sensibilidade à luz), olhos com secreção, vermelhos, acinzentados ou opacos indicam urgência em consultar um oftalmologista.

Não é apenas no alicate de cutícula que mora o perigo




Palito de unha, empurrador de cutícula, lixa de pé e de mão podem ser transmissores de doenças de pele. Esterilizar e trocar periodicamente estes itens é fundamental para garantir a saúde
O uso de autoclaves, comum nos salões de beleza de todo o país, é essencial para garantir a esterilização de itens de manicure em inox, como alicates, palitos e empurradores de cutícula e evitar a transmissão de doenças de pele e infecções.
Apesar de todos os cuidados dos salões de beleza, alguns itens como as lixas de unha e de pé, além de palitos de madeira, que não são esterilizáveis, o ideal é que sejam substituídos a cada uso, ou seja, devem ser descartáveis. Isto porque estes produtos têm a facilidade de acumular fungos e outras bactérias que podem ocasionar em problemas de pele, como exemplo a micose.
Mesmo com todas as medidas de higienização, muitas mulheres preferem levar seus próprios kits profissionais para a manicure, desde o alicate até as lixas. Esta é uma medida cada vez mais comum. Entretanto, mesmo quem tem este hábito deve ter atenção para a limpeza dos itens em casa.
A dúvida que fica é: como fazer a higiene correta mesmo não dispondo dos recursos que os salões têm? Todos os itens precisam de uma limpeza periódica para manter a segurança na hora do uso. Uma solução para os itens em aço inox é lavar com água corrente e sabão antes de passar o álcool 70, e depois enxugar bem. Para os objetos de plástico o procedimento é mesmo.
Lixas de mão e pé e palito, quando de madeira e de uso pessoal, precisam ser trocados de dois em dois meses. Isto porque eles podem acumular fungos e bactérias, principalmente se armazenados úmidos. Estes fungos são os grandes responsáveis por micoses e outras doenças de pele.
Vale lembrar que na grande maioria dos salões de beleza há equipamentos próprios para esterilização, principalmente para os alicates de cutícula e unha, e os profissionais sabem da importância de realizarem este procedimento a cada troca de clientes.
Independente de levar o kit de manicure ou usar os materiais dos profissionais é importante manter todos os produtos limpos e bem guardados, assim além cuidar da sua rotina de beleza, você estará cuidando da sua saúde.

Amanda Amar - Analista de Marketing da Belliz Company

Cérebro humano é programado para odiar dietas





Se você luta contra o peso e mais ainda contra a antipatia às dietas hipocalóricas, tranquilize-se: isso está no seu DNA
Ao menos é o que sugere uma pesquisa realizada por cientistas americanos no Campus de Pesquisa Janelia Farm, do Instituto Médico Howard Hughes, que afirma categoricamente que o cérebro dos seres humanos foi programado para odiar dietas.
Segundo os pesquisadores, as células do cérebro sensíveis à fome, conhecidas como neurônios AGRP, são as responsáveis pelo horror à dieta.
Experiências mostraram que estes neurônios são responsáveis pelas sensações desagradáveis associadas à fome, que tornam os petiscos irresistíveis.
Segundo o líder do grupo de pesquisa, Scott Sternson, as emoções negativas associadas à fome podem transformar a dieta e a perda de peso em uma tarefa muito difícil, e a explicação pode estar nestes neurônios.
Isso porque evoluímos em condições adversas para encontrar alimentos, essa missão era árdua e apesar de hoje nossa fome ser apenas inconveniente, é nada mais do que um sinal de que nosso cérebro se mantém primitivo.
Para os primeiros humanos - e para animais selvagens - a busca por alimentos e água podia significar a entrada em um ambiente arriscado, algo que só poderia acontecer se o humano ou animal recebesse um estímulo. "Suspeitamos que estes neurônios estão impondo um custo por você não lidar com suas necessidades fisiológicas (como a fome)", afirmou Sternson. 
Os neurônios AGRP não levam um animal diretamente a comer, mas ensinam o animal a responder a pistas sensoriais que sinalizam a presença de comida no ambiente.
"Acreditamos que estes neurônios são um sistema motivacional muito antigo que obrigam o animal a satisfazer suas necessidades fisiológicas", afirmou Sternson.
A equipe do cientista americano também demonstrou que existe um grupo diferente de neurônios especializado em gerar sensações desagradáveis de sede. As descobertas foram publicadas na revista especializada Nature. 
Por quê?
A fome afeta quase toda célula do corpo e vários tipos de neurônios são dedicados a fazer com que um animal se alimente quando seus níveis de energia estiverem baixos.
Mas, segundo Sternson, até agora, o que os cientistas sabiam sobre estes neurônios não combinava totalmente com que todo mundo já sabia: fome é desagradável.
"Havia uma previsão anterior de que haveria neurônios que fazem você se sentir mal quando está com fome ou sede. Isto faz sentido de um ponto de vista intuitivo, mas todos os neurônios analisados pareciam ter o efeito oposto", afirmou o cientista.
Em estudos anteriores, os pesquisadores descobriram que os neurônios que promovem a alimentação o faziam aumentando os sentimentos positivos associados à comida. Em outras palavras: fome faz a comida ter um gosto melhor. 
Alguns cientistas começaram a suspeitar de que a ideia sobre um sinal negativo no cérebro motivando a fome poderia estar errada.
Mas o conhecimento deles sobre o sistema era incompleto. Os neurônios AGRP, localizados em uma área do cérebro conhecida como hipotálamo, estavam claramente envolvidos nos comportamentos de alimentação.
Quando falta energia no corpo, os neurônios AGRP ficam ativos e, quando estes neurônios estão ativos, os animais se alimentam. Mas ninguém tinha investigado a estratégia destes neurônios para gerar esta motivação.
Os pesquisadores então tentaram descobrir como isto funciona a partir de uma série de experimentos comportamentais. No primeiro experimento, os cientistas ofereceram a camundongos bem alimentados dois tipos de gel com sabor, um de morango e outro de laranja.
Nenhum gel continha nutrientes, mas os camundongos experimentaram os dois. Então os cientistas manipularam os sinais de fome nos cérebros dos animais ao ligar os neurônios AGRP enquanto eles comiam um dos dois sabores. Em testes seguintes, os animais evitaram o sabor associado com o sinal falso de fome.
Em outra experiência, os cientistas desligaram os neurônios AGRP enquanto os animais famintos consumiam um sabor em particular. Os animais desenvolveram a preferência pelo sabor que levou à desativação dos neurônios AGRP, sugerindo que eles foram motivados pelo desligamento do sinal desagradável enviado pelas células.
Os cientistas também observaram em outras experiências que os camundongos também aprenderam a procurar lugares onde os neurônios AGRP tinham sido silenciados e evitar os lugares onde estavam quando estes neurônios estavam ativos.
Eles também usaram um microscópio minúsculo para examinar dentro dos cérebros dos camundongos famintos e monitorar a atividade dos neurônios AGRP.
Como esperado, as células ficaram ativas até que os camundongos encontrassem comida. O surpreendente, segundo Sternson, é que os camundongos não tinham necessariamente que comer para aquietar os neurônios. Assim que o animal via o alimento, ou mesmo recebesse um sinal de que iria se alimentar, a atividade destes neurônios parava. E a atividade permanecia baixa enquanto o animal estava comendo.
Os cientistas também fizeram experiências relacionadas à sede, manipulando neurônios ligados a esta sensação, encontrados em uma região do cérebro conhecida como órgão subfornical.
E o comportamento dos camundongos foi parecido: eles evitavam lugares onde estes neurônios estavam ativos indicando que as células geravam uma sensação negativa. E, novamente, as descobertas correspondiam às experiências comuns. "Há uma qualidade motivacional parecida entre a fome e a sede. Você quer que as duas acabem", disse Sternson.

Fonte: Consumidor Moderno

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